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Blog by Dani
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quinta-feira, 29 de maio de 2003
Tem um blog que acompanho há muito tempo, o blog da Bia . É um blog que freqüemente muda de layout [por isso, talvez, é que o link para o blog dela, aí ao lado, ainda esteja com o layout antigo] mas sempre mantém um mesmo estilo: um blog confessional, de narrativas de sua vida particular, seus vai-e-vens, seus encontros e desencontros. A diferença é que ela faz isso de uma forma ardente, deliciosa, cativante. Realmente acho apaixonante a forma sincera, tranqüila e sempre serena como ela descreve suas aventuras e desventuras, seus anseios e frustrações, seus gostos e desgostos. Sei que isso pode não passar de uma opinião pessoal, mas vejam esse post recente, do dia 27 de maio:
Lembro que eu tinha uma amiga.. eu admirava ela, a mãe dela, o pai dela, a família dela.. e por isso eu sempre me sentia um lixo perto dela.. me sentia pobre, desbocada, sem família.. Mas fazia de tudo pra ser como ela.. Numa briga de criança, lembro dela ter dito que minha casa era fedida, que a mãe dela dizia que eu ensinava ela a falar palavrão e que minha mãe não ligava pra mim.. Depois fizemos as pazes, continuamos amigas etc. Mas eu nunca esqueci disso, e juro como sinto um nó na garganta agora, ao lembrar. Que pessoa linda a Bia, não? Se eu fosse você eu iria lá ler o post de hoje. Mas como eu sou eu mesmo, já li :)
quarta-feira, 28 de maio de 2003
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Para Liana Depois, pensei: Até que sou uma pessoa de sorte. Imagine se a frase dela fosse "Nossa! como é bonito esse seu carro, Kali!" Não teria perigo. Meu carro não é bonito.
terça-feira, 27 de maio de 2003
Hoje estou de saída novamente. Porém, um pouco mais inspirado que ontem. E quando estamos inspirados, talvez a gente consiga fazer poesia até de um pedaço de pau. Vamos ver.
Então vem a inspiração,
Uhu!
segunda-feira, 26 de maio de 2003
Ela: Você faz Direito?
(É que estou de saída e sem nenhuma inspiração)
"As mulheres são mais simples do que os homens pensam." Eu não acreditaria muito nessa frase se ela não houvesse sido dita por uma mulher em que eu acredito muito. Talvez as mulheres sejam realmente simples, mas a arte da dissimulação, que elas dominam tão bem, confundem completamente os homens. Fazem-nos perder até o rumo de casa. Ouvi a frase quando eu falava sobre Kim Novak (como a mulher pode ser simples e tão deslumbrante ao mesmo tempo, alguém poderia dizer?) , após assistir Vertigo (Um Corpo que Cai), de Hitchtcock. Eu explicava que ela se casou com um veterinário e cuidava de lhamas e cavalos num rancho, na Califórnia. Simples assim.
sexta-feira, 23 de maio de 2003
A alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo.
Apesar de muito batida, acho genial essa frase. Quem teria sido a pessoa iluminada que a cunhou? Seu nome deve estar perdido nas brumas do tempo. Pra mim, ela genial, revolucionária, cheia de poesia. Há nela mais sabedoria do que nos livros de filosofia de uma livraria que tem aqui perto de casa.
É o que eu penso.
Quem não concordar, pode rir à vontade. Eu deixo :)
quinta-feira, 22 de maio de 2003
Essa poesia-fábula eu fiz em sala de aula. A "musa" inspiradora? O egocêntrico professor de Direito Processual Civil. Embora espaçosa, a sala não é grande o bastante: caberia mais alunos se o ego do professor não ocupasse praticamente todo o espaço útil dela.
Era uma vez uma abelhinha toda prosa.
E quando seu pai ficava possesso,
Até que num belo dia, um urso faminto
O desespero foi geral!
E ao verem a abelhinha indômita
Ao que ela respondia,
quarta-feira, 21 de maio de 2003
É o que aconteceu agora há pouco, quando eu entrei no Dolore d´Amore, da Alessandra:
...
(Alessandra Siedschlag - 20.05.03)
PS: (atualização) Como revisora, não podia mesmo ter escrito a palavra "doem" com acento. Mas enfim, não vou mudar. Ficou bonito. Não estou vendo o acento como acento, mas como espinho. (*) A forma da Ale grafar.
terça-feira, 20 de maio de 2003
E como eu passei agora há pouco no Bavardage, da Nanda, e como ela ouvia mil vezes uma canção, e como eu deixei um poema nos comments, e como eu gostei do poema, e como...
