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sexta-feira, 30 de julho de 2004

Na periferia das crianças


foto: kali

Acontece que meu trabalho exige que de vez em quando eu dê uma volta pela periferia da Região Metropolitana para fazer levantamentos de campo. Acontece também que eu sempre levo uma máquina fotográfica para isso. E acontece ainda que nessas minhas fugazes idas aos setores pobres que coroam nossas cidades-rainhas, gosto de flagar pessoas e coisas que encontro por lá, especialmente crianças. Essa aí é uma menina que encontrei no bairro Eldorado (lindo nome, não?) sentada na rua, estudando. Simples assim. A periferia tem dessas coisas, muito gratas, por sinal. Nem tudo é negativo, nem tudo é ruim. Basta dizer que lá existem crianças para a gente mudar um pouco nossa aversão de classe média ao universo periférico das nossas cidades.

Existem mesmo coisas interessantes nas periferias, como o uso que as pessoas fazem do espaço urbano. É interessante como eles se apropriam do espaço público por lá. Como praticamente não há movimento de carros nas vias, sempre tem gente gente na rua, conversando, passeando, crianças brincando e, muitas vezes estudando, como essa garota simpática aí, de quem nem sei o nome (isso explica o título que usei no post, "na periferia das crianças", pois minha abordagem em relação a elas é superficial, distante, periférica, numa aproximação máxima de um clic fotográfico: o máximo que me permito é um sorriso amigável, uma saudação, ainda assim para que me permitam roubar-lhes um bem muitas vezes o último que lhes restam: a própria imagem).

´(

Mas também pode ser entendido no sentido literal, pois as crianças se apropriam mais dos espaços urbanos da periferia do que seus irmãozinhos melhores afortunados dos centros das cidades. A periferia pertence muito às suas crianças.

Infelizmente não vou poder mostrar para vocês uma cena que me encantou, mas que perdi. Ao passar de carro em frente de uma casa, um garoto com seus dois ou três anos abria o portão velho de madeira e, ao me ver, sorriu-me de uma forma tão espontânea e vibrante que jamais vi igual. Aquilo me causou um encantamento tão grande que me esqueci de captar o momento. Como se ele me conhecesse há décadas e me dissesse:

- Puxa Kali, que legal você aparecer por aqui! Há quanto tempo! Como é bom te ver!

Juro pelos céus que ele disse isso.

Kali.
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quinta-feira, 29 de julho de 2004

Desenho

Acontece que eu sempre sento no fundo da sala e com freqüência aproveito para desenhar uma colega sentado à minha frente, sem que elas percebam (às vezes até desenho "um" colega, mas "as" colegas caem mais no meu gosto, são mais traçogênicas, se é que essa palavra existia, pois acabo de decretar seu nascimento para a língua portuguesa, se for esse o caso). E sempre saem de costas, claro. E essa aí só está aqui porque fiquei com vergonha de entregar à pessoa que serviu de modelo, então escaneie e estou mostrando pra vocês. É que além de péssimo desenhista, sou tímido. Além do mais fico receoso. Sei lá se a pessoa vai gostar... estudante de Direito... e se a pessoa inventa de dizer que me apropriei indevidamente da imagem dela? Até que ela é bonita. Ao vivo e de frente, muito mais.

Desenho vem de uma palavra latina que significa desígnio, desejo. Ou seja, o desenho como expressão de um projeto, representação de algo que se almeja, que se busca, que se deseja. É a tradução perfeita para o desenho de Arquitetura, de Engenharia... Mas no caso dos meus desenhos de fundo de sala, significam apenas abstração, espairecimento, devaneios tolos a me torturar...

Uma coisa muito legal aconteceu há dois dias atrás. Pela segunda vez em exatamente um ano ligo para uma pessoa exatamente na data de seu aniversário, sem que eu tivesse a menor lembrança do fato. Muita coincidência, não?

Como eu não acredito em coincidências, é claro que o universo inteiro conspirou para que isso acontecesse.

Kali.
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terça-feira, 27 de julho de 2004

Demorô

Sim, eu demorei a postar. E já falei que não gosto disso, pois é melhor um post que não presta do que um peste que não posta. Mas fazer o quê? Isso (clique na imagem que você vai ver):


Andrea's Kim Anderson Gallery

Acho que fico perdoado, não?

Depois a gente fala mais. Mas não deixem de comentar. Abraços e beijos. Todos cálidos nesses dias tão frios.

Kali.
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terça-feira, 20 de julho de 2004

Deixando cartõezinhos de lado

Acontece que eu coloquei ali ao lado => mais 51 (foi uma boa idéia,não? :) cartões Kim Anderson que eu rabisquei. Quem ainda não tinha visto, é só clicar e ver o que as crianças falavam enquanto eram fotografadas. Espero que gostem.

