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quinta-feira, 27 de abril de 2006

Voltando

Depois de longos e prazerosos feriados, eis que volto. Desculpe a demora, mas acontece que nesse meio tempo resolvi fazer um upgrade em meu computador e as coisas não saíram muito bem, de acordo com as leis de Murphy. Paciência. Acabei é perdendo alguns arquivos, isso sim. Mas tudo passa. E quando passarem, pego-os de volta, vocês vão ver. O ruim nesse meio tempo é que a gente fica sem poder enviar e receber, músicas de cabaré, imagens, e-mails, essas coisas supérfluas imprescindíveis.

Mas não é por causa de minha ausência que vocês deixam de ler as Iscas Lógicas de Jussara Simões, não, né? Ah, bom. Pois já saiu a de n.º 6, e já deve estar chegando por aí o n.º 7. Sempre gostei de Lógica e nunca tive oportunidade de me aprofundar. Não seria agora que deixaria escapar os excelentes textos de Jussara. E sempre recomendo porque é bom para o conhecimento, para o raciocínio e para aumentar a capacidade de argumentação. E para algumas áreas, como Direito, fundamental.

Bem, pelo menos uma vantagem com essa ausência prolongada: talvez eu tenha mais assunto para o post, quem sabe? Vamos ver.

Antes, considerações acerca de alguns comentários do último post.

1. Sônia, eu realmente tenho um motivo especial para colocar tantas fotos de crianças por aqui (hoje coloco mais uma e um link para várias, veja abaixo): as crianças me encantam pela ingenuidade, pela doçura, pela meiguice (mesmo quando choram :) . Acima de tudo, elas me inspiram. Sinto facilidade de criar sobre imagens infantis.

2. Carla, eu realmente comprei uma máquina fotográfica. E hoje publico algumas fotos tiradas com ela. Espero que goste.

3. Lasi, Kali é masculino e seu blog já nasceu grande. Obrigado pelos elogios, pela visita, pelo carinho. Espero continuar agradando.

4. Mascarenhas, eu estou querendo ver é Lolita com o Jeremy Irons, pois o de Kubrick eu já vi. Obrigado pela honra de sua visita aqui. Assim, o Blog Kálido acaba ficando famoso. Um abraço.

Agora, algumas coisas que suponho serem novidades:

Não tem aqueles sites que hospedam tudo que é arquivo grande, grandinho e grandão, que você pode até baixar gratuitamente (fazer upload, certamente) arquivos de música, vídeo, imagens, programas e o scambau, tipo o Rapidshare e o Megaupload (esse em Português)? Então. Se você quiser saber o que está hospedado no Rapidshare, basta vir aqui, e no Megaupload, aqui. Ta bom não? Com a versão paga desses serviços, você faz miséria. Dica de Blackbird, da lista de e-mails que freqüento.

Tem um cara (de origem alemã, suponho, pois muitas músicas estão na língua de Kant) que criou uma lista das melhores 1.000 músicas de todos os tempos - na opinião dele, claro, mas muitas eu também escolheria como as melhores músicas que já ouvi. E sabe o que ele fez, para felicidade geral dos amantes da música como eu, você e todos nós? Dispôs todas na rede. Uma por uma. tudo bem que camufladas com extensão JPG, como se fossem imagens, para não ter problemas com as gravadoras, acho, mas são músicas de verdade, da melhor qualidade, acredite. É só mudar a extensão de JPG para MP3 na hora de descarregar ou depois disso e.. OUVIR!. Eu tenho a lista. Se vc ainda não tem e quer uma cópia para começar a descarregar as música que te interessar, deixe recado ou ma peça pelo endereço kaliblog@gmail.com (você sabe que esse "ma peça" aí é um português arcaico que quer dizer "peça-a a mim", né? Ah, bom.). Essa dica não me lembro quem me passou. Provavelmente de Danilo, da mesma lista.

PS: Foi só eu falar nessa lista de música que os links pararam de funcionar, veja só :(

Sentindo os próprios sentidos. Se você acha que seus sentidos estão afiados, faça esse teste aqui da BBC e verás o quanto estás enganado(a). Só que está na língua em que Kant leu a obra de Shakespeare, tá? (Recebido de Fátima Conti, da lista)

A arte de colocar um bandaid. E essa, agora? Os japoneses ensinando como se coloca um bandaid de forma que ele nunca se solte. Curioso e útil, experimente ver. Espero primeiro descarregar depois dê o replay, que fica melhor pra ver. Falando em curativos, você sabe que tem dois tipos de bandaid, não sabe? O que não gruda e o que sai. E esparadrapo também tem dois tipos: o que não gruda e o que não desgruda de jeito nenhum. (Recebido de Carlos Alberto Teixeira, o CAT, de O Globo).

Brincando de diretor. Nesse inusitado site, você pode brincar de diretor de cinema e enviar para os amigos. Falar nisso, confira aqui minha obra cinematográfica, produzida especialmente para os leitores deste singelo blog. Os críticos prevêem fracasso total de bilheteria, sem choro nem vela. Eu não seria tão otimista assim. Essa dica besta foi de Danilo, grande cara.