Bem, eu resolvi mostrá-lo aqui. Espero que ela, vocês e todo mundo também gostem. Gostem, tá?
Vou fazer um poeminha pra você,
O poeminha poderá ser assim:
Você ouvindo uma canção Tá, é simplizim, mas danado de bunitim, não?
segunda-feira, 19 de maio de 2003
Vocês querem ouvir um caipira autêntico contando prosa? então clica. Especialmente a conversa A namorada.
sexta-feira, 16 de maio de 2003
Já coloquei essa imagem aqui uma vez. Como ela está sendo muito procurada (não sei por quê), coloco-a de novo. Engraçadim os bichim, não? Não reparem. Eles são mesmo muito curiosos, e ao mesmo tempo espantados.
![]() E para não perder o bom hábito da poesia, vejam esse poema de Neruda. Como ele encheu de lirismo o adormecer de uma mulher aos olhos de quem a ama! LXXXI
A bela surpresa de que Cris fala nos comentários do post anterior refere-se ao seguinte:
Visitei ontem o blog Essencial, dela, pela primeira vez, acredito. E lá pelas tantas leio esse post:
Dia desses na casa da minha mãe, fiquei um bom tempo abrindo armários e garimpando passado para trazer pra minha casa.
QUARTO MINGUANTE Confesso que achei legal, muito legal, esse poema. Mesmo que meus poemas não agradem, sempre haverá ao menos uma pessoa que se emocionará com eles. E sempre a primeira que o lê: eu.
quinta-feira, 15 de maio de 2003
Aí eu entro no blog da INSANA e, de repente, não mais que de repente, Carolina nos lembra que hoje tem eclipse da lua. Assim:
FAÇAM O FAVOR DE NAO PERDER ISSO!
Na verdade a Lua é mais q isso...
a unica coisa q eu tenho q fazer é respirar..
E fiz um poema.
A lua é dos insanos,
Mas a lua é dos insanos Muito lindim, não?
quarta-feira, 14 de maio de 2003
Vamos ver se consigo fazer um poema em cinco minutos, sem inspiração.
Não sei o que escrever...
Não...
Então, em você não mais pensarei. Não, não consegui. Gastei o dobro de tempo.
O texto abaixo eu peguei no Bavardage, da Fernanda. Brilhante essa menina. Vai ser psicóloga. Já disse que não vai dar certo. Quem se consultar com ela vai ficar doido pra voltar :)
O texto é do seu xará Fernando Pessoa. Para mim, é epicurismo puro. Independente disso, é muito lindo.
Ah, nao é verdade que a vida seja dolorosa, ou que seja doloroso
pensar na vida. O que é verdade é que a nossa dor só é séria e grave
quando a fingimos tal. Se formos naturais, ela passará assim como
veio, esbater-se-á assim como cresceu. Tudo é nada, e a nossa dor
nele.
Escrevo isto sob a opressao de um tédio que parece nao caber em mim,
ou precisar de mais que da minha alma para ter onde estar; de uma
opressao de todos e de tudo que me estrangula e desvaira; de um
sentimento físico da incompreensao alheia que me perturba e esmaga.
Mas ergo a cabeça para o céu azul alheio, expondo a face ao vento
inconscientemente fresco, baixo as palpebras depois de ter visto,
esqueço a face depois de ter sentido. Nao fico melhor, mas fico
diferente. Ver-me liberta-me de mim. Quase sorrio, nao porque me
compreenda, mas porque, tendo-me tornado outro, me deixei de poder
compreender. No alto do céu, como um nada visível, uma nuvem
pequeníssima é um esquecimento branco do universo inteiro."
Um possível diálogo numa sala de aula:
Professor: Apresentem-se e digam o que pretendem com o curso de Direito.