Kali.
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segunda-feira, 19 de julho de 2004

Inclinações

Porque ontem foi domingo, dia de flores e despedidas, e vendo essa imagem aí, uma garota sentada na plataforma de uma estação com uma rosa inclinada na mão,um trem ao fundo, resolvi jogar um pequeno poema. Espero que gostem. É só clicar.


imagens: www.kim-arts.com

Kali.
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quinta-feira, 15 de julho de 2004

Atleta e fotógrafo


www.garoto.com.br

Não, não sou nem atleta nem fotógrafo, mas quanto à primeira qualidade, estou pensando em participar da 15ª Dez Milhas Garoto. Vou ver agora se ainda há vagas. Só não posso deixar que aconteça uma coisa nessa prova: chegar em último. Acho que vou inscrever meu avô pra me garantir. Não! Meu bisavô é melhor! (ou melhor, é pior! rsrsrs :) Vou treinar na Praia da Costa. Correr que nem um cavalo (correr muito, eu tô falando, não de quatro, mané!).16 quilômetros! Jerusalém (como diz Lívia).

Não havia falado, mas neste final de semana fui pra roça e fiz uma coisa que gosto muito, apesar de não ser bom nesse negócio: fotografar.

Essas são quatro das fotos que fiz. Não reparem na qualidade, pois são fotos analógicas (de papel, se lembram desse troço?) escaneadas.


Consegui fotografar essa espécie rara de borboleta (a foto não está virada, a borboleta é que pousou embaixo de uma folha de cafezeiro, de cabeça para baixo). Tão rara que são todas catalogadas. Essa aí, por exemplo, é a de número 88 hahahaha


Meu sobrinho Giuseppe. Ele estava absorto, batendo com uma varinha numa pedra. Sabe Deus no que ele estava pensando. Em nada. Criança não pensa. Sonha.


Essa é a cachorra Lua, na fase minguante...


... e aqui, na crescente.

Kali.
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terça-feira, 13 de julho de 2004

Da terra de Camões

The Ship, Salvador Dali
(Esta imagem fantástica eu vi no blog da Danielle. Coloquei-a aqui porque,
além de ser maravilhosa, casa-se perfeitamente com o sentido do post e do
poema que deixei no final do post. Obrigado, Danielle :)

Acontece que recebi a visita de Joaninha, vinda de algum lugar (algures, em bom português) de Coimbra, Portugal. Sonia Joana, seu nome formal, a julgar por seu e-mail. Vale atravessar o Atlântico e fazer uma visita de cortesia.

Acho muito legal receber a visita de alguém de Portugal. Por um motivo bastante simples: sempre vou me sentir em gratidão com os portugueses pela maravilhosa herança que esse povo nos deixou, a língua portuguesa. Se eu não falasse o português, acho que não conseguiria fazer meus poemas, ou então eles ficariam muito sem a graça que roubo dessa língua ao escrevê-los. Não que sejam lá assim tão graciosos, mas escritos numa outra língua imagino que seriam bem piores. Ou simplesmente não seriam.

Falando em poesia e Portugal, não se pode deixar de falar em Camões, não é? Fantástico o Luis de Camões, não? Olhem só esse trecho do Canto Nono de Os Lusíadas, onde ele fala da parada dos navegantes portugueses numa ilha "fresca e bela" para proverem-se de água fria para a longa viagem. Na ilha, os nautas encontram ninfas seminuas andando pelos campos, algumas tocando cítaras, outras sonoras flautas e ainda outras com arcos de ouro fingindo seguir animais que não seguiam. Pois assim lhes ensinava (atenção meninas!) Vênus, a deusa do amor: que andassem pelos campos espalhadas, sendo presas incertas, e se fizessem desejadas (algumas, que confiavam no belo corpo, deixavam-se banhar nuas na água pura). Vejam, então, esses versos que retratam a fala do soldado Leonardo para com Efire, que ele perseguia cansado, sem conseguir alcançá-la (para Camões, ele queria dar a ela mais do que a natureza lhe deu rsrs):

- "Ó formosura indigna de aspereza,
pois desta vida te concedo a palma,
espera um corpo de quem levas a alma!"

Demais, demais, não?

Demais, mas eu tenho mais. Um poema que fiz especialmente para este post. Tem tudo a ver com o que acabo de escrever aqui. Espero que tenham me ajudado o engenho e a arte e que gostem todos os que usam a língua portuguesa para falar o que pensam e o que sentem.

PORTO GALO, PORTUGAL por Kali
(Singela homenagem de um brasileiro ao povo e à língua portugueses)

De um porto europeu
Nasceu um povo
De navegar preciso,
De rota certa,
Que abriu as portas do mar
E as deixou abertas
Portas que não ousaram fechar
Nem os deuses abissais
Aos quais monstros colossais
Deram o alerta.

