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sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Um post

Young Girl Struck by Sadness
Pablo Picasso.

Comovente este post de Jasminne (Sábado, 24 de setembro, 2005). Não sei se os dramas vividos é que fazem as pessoas escreverem bem ou o fato de escreverem bem é que torna seus dramas mais vívidos. As duas coisas, suponho.

Kali.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Jornal A Gazeta manda eleitor se fuder

Essa é boa.

O jornal A Gazeta, daqui de Vitória, enfiou o pé pelas mãos. Pegou, a esmo, uma imagem na internet com supostos caracteres chineses para ilustrar uma notícia sobre um exilado político da China, e olha só no que deu:

Os caracteres "mandarins" apareceram mais ou menos assim no jornal (10/09/2005, sábado, Caderno Dois):

 

Mas virando a página, olha o que acontece:

O caso foi noticiado pelo Observatório da Imprensa (a matéria e a cópia da página estão aqui). E é verdade, pois a edição saiu num sábado, dia que normalmente compro o jornal, e estava lá. Só que eu não me atentei para a farsa, e só fui saber agora. Pois é. A Gazeta mandou eu me "fuder" e eu nem percebi.

Um jornal que tem um colunista como Uchôa de Mendonça é que tem que se fuder, isso sim.

Kali.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Fútilbol

Indoor Sports Center

Escutem essa.

Quem pensa que nas peladas de final e de meio de semana só rola papo de futebol na turma de peladeiros, tá muito enganado. Meu amigo, minha amiga, aquele amontoado de jogadores é um caldo "cultural", tá? Mas não espalhem, que é segredo nosso, dos peladeiros.

Então. Tem o Bruno, um cara de 20 anos, de muito bom futebol e gente muito boa. O problema é que ele anda bebendo um pouco. Nem sei se é por causa do que vou contar, mas... vá lá.

Pois então. Totinha, de futebol não tão bom, mas também muito gente boa, contava que Bruno é azarado, porque já levou dois chifres de namoro (no futebol, o cara ter dois chifres é até melhor do que ter só um, pois na hora de cabecear, dá mais equilíbrio e a bola não vai muito torta). Então. Da última vez, assim falou Totinha, o coitado flagrou a ex-namorada beijando outro não sei onde. Deve ter sido numa festa, não sei. Mas, na boca, com certeza.

Aí, dias depois, numa boate, ele encontra a mesma menina conversando com outro cara.

E o que ele fez?

Se aproximou do casal e falou para o cara assim, na bucha:

- Pode comer que é puta!

Hahahahahaha. Aí a menina sentou-lhe a mão na cara! Hahahahaha.

Casos de jogador brasileiro quaquaraquaquá.

E vocês, meninas, fariam a mesma coisa no lugar dela? Hahahahaha ´DDDDD (Calma, é só brincadeira! ;Þ ) Pelo jeito, caminha celeremente para o terceiro chifre o nosso amigo Bruno, não acham? O problema não é esse. O problema é ele agora ficar cabeceando errado de novo, que nem quando ele tava com um chifre só. Não vou querer ele no meu time, não.

Aproveite e clique aqui para ver uma charge futebolística. Futebolísticamente incorreta, diga-se de passagem. Mas nem por isso menos engraçada :Þ

Kali.
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terça-feira, 27 de setembro de 2005

A foto

Conforme prometi, aqui está a foto que adquiri na exposição fotográfica Êxodus, de Sebastião Salgado. Não sei se vocês vão gostar horrores, como previ, mas ao menos dêem uma olhada.

É uma foto de três indiozinhos da Comunidade dos índios Tzotziles em San Miguel Chiptic, parte do município zapatista autogovernado de Morelia, Chiapas, México (1998 - 55x75 cm) . A cena mostra uma garotinha índia dando banho de rio no que acredito ser o irmãozinho dela, com um outro indiozinho observando. Reparem como o curumim se agarra à menina. Reparem o carinho com que ela lava o menino. Muito bela essa cena. Demasiado humana. Por demais comovente. Um banho de arte fotográfica. Doce foto, essa do Salgado. Se quiser, pode clicar para aumentar, eu deixo :)

Esta foto vai virar um quadro na parede do meu quarto. Aqui no Blog Kálido, já virou. Espero que gostem.

Falando em vida índia, uma vez coloquei aqui um poema que fiz para os índios guaranis de Aracruz, ES, que vivem refugiados num pedaço daquilo que um dia foram suas próprias terras. Tudo por conta de uma grande multinacional chamada Aracruz Celulose, que plantou zilhões de eucaliptos no lugar de uma exuberante mata nativa brasileira. O poema era mais ou menos assim:

ALDEIA CELULÓSICA

Uma índia cara pálida, batom e sutiã.
Meu amor Jaçanã.