Aluno: Kali. Ainda não sei ao certo. Isso não me preocupa. Quando receber o diploma verei o que a vida me reserva. De qualquer forma, uma utilidade o diploma terá: como eu vivo num país de clima tropical, quente e úmido, pelo menos servirá para abanar meu rosto. Isso me gratifica. Quem não se contenta com pouco, não se contenta com nada. Além de tudo, passar todos esses anos ao lado de pessoas maravilhosas como essas que me cercam agora nesta sala e que serão futuros magistrados, advogados e promotores, por sí só recompensa o esforço. Não posso, em nome de um objetivo futuro sacrificar a magia do momento. Se eu perder o olhar no horizonte, perco também a chance de admirar as flores mais próximas. Elas são efêmeras, não podem esperar. Se eu não viver o momento que passa, não o viverei mais.
Acho que é isso.
Mas acontece que mais tarde uma linda colega me chamava insistentemente. "Kali! Kali! Kali!". E eu sem responder, absorto, ouvindo o professor falar.
Ir à escola pra ficar prestando atenção na aula! Isso contraria os meus princípios :)
segunda-feira, 12 de maio de 2003
Fiz há pouco um petit poema para vocês gostarem. Por favor gostem :)
ps: Uma coisa interessante do filme Peter Pan que esqueci de falar é a perseguição que ele empreende contra sua própria sombra. O que melhor poderia representar a "procura de si mesmo" da criança que cresce? Outra coisa: numa feliz coincidência, a cena da fada sininho sobre o espelho, quando ela repara em suas coxas grossas, encontrei-a aqui, no blog maravilhoso da Ale, o Dolore D´amore. Realmente uma graça o blog da Alessandra. A primeira vez que entrei lá disse que aquilo era um templo, não um blog (que ela grifa blogue - legal, não?). Um templo que eu não poderia tocar os pés e que ela mesma cuidava disso fazendo os visitantes levitarem com seus posts. De tirar o chapéu o blogue da Ale. A imagem é essa:
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sexta-feira, 9 de maio de 2003
![]() O filme Carandiru, que não assisti, não me atrai. É que, no caso, o drama da realidade é muito mais dramático e trágico do que a realidade do drama. Uma obra cinematográfica, teatral ou literária tem que ser mais alegórica e fantástica que o mundo real, senão não se justifica. Seria mais interessante ler o livro de Dráuzio Varella que é um documentário autêntico e humanista sem a pretensão de ser obra de arte. Falta aos filmes brasileiros a sutileza e a alegoria que já teve em Limite, de Mário Peixoto. E fosse o filme uma comédia, eu ainda preferiria a farsa “Garotinho contra a violência”. É muito mais divertida. Dia desses, acabei vendo o desenho Peter Pan, de Walt Disney. Interessante a forma sensual e cálida com que esse desenho retrata o universo e o encanto da adolescência (aliás, o filme é todo voltado para essa fase da vida humana). O processo da transformação física e emocional do corpo juvenil é brilhante e magistralmente retratado através da fada sininho. Quatro cenas chamam a atenção pela beleza, candura e magia com que isso foi retratado.
1. A fada sininho se olhando no espelho de Wendy e percebendo o aumento do tamanho de seus quadris. Impagável. O crocodilo também dá um show à parte. Assistam, crianças, Peter Pan, o filme da adolescência, da Terra do Nunca, onde as crianças nunca crescem. Já pensou se você ficar adulto, que chato?!?!? PS1: Outras passagens que marcam o enfoque do filme sobre a transição da infância para puberdade: O pai de Wendy lhe dizendo que ela já deve dormir sozinha, separada dos irmãos John e Michael; Na Terra do Nunca, o interesse de Jonh e Michael é despertado pelos índios e o de Wendy pelas sereias. Ora, os índios são homens bravos e guerreiros e as sereias o mais perfeito símbologia da sedução feminina. Aliás, o banho que as sereias dão em Wendy é uma representação exata de um rito de passagem que o filme trata o tempo todo; Outra: o ciúmes, agora de Wendy, da índiazinha que se assanha para cima de Peter Pan. E por aí vai. PS2: Uma dica: se você domina o inglês, assista o desenho em português mesmo, porque a versão é muito boa hihihihi; PS3: Se alguém chamar o selo de premiação que eu bolei (esse aí embaixo) de "Prêmio Raul Gil", vai ter!
quinta-feira, 8 de maio de 2003
![]() É verdade. Tem blog que merece uma menção dessa. Claro que tem. E vou dizer quais merecem. Em minha humilde opinião, claro.
quarta-feira, 7 de maio de 2003
Acontece que fui visitar o Segunda Pele, da Su, e me deparo com este post:
Andava na estrada pegando migalhas de pão deixadas por João e Maria, mas não deixava de observar a paisagem que mudava ao longo do caminho e a cada mudança sempre achava que a paisagem nova tinha algo parecido com a outra, procurava sempre semelhanças entre elas, guardava sempre um pouquinho de todas as paisagens e de tudo que se podia ao longo do caminho, pois sempre pensava poderia perpetuar a tudo e a todos!!