Galo chamava-se o porto.
E qual outro nome teria
Um porto onde nascia
Um povo que se liberta
Levando na garganta um canto,
Um canto que desperta?

Simples, mas bonitinho, não?

 

Kali.
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quinta-feira, 8 de julho de 2004

Blogs e almas

Como vocês podem ver (ou melhor, "não ver" :), eu tirei as imagens dos blogs linkados. Por duas razões: não consigo acompanhar as alterações frenéticas dos templates dos blogs internet afora e também porque as imagens tornam o carregamento da página mais lento. Aprovei para atualizar a lista. Os novos, que deveriam estar aí há muito tempo são: Lívia (Dá no Mesmo), Priscila (Ponto de Encontro), Bia (Love Hates U), Aline (Sempre Sereníssima), Rezinha (Santa Aventureira), Rina Priscila (Resumo da Ópera) e Danielle (Dani-se e tudo mais). Ainda tem outros que deveriam constar (tem até blogs que receberam meu selinho e ainda nem foram linkados). Aos poucos vou inserindo. São muito interessantes. Pena que é difícil visitar todos, sempre. E quando visito, não consigo daqui colocar comentários quando o sistema utilizado é o do Blogger. Em se tratando de sistema de comentários, o do Blogger tem o mesmo significado de "bloqueado", para mim.

"Sim, mas tô vendo que a maioria dos links é de blogs femininos, Kali. Alguma discriminação contra os masculinos?"

Não, nenhuma. É que quem mais me visita mais e mais gosta das coisa que escrevo são as mulheres, e aí se estabelece a relação. Fazer o quê?. Continuar, claro.

Eu fico feliz com isso, pois acho que, em geral, a alma feminina é mais sutil e mais aguçada. E contar com a preferência delas é muito gratificante.

Mas nenhuma discriminação. A relação blogueira se dá mais no plano espiritual que no físico. E almas não têm sexo.

E se tivessem, acho que seriam mesmo femininas.

Pela leveza e pela luz que elas emanam.

Kali.
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quarta-feira, 7 de julho de 2004

Campanha religiosa

LEIA A BÍBLIA

...DO TRABALHADOR!

:)

Ao contrário do que se poderia pensar, gostei do comentário da Lívia discordando totalmente da avaliação que fiz no post anterior sobre livro O Apanhador dos Campos de Centeio. Ela até transcreveu um trecho para mostrar porque discorda de mim. É a passagem onde fica explicado o título do livro. Vou transcrevê-lo para cá, para vocês verem. Tenho que admitir que essa parte realmente possui uma carga poética muito grande. Vejam:

"Seja como for, fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos e ninguém por perto - quer dizer, ninguém grande - a não ser eu. E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê que eu tenho de fazer ? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar pra onde está indo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer o dia todo. Ia ser só o apanhador no campo de centeio e tudo. Sei que é maluquice, mas é a única coisa que eu queria fazer."

Achei legal ela colocar sua opinião contrária. Tem ainda outras passagens do livro que até me divertiram. Tem uma que ri muito, quando Holden fala das pessoinhas melosas que andam com o livro de Charles Dickens debaixo do braço. Mas continuo com a mesma opinião sobre o conjunto da obra (opinião veemente, por sinal, como vocês viram). Esse trecho aí dos campos de centeio, por exemplo, é incoerente com as atitudes e comportamento que o próprio Holden adota em toda a narrativa. Aliás, ele é todo contraditório, alimenta um desprezo grande pelas pessoas e pelo mundo, apesar de esboçar uma afeição pelas crianças, pelas irmãs de caridade e pela própria irmãzinha que tem. Ele é capaz de se escandalizar com uma investida de um amigo homossexual mas pagar 5 dólares para transar com uma prostituta.

Bem, não tenho a menor intenção de induzir ninguém a uma opinião sobre nada. Aquilo é uma opinião minha. A melhor forma de se ter uma conclusão é ler o livro e discutir. Aí, cada um vai formar sua própria idéia a respeito do Apanhador.

Ao contrário do que pensa Lívia, não acho que Holden seja incompreendido. Parece-me mais certo que ele é que não consegue compreender o mundo em que está vivendo. Mas também não está nem um pouco interessado em compreender.

Kali.
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terça-feira, 6 de julho de 2004

Miscelânia

Dias sem postar. Vou ver se compenso com um post bastante variado. Vamos lá.


Um livro

À força de tantos elogios e recomendações, acabei lendo O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. "Porque eu li quinze vezes e vou ler mais quinze", "o livro da minha vida" etc etc. Então lá fui eu apanhar O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. Eita ferro! Fui saber depois que esse é o livro de cabeceira de nove entre dez psicopatas maníaco-depressivos. Não precisa ser psicólogo para saber o motivo. Só não digo que seria o livro que o capeta escreveria porque sinceramente acho que o diabo teria certo talento na Literatura, se um dia se aventurasse nela, a julgar pelas obras tão maquiavélicas e criativas que o coisa ruim faz aqui na Terra. Não, o capeta não escreveria um livro desses. Ele é ruim de "mau" e não ruim de "porquêra".