Um índio indo tantã.
Na sacola de caça
Um pássaro morto pela segunda vez.
A primeira, por só ter na vida havido
pousado ávido, impávido
Em galhos de eucalipto.

Um indiozinho pela trilha.
Da sorte dos pais não se desvencilha.
Mas em tudo, há sempre um quê de maravilha.
Nessa índia vida,
Só os olhos, se algo brilha.

E Tupã, que não responde?
Em que mundo,
Em que Igreja ele se esconde?

A referência aqui ao poema Vozes d'África, de Castro Alves é bem clara e intencioanl, tá? Não vão achar que é plágio, pelo amor de Deus! :) :

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
     Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
     Onde estás, Senhor Deus?...
Kali.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Gabriel e Sebastião

Acontece que estou lendo Cem Anos de Solidão, do nosso amigo Gabriel García Márquez. Recomendo com força. E quem me recomendou disse simplesmente que eu não poderia passar por essa vida sem ler esse livro. Verdade. Espero, então, não morrer antes de terminar a leitura, embora já tenha lido, nesse meio tempo, outro livro do García Márquez, o mais recente: Memórias de Minhas Putas Tristes. Triste, mas um puta livro. Também recomendo. Até empresto, se alguém pedir. Sem falar do enredo, em Cem Anos de Solidão você lê frases como essas abaixo. Literatura fantástica, no sentido literário e literal do termo. Geniais, apesar de absurdas. Foi com esse livro que ele ganhou o prêmio Nobel de Literatura de 1982, não?

"Recomendaram-lhe a Visitación, uma índia guajira que chegou
ao povoado com um irmão, fugindo de uma peste de insônia
que flagelava sua tribo há vários anos.
"

"Mas a tribo de Melquíades, segundo o que contaram os saltimbancos,
tinha sido varrida da face da terra por haver ultrapassado
os limites do conhecimento humano.
"

"...e uma rota de comércio permanente por onde chegaram os primeiros árabes de pantufas e argolas nas orelhas, trocando colares de vidro por papagaios."

"Poucas horas depois, devastado pela vigília, entrou na oficina de Aureliano e perguntou: "Que dia é hoje?" Aureliano respondeu que era terça-feira. "É o que eu pensava", disse José Arcadio Buendía. "Mas de repente reparei que continua sendo segunda-feira, como ontem. Olha o céu, olha as paredes, olha as begônias. Hoje também é segunda-feira." Acostumado com as esquisitices, Aureliano não lhe deu importância. No dia seguinte, quarta-feira, José Arcadio Buendía voltou à oficina. "Isto é uma desgraça", disse. "Olha o ar, ouve o zumbido do sol, igualzinho a ontem e anteontem. Hoje também é segunda-feira."

Atenção leitores moradores de Vitória e adjacências: se você gosta do trabalho de Sebastião Salgado, não deixe de ver a exposição de fotografias no Shopping Vitória. A mostra fica no mezanino da Praça da Alimentação. Eu recomendo, pois é emocionante. Pelo menos a mim me emocionou. Mas há quem não goste. Tanto é verdade que falei da exposição para um colega de trabalho que conhece pessoalmente Sebastião Salgado (para quem não sabe, a residência fixa de Sebastião Salgado é em Vitória, na Ilha do Boi, embora seja o lugar em que ele menos fica, pois é um nômade no mundo, pela própria profissão) e ele disse que achava as fotos dele muito deprimentes.

Tudo bem. As fotos dele são realmente tristes, puta tristes, mas vejo sempre um ar de dignidade em cada rosto fotografado. Isso quando o ar de dignidade não é suplantado por expressões de luta e de resistência muito fortes e sempre dramáticas. Veja algumas, para conferir:


imagens: Sebastião Salgado

Vou contribuir com a fundação que promove a mostra e levar uma cópia de uma das fotografias expostas. Não tinha da que escolhi, mas a menina ficou de encomendar. Muito legal. Depois eu mostro aqui. Não achei na internet. Vocês vão gostar horrores, tenho certeza.

Adriana, obrigado pelas palavras carinhosas e encorajadoras.

Kali.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2005

Balanço

Nessa cena abaixo joguei um doce diálogo entre os dois protagonistas. Acho que vocês não fazem idéia do que possa ser. Cliquem e vejam.

imagem: kim-arts.com

Vocês pensam que não, mas há uma profunda filosofia no diálogo dos dois. Fala sério. Eu gosto do termo "balangar" mais do que "balançar". É mais lúdico, poético e infantil. E acho também que é meio capixaba, não sei. Mas gosto.

