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sexta-feira, 30 de abril de 2004

Navios e Portos

De um comentário que deixei no blog escondido da Bia, resolvi fazer um poema. Achei que daria certo. Vamos ver se deu. O comentário foi sobre um post que falava do receio de duas pessoas de se envolverem e se entregarem numa relação. É claro que é inspirado naquela famosa frase que eu gosto muito: "os navios ficam seguros nos portos, mas não foi para isso que eles foram feitos".

PORTO SEGURO por Kali

Ele por ela tinha atração.
Ela por ele admiração.
Então o que era distância
Terminou em aproximação.
Mas buscando guardar o que julgavam
Mais valioso do que a própria paixão,
Ele, com um pé atrás ficou
E ela, apenas um pé à frente botou.

E assim ficaram, sãos e salvos
Como navios em porto seguro e calmo,
Sem risco de naufrágio.

Mas o zelo de não cortar os mares,
E de não correr o risco de naufragar jamais
Não impediu que a ferrugem
Os devorasse no cais.

Legal, não?

Titânico, eu diria :)

Kali.
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quarta-feira, 28 de abril de 2004

Já é quarta!

Caramba! Já é quarta e eu ainda aqui, sem postar. É que, se antes eu estava com a cabeça pesada demais, esses dias ela está leve em demasia. Data vênia, como é bom não estudar! Alguns dias de folga é bom. Bom demais. A gente pode jogar bola. Delícia.

Eu já falei aqui que sua caligrafia pode virar fonte? O site é este aqui.

Se sua letra é bonita, aproveite. Depois me mostra.

Se for feia, deve ser igual à minha.

Já reparou que só estou escrevendo abobrinha? Melhor do que não ter nada de novo para você ler, não? Na verdade, em bom português, o correto seria "aboborazinhas", não é?

Caramba! Vai escrever abobrinha assim lá longe!

Tudo bem, mas logo, logo, talvez amanhã ou depois, apresento para vocês um poema novo e vou ser perdoado, não vou?

Um poema tipo assim, já que estamos falando em fontes:

DIGITANDO por kali

Ao digitar, estou parado,
E tanto mais fico parado digitando
Quanto mais imaginando
Você lendo-me parada
Descendo os olhos no monitor
Querendo eu que assim também descesse
Do topo da parada o hit da sua dor
E caísse estatelado sobre a mesa
Sob um riso inesperado,
Bem em frente ao monitor.

E bem longe eu aqui parado,
Imaginando ter tirado
Por palavras digitadas,
Como por força inusitada,
A nuance indesejada
De uma indigitada dor.

Doloridim... mas bunitim, não?

PS: Prometo que vou responder a todos os comentários dos últimos posts. "Descuspam-me" (haha, gostei dessa palavra. Inventei agora)

Kali.
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domingo, 25 de abril de 2004

Porque hoje é domingo

Porque hoje é domingo, vou mostrar umas dicas de sites que recebi do CAT, Carlos Alberto Teixeira, cujos e-mails são sempre interessantes. Para fazer parte de sua Golden List, é só se inscrever. Vale a pena. A gente que tem uma caixa postal por onde entram tantos e-mails sem noção, os e-mails do CAT fazem parte das exceções: são sempre bem-vindos. Olhem só:

1. Quero ver você separar as bolinhas vermelhas das azuis. Boa sorte.

2. Você digita rápido?

3. Gere você mesmo seus PDF's... e muito mais. Tudo de graça, é claro.

4. Primeiro você vai querer estourar todas elas, sem parar. Depois vai tentar mover seu cursor na tela sem tocar em nenhuma.

5. Mas essa coisa aqui (Que eu nem sei o que é, juro. Vou ver com vocês :Þ ).

6. Dr.J.H.Rabaikal - uma incrível experiência de hipnose online. Será?

Na realidade, são duas listas. Como ele mesmo já explicou para quem participa:

É, são duas listas.