O livro é um relato de Holden Caulfield, um rapaz desajustado, nos seus 17 anos, falando sobre últimos dias que antecederam sua internação num sanatório. Até aí nada demais. Um jovem revoltado com o mundo destilando veneno em cada palavra, em cada frase que sai de sua boca. Seria apenas mais um. O problema é que o desgraçado dedica todo seu ódio e inteligência às coisas mais ordinárias e mesquinhas que podem existir. Não consegue ver nada de bom à sua frente. Não porque não existam, mas é que ele só olha para baixo, para coisas menores. E quem dá importância para as coisas pequenas, acaba não vendo as coisas maiores. A alma dele é pequena. Nada vale a pena. É uma estreiteza de espírito e de horizonte do começo ao fim. Um pequeno-burguês que torra o dinheiro dos pais e não tá nem aí para o mundo. A decadência da classe média está bem representada nele. Talvez por isso faça tanto sucesso. Nossa atual juventude se identifica horrores com o personagem principal.

Numa passagem que ajuda dar título ao livro, ele fica observando um garoto que brincava distraído se equilibrando no meio-fio e cantando "se alguém encontra alguém atravessando o campo de centeio." E fica absorvido com aquela cena. Acho que nem o autor sabe porquê. Eu penso que sei: inconscientemente, ele vislumbra no garoto um estado de espírito do qual jamais seria capaz: o de se abstrair das coisas ordinárias do mundo e de se deixar levar por coisas também simples, porém mais sublimes, mais leves, mais belas.


Uma frase

Li uma frase legal esse fim de semana, por e-mail. Uma frase de um livro hebreu, que eu nem sei qual é. Sei que é uma espécie de bíblia onde os rabinos compilam ensinamentos, parábolas, etc. Sinta o drama:

"Tome cuidado quem faz chorar uma mulher, pois Deus conta suas lágrimas."

Show de bola, não?

Engraçado os judeus. Têm uma história de sangue, de violência, de dominação, no entanto produzem coisas tão poéticas. Constroem frases como essa e têm um governo sanguinário como o de Ariel Sharon, que fez e faz as mulheres palestinas derramarem tantas lágrimas.

Que devem estar na casa dos trilhões, se Deus não perdeu a conta.


Um filme

Ainda não vi Pelé Eterno, mas vi Homem-Aranha, que é a mesma coisa, se a gente ficar na agilidade de um e de outro. Mas têm algumas diferenças evidentes. Enquanto o Aranha tece redes, Pelé estufa-as.

Muito legal o filme do aracnídeo. Recomendo, pelo realismo, pelos efeitos especiais, pelo caráter humano do herói e pela fidelidade com os desenhos das revistas em quadrinhos, de onde The Spider-Man surgiu. Reparem na estética corporal das poses e movimentos do super-herói. Show de bola.

Mas Pelé Eterno ainda vou ver. Talvez depois da pelada na Praia da Costa, sábado. Afinal de contas, devo reconhecer que ele jogava um pouco melhor do que eu jogo.

Mas se o diabo, em vez de se aventurar na Literarura, resolvesse jogar futebol, acho que ele não teria vez com o negro endiabrado Pelé. Se Edílson é o Capetinha, Pelé era o quê, então? O próprio Satã com a bola no pé! Reparou que estou falando muito em diabo? Vade retro se está me criticando, pois não acredito nessas besteiras. Uso esses nomes só para dar ênfase ao que falo.


Promoções.

Coisa para qual eu não dou bola é esse negócio de promoção de sorteio, em que você tem que mandar um rótulo ou código de barras para concorrer a não-sei-o-quê. Claro que o produto vai ficar mais caro e cada um vai ter que pagar um pouquinho a mais para pagar o prêmio que um sortudo vai levar. Se não existe almoço grátis, como é que vai existir carro e casa de graça? Eu, hein! E quando é que a humanidade vai entender isso? Nunca. Dos seres vivos inteligentes, o ser humano é o mais burro (se um jumento ouvir o que eu tô falando, ele vai dizer: "Tá doido, Kali? Burro o cacete! Me inclui fora dessa!")


Trocadilho

Vocês não acham o sexo a coisa mais íntima que existe? Sinceramente, é uma intromissão do caralho na intimidade de uma pessoa, não?


Uma imagem

Para finalizar, uma imagem que leva a um pequeno poema. Espero que pelo menos isso agrade o gosto sensível, fino e apurado de vocês :)


imagem: www.kim-arts.com

É isso.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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