Agradeço a todos pelos comentários deixados neste singelo blog. Vocês são muito generosos comigo! Muito obrigado. Em especial, quero agradecer as palavras de incentivo Priscila. Valeu, Priscila.

Nanda, sobre o programa do Blogger que permite postar direto do Word (Blog For Word, não vou poder te explicar, pois eu instalei no meu computador e não funcionou. Deve ter acontecido a mesma coisa com você. Sempre testo um programa antes de publicar a dica, mas desta vez isso não aconteceu. Me desculpe. Assim que eu conseguir resolver o problema, te falo.

E agora o Google/Blogger têm um sistema de pesquisa só para blogs. legal, não?

Kali.
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domingo, 11 de setembro de 2005

Poemas no lugar de fotos

Uma pergunta bem feita nos comentários (Priscila) me fez suprimir o post das fotos que tirei no último churrasco da turma. Por uma questão muito simples: embora eu tenha enviado as fotos para o e-mail do grupo, nem todos sabiam que eu estava publicando as fotos aqui, então preferi cortar o mal pela raiz, antes que alguém reclamasse ou até mesmo entrasse com uma ação de indenização por danos à imagem (sabem como é advogado, né? especialmente recém-formado). No lugar, vou publicar três poemas que fiz para três colegas no início do curso. Acho que ninguém irá reclamar. Só vocês, pois eu já havia publicado aqui :)

Na verdade, eu fiz seis poemas para seis colegas, imprimi, dei o título de "Hexaedro Irregular", escrevi a frase "faça amigos. É uma segunda existência", de Baltasar Gracián, e mostrei para a turma. Acho que gostaram, descontando uma possível ponta de inveja dos que não foram homenageados.

Em ordem alfabética, o primeiro é o de Amanda:

MASCULINO E FEMININO

Se verso variasse em gênero
E o gerúndio tivesse o sexo das Yolandas,
Amar seria fêmea, não efêmero,
E o feminino de amando seria Amanda.

Muito lindim, não? O segundo foi para Juliana Nazareth.

ILUMINADA

- Está vendo aquela figura?
- Apenas um clarão, só uma brancura.
- É a luz que dela emana!
- Não pode ser figura humana!
- Mas o nome é de gente: Juliana.

Bonitim, não? Juliana é uma menina muito especial, acreditem. Mas não faz mais parte da turma, infelizmente. Na metade do curso se transferiu para o Rio de Janeiro. Era chamada de Baianinha, apesar de carioca de Macaé.

O terceiro eu fiz para Alexandre. Ele é major do corpo de Bombeiros e hoje comanda o 1º Batalhão. Esse cara é muito legal.

GRANDE ALEXANDRE

Sereno em toda sua tranqüilidade,
Não se consegue conceber
Que ele pode dar a vida por você.
Não por estrito cumprimento do dever,
Mas por distinto desprendimento do ser.

Toma, Capitão,
É teu este poema,
Pois que é meu este teorema:
"Em corpo de bombeiro
Não cabe alma pequena."

A chama freme, a sirene chama.
Incêndios debelados,
Vidas e sonhos poupados
Numa luta insana.

Não pelas mãos de um corpo sereno em drama,
Mas pelas asas de uma alma em chamas.

É isso. Bom domingo.

Kali.
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terça-feira, 6 de setembro de 2005

As fotos das montanhas

Como havia dito no post lá atrás (Montanhas, 19 de agosto), fiquei sem baterias na câmera fotográfica quando fui passar um final de semana nas montanhas aqui do Espírito Santo. Então só saíram algumas fotos. A do cavalo no alto do morro não saiu :( Fazer o quê? Dar um coice? Dê um clique que elas aumentam de tamanho.

A cabana em que fiquei.

Aqui, umas galinhas e um galinheiro. E tem galos, que comem ração.

Um filhote de labrador, escuro como a noite, que naquele dia estava clara e vazia, por causa da lua, que estava cheia. Diz ele que é caçador de peixes. Muito engraçado esse cachorrinho.

Uma gata pegando um cão, vê se pode!

Kali.
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domingo, 4 de setembro de 2005

Outro adesivo. E um domingo

Pôxa, ia me esquecendo do adesivo do PSB. Seria muito antidemocrático de minha parte, não acham? Eu acho.

6 x 4 o jogo ontem. Para o meu time, claro.

E hoje é domingo, pita cachimbo, o cachimbo é de ouro, bate no couro, o couro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco, o buraco é fundo, vira o mundo.

Dia de churrasco da turma de Direito e de jogar bola de novo, uhuuu.

E de vencer, claro. Claro como o sol que há de brilhar sobre nós. Bom domingo, crianças.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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