A GoldenList que você já conhece (esta aqui) é uma lista de distribuição, ou seja, através dela você só *recebe* mensagens. Mas acontece que às vezes pode lhe dar vontade de comentar alguma remessa, ou de contribuir com algo novo. Nesse caso, fique à vontade pra mandar direto pra mim via email. Ou então, muito mais prático, mande pro grupo -- assine a lista gratuita paralela, só para discussão e troca de idéias, que se chama "GoldenList-L". Ela já virou uma pequena comunidade e o intercâmbio por lá é sempre legal. Para subscrevê-la, envie email em branco para:

goldenlist-L-subscribe@yahoogroups.com

E, depois de fazer sua assinatura, para mandar uma mensagem para esta lista, ou seja, para toda a comunidade, envie email para:

goldenlist-L@yahoogroups.com

Aos que já sabiam disso tudo, por favor, perdoem a repetição

Minha turma

Minha turma do curso de Direito é muito legal. A gente criou uma "irmandade" chamada "Crescente Vermelho" cuja principal finalidade é servir de motivo para gente se reunir, tomar umas e outras e jogar conversa fora. Sociedade lúdica-etílico-gustativa, como diz o colega Luiz. Qualquer dia desses transcrevo aqui uma das "atas" dessas reuniões. Divertido. E é uma "congregação" aberta, claro. A única exigência é uma breve cerimônia de introdução do novo membro. É uma entidade carregada de duplo sentido, como vocês podem ver. Tem até logomarca:

Na verdade, o nome foi totalmente inspirado na organizão humanitária Crescente Vermelho, correspondente árabe da Cruz Vermelha ocidental. Como a Cruz Vermelha se utiliza de um símbolo cristão que tanto mal já causou aos povos árabes em outras épocas, sua versão árabe adotou o símbolo da lua (crescente), muito reverenciada pelos povos do Oriente Médio, tanto que aparece nas bandeiras nacionais de alguns países (tal como a Turquia, se não me falha minha miserável memória geográfica). Além disso, a lua é ainda utilizada também como referência de calendário, como nas datas da religião muçulmana.

No nosso caso, pegamos o nome pelo duplo sentido que ele sugere.

Quem olha assim, parece que roubamos descaradamente o nome. Nada disso. A gente só pegou emprestado para se divertir um pouco. Depois a gente devolve.

Kali.
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quinta-feira, 22 de abril de 2004

Carros, mulheres... e crianças

Caramba! Nem vi passar o tantão de tempo desde meu último post. Uma semana! "Isso não se faz, Arnesto! Da próxima veiz, nóis num vai mais!" (Adoniran Barbosa). Realmente, uma falta de consideração com os leitores. Desculpem a nossa falha, mas é que eu estava o maior sufoco. Tudo bem que isso explica mas não justifica, ainda mais com todos esses feriados, mas, por mais incrível que isso possa parecer, não tive muito tempo para postar, não. Em todos os dias de feriado, por exemplo, tive que ir jogar bola na praia. E ainda tenho uma prova hoje. Mas prometo voltar a postar sempre, agora. Afinal, é melhor um post que não presta do que uma peste que não posta, não é? Claro que é.

Bem, vamos lá. O problema é que, boa parte dos homens tratam a mulher como carro, e o carro como mulher. As mulheres levam vantagem num ponto: quando se tornam "ex". É que a maioria dos homens não sente nenhuma vontade de entrar novamente num ex-carro.

Muito, muito engraçadim. Dá até vontade de rir.

Já falei que gosto de fotografar? Não? Então deixa eu falar uma coisa para vocês: eu gosto de fotografar.

Crianças, por exemplo. Não acho difícil. Ingenuidade, espontaneidade e - por incrível que pareça! - também a petulância infantil, sempre são muito fotogênicas. Aí algumas, analógicas, digitalizadas em scanner.


Vejam essa menina, parece que está aflita com o fotógrafo. Calma, querida: Kali não vai
roubar-te a beleza com um clique.


Garota, sabia que tem uma música assim?: Foi Deus que fez o vento que sopra os teus
cabelos...
"


Menina morena, o que prende a atenção de olhos tão vivos, negros e redondos?

Não se acanhe, querida. Pode brincar com brinquedo de menino, Kali deixa. Brinquedos não têm nexo, nem anjos sexo.

Isso aí.
Vou sair,
Vou voltar.

Kali.
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quinta-feira, 15 de abril de 2004

Poema marinho

Um poema que fiz agorinha. Espera que agrade.

O MAR E A PEDRA por kali

A pedra no caminho do mar.
Irritado com uma coisa daquela
Lança o mar sua fúria sem par
Espumando de ódio sobre ela.

A pedra nem se importa.
Impassível como tu na clausura do teu lar
Onde vives como morta.
Ainda mais por não ter a força nem a fúria de um mar
A dúbia mão que bate débil em tua porta.

Simplim mas bunitim, não?

ps: Depois respondo os comentários anteriores. Estou no sufoco. Trabalho e prova.

Kali.