Muito legal o post, não? Então deixei esse comentário:
Beijos kálidos.
Ah, a coisa linda a que me referi Realmente uma graça o blog da Su. Muito bonito. Veja se não é verdade.
terça-feira, 6 de maio de 2003
O poema que fiz pra ti,
"A luz de ti que sobre mim se fez
É o mais belo que já vi
Não, não terei ciúmes.
Nos feriados fui visitar a terra em que nasci. As duas primeiras fotos foram tiradas pela manhã, com a neblina cobrindo o vale. A terceira é de um riacho dentro da mata. A terceira...
Bem, a terceira é o kali. Lindim o Kali, não? Ainda mais de costas. Pareço com o Alan, de longe. Azar de vocês e sorte das árvores ao fundo que puderam contemplar meu semblante ;Þ.
Não tem meu rosto, mas tem poema. Espero que gostem.
VOCÊ EM MIM
Eu de frente para o mato,
Simplizim mas bunitim, não acham? Eu achei! Sabe onde? Dentro de mim. ps: A Rádio Kali FM tá no ar, mas ainda aberta a sugestões, tá?
sexta-feira, 2 de maio de 2003
Eu já fui de freqüentar salas de chat. Hoje já não freqüento mais. Nada contra. Aliás, se alguém quiser sugerir alguma sala, eu até entro para conferir. Mas faz tempo que não participo de bate-papo. Porém, tenho boas lembranças. Lá eu conheci uma das pessoas mais maravilhosas: Giulia.
De repente, este fictício e-mail de despedida pode até ter existido. Quem sabe?
Embora nossa amizade tenha chegado ao fim, sinto necessidade de enviar este último e-mail. É para agradecer a forma carinhosa com que você sempre me tratou durante o tempo em que nos encontramos na internet e pelo monte de coisas que me passou e ensinou nesse período de convívio virtual. Com você, aprendi a dar risadas, lembra? Foi a primeira coisa que me ensinou. Era só digitar /ha3, /ha ou /ha2 no script. Você me mostrou as três maneiras. Depois me mostrou como passar arquivos pelo Scoop e pelo ICQ. Me ensinou como registrar um nick. Graças a você, hoje eu tenho o “_kali” todinho meu. Me instruiu como proceder quando o Scoop não conseguia fazer conexão, apontando outras vias de acesso à sala. Você também me ensinou a editar mensagens, coisa que eu não aproveitem muito bem, pois saiu aquela risada que mais parecia uma cacarejar (kkkkkkkkk), como você mesma disse, e eu concordei. Mas o importante é que, graças a você, agora sei editar qualquer outra coisa que ache necessária ou interessante. Enfim, foi uma porção de dicas úteis que me colocam na obrigação de agradecer por elas. Como se não bastasse, ainda me confidenciou seus problemas pessoais, como o que teve em relação ao Skill. Me confessou seus sentimentos mais íntimos, como seu problema conjugal, o amor que sente por seu filhinho e a paixão que sentia, ou ainda sente, sei lá, pelo Snoopy. Portanto, sou bastante grato por tudo isso. Sinceramente, nem sei como agradecer. Você foi muito especial. É uma pena que não tenhamos conseguido preservar essa amizade.
Quero te dizer também que não devo entrar mais no chat, ou, se entrar, será bem raro, pois apesar de conversar com todo mundo e muita gente gostar de mim, lá você era minha referência, seja no aberto ou no reservado. Naquela vez que você o abandonou, eu praticamente saí do chat: o motivo mais forte para minha presença não estava mais lá. Talvez você possa achar que isso não seja verdade, mas pra mim sempre foi uma satisfação incontida te encontrar na rede, seja no chat ou no ICQ. Saiba mais uma vez que te admiro muito. Lamento o que aconteceu.
Bem, nossa história começou com risos e termina com lamentos. Mas não se preocupe. Você só me ensinou a rir. Chorar eu já sabia.
Adeus.
kali
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Não falo de mim,
nos cartões abaixo para ver os diálogos. imagens: Kim Anderson textos: kali
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