Bebês chorões. Falando em choros e velas, tem uma página com fotos crianças chorando, muito bem feitas (as crianças e a fotos). Não me perguntem como o fotógrafo fez com que elas chorassem, ou se foi espontâneo. (Dica de Francisco Pacheco).

Homofonias musicais. Superengraçada essa página. Não tem quando você ouve uma música estrangeira e de repente parece que o cara canta algo em português e você não consegue mais tirar aquela frase da cabeça? Então. Nessa página você vê vários exemplos. Muito divertido!!! Uma que eu gosto é a que se ouve "fiz dois gols" em vez da verdadeira frase "please don't go!" haha... Só que a pessoa que montou a página referiu-se a essas curiosidades sonoras como "cognatos", mas estamos diante de homofonias. (Dica da Gina, também da lista).

Boa essa lista de e-mails que participo, não?

Bem, agora algumas fotos que tirei com a nova câmera.

Eu as tirei na roça, lá pelas bandas de Colatina e Marilândia, Norte do Estado. Para visualizar melhor, dê um clique. A máquina até que é boa, não? ("É sim, Kali! O fotógrafo que é uma merda!"). A primeira sequência mostra o momento em que eu corria atrás de uma caboclinha mimosa tentando agarrá-la. É uma merda tentar agarrar uma cabocla com uma máquina fotográfica haha. Meninos menores de 14 anos, não tentem fazer isso sem a ajuda do pais :Þ.

O Resto são bucólicas cenas campestres, foto do pequeno Giuseppe (Bepe, para os familiares) e dos astros canídeos Lua e Sol. Espero que gostem.

Tchau. Espero que agora a gente se encontre com mais frequência neste pequeno espaço.

Enquanto isso vou lendo Lolita, trabalhando e jogando bola, não necessariamente nessa ordem. De qualquer modo, todos têm uma meta na vida, não? E a minha é esta :)

<<< Mas por enquanto estou pensando seriamente em montar o álbum de figurinhas da Copa do Mundo. Vai ser difícil. São quase 600 cromos. Mas na vida a gente não pode ficar pensando só em coisas despretensiosas, não é? Às vezes é bom ousar :)

Kali.
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segunda-feira, 10 de abril de 2006

Coisas do trabalho

imagem: MDRails

Então. Voltei de férias, não é? Pois é. Desde a semana passada. Acontece que no primeiro dia meu computador estava ocupado e fui procurar uma outra estação de trabalho.

No Setor de Pesquisas:

Suzi: - Kali!
Kali: - Suzi!

....blablablácuméquefoidefériastudobemgraçasaDeusmuitapraianossa!- comocetáquemadim!pegoumuitapraia?não,sóquandodavasolblablablá...

Kali: - Todos os computadores daqui estão ocupados???
Suzi: - Infelizmente! Todos sendo utilizados pelas estagiárias para tabulação de dados de pesquisa.
Kali: - Mas na hora do almoço desocupam, né?
Suzi: - Menino, nem na hora do almoço!
Kali: - ...
Suzi: - ...
Kali: - Por isso é que elas estão magrinhas assim?

Mais magrinha de todas, a morena Daniela riu bastante e isso já tava bom. Eu gosto de fazer as pessoas rirem, dá licença? Muito simpática ela.

Eu coloquei essa linda foto aí de cima, de uma menina magrinha, não apenas para ilustrar o diálogo. É também para homenagear os estagiários e estagiárias desse Brasil varonil. Mão-de-obra barata para a qual nem sempre é oferecida oportunidade de aprendizagem conforme a formação acadêmica. Ao contrário, contra eles é lançado um grande volume de trabalho que pouco contribui para seu aperfeiçoamento profissional. Reparou que ela tem o aspecto de mão-de-obra escrava, explorada? Ah, bom. Pensava que só eu havia notado isso. Escraviários. Essa é a palavra com que eles muitas vezes se autodenominam. E expressa com muita veracidade o verdadeiro estágio de exploração a que são submetidos esses meninos e meninas do Brasil, certo? Certo que está errado.

Acontece que se eu fosse contar as coisas engraçadas e inusitadas e idiotas e tragicômicas e o scambau que acontecem no serviço, certamente que não faltaria assundo para este singelo blog. De repente, poderia ter até um título tipo Meus Colegas de Trabalho. Só de pensar dá vontade de rir. Ou de chorar. Vamos ver como ficaria, se fosse.

1. O doido

Uma vez correu um boato que a distinta diretora de Planejamento havia engravidado. Até aí, nada de estranho. Mulheres engravidam, ora bolas.

Acontece que nesse caso, havia duas questões peculiares. A primeira... bem... como eu diria?... essa diretora não era bem resolvida naquele quesito que o senso comum chama de "beleza feminina", em que pese a relativismo de tal conceito. A segunda é que havia um cara que falava pelos cotovelos. Tá, falava muito... mas só falava mal, eis a questão.

Então.

Então a notícia explodiu e chegou a uma rodinha de homens pela boca de um deles que anunciou a boa nova. "Vocês sabiam que M. está grávida?". E o nosso colega falante: "Quem foi o doido?".

Silêncio bombástico-constrangedor.

O "doido" estava na rodinha. Desce o pano.

2. O crente.

No Departamento de Vistoria tem um cara evangélico, da Igreja Maranata [Parênteses: a Igreja Maranata é uma igreja cristã fundada em Vila Velha, e que mais se assemelha a uma seita, tal o o hermetismo e o fanatismo de seus adeptos. Eu sei de um caso em que um deles queimou todos os apetrechos católicos de uma senhora - terços, crucifixos, bíblias, santos, essas coisas - enquanto tal senhora estava na missa. Isso não se faz, né? Ainda mais quando essa senhora é a sua própria mãe, não é não? Então. Foi o que aconteceu. Ele fez uma fogueirinha no fundo do quintal com os objetos de culto de sua genitora católica apostólica romana, vê se pode. Fecha parentes, digo, parênteses].

Até aí, tudo bem. Pessoas religiosas existem, ora bolas, e não são poucas (por falar nisso, uma garotinha que eu beijava no escuro da minha infância virou Maranata também, Deus a tenha). Acontece que, no caso em tela [abre parênteses de novo. Tem um cara aqui no serviço que nos seus pareceres sempre escreve sobre "o assunto em tela", aí virou apelido. E esse mesmo cara só usa roupas de linho. Daí que eu falo que, não fosse ele, a fábrica de linho Braspérola aqui do Estado teria falido uns dez anos antes, fecha colchetes]. Continuando. No caso em tela, o rapaz evangélico trabalha no meio de pessoas um tanto quanto descrentes de religiões. Sabe do que eu estou falando, não é, tetéia? Isso mesmo, pessoas atéias. O gerente, por exemplo. E, você sabe, religião é sempre um motivo de diversão para essa raça incrédula e endemoniada, não é, não? Então. Esse gerente me contou que, um dia, um colega nosso, Fernando, que vive jogando da megasena, loto, essas coisas, convidou-o para participar de um bolão. Ele não queria aceitar o convite, mas como o Maranata estava na sala e vivia dizendo que jogo de apostas era coisa do diabo, ele respondeu assim para Fernando, em alto e bom tom, de forma que o crente ouvisse:

- Taí! Vou jogar! Quem sabe o capeta não diz amém!

Ah, tem um monte de coisas. Tem o caso da mãe solteira que diz que sofreu rapto e estupro, mas que poucos funcionários acreditam nessa história, vê se pode. Bem, não importa, o importante que a menina é muito bonita e saudável. E tem até o caso de uma Capitu, que algumas pessoas, à boca miúda, juram por todos os juros que o filho dela não é do marido, mas de um colega. Vê se pode, ao cubo.

Acho melhor parar por aqui.

Tem o conto que eu falei, não é? Então. Fica para um outro post.


Estou lendo Lolita, o clássico que "escandalizou" a falsa puritana América. Além da beleza e arte da narrativa e da delicadeza do tema, uma crítica mordaz à cultura americana. Vladimir Nabokov era descendente de aristocratas russos, que raparam fora por causa da Revolução Bolchevique-leninista-marxista-trotskysta-comunista. Muito culto. De um estilo imcomparável, de uma sensibilidade envolvente e extremamente espirituoso. As primeiras linhas do romance ficam na história como uma das mais belas da literatura (na versão original em Inglês), por causa dos fonemas, da musicalidade, sonoridade e do ritmo das palavras - leia abaixo). Estou gostando muito. Recomendo de verdade.

Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta.
Kali.
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terça-feira, 4 de abril de 2006

Às petizes que frequentam o Blog Kálido

Para não perder o hábito de ficar escrevendo sobre imagens cândidas (clique no nariz da garotinha):

E para não perder o hábito de falar sobre coisas que dizem por aí:

Não tem a NASA, a agência espacial norte-americana? Então. Acontece que no site deles sobre a Expedição 13, essa que levou nosso astronauta lá pra cima, colocaram só a foto do astronauta americano e do cosmonauta russo (não sei se já trocaram). Aí os entendidos daqui começaram a falar que o brasileiro é apenas um turista, que foi só para passear, que é apenas um carona, que para o Brasil a missão não tem valor científico nenhum, que é só propaganda do governo e essas coisas que dizem quando cai de um foguete ir para o espaço com um brasileiro dentro em época de eleição. Porque existem dois tipos de cientistas políticos, vocês sabem: os propriamente ditos, que falam mal da política sem entender nada de ciência e os impropriamente ditos, que falam mal da ciência sem entender droga nenhuma de política. Então.

Complicam as coisas quando tudo é bem simples. Por que o astronauta brasileiro não aparece na foto da NASA?

Ora, alguém tinha que tirar a porra da foto, né?


Foto: NASA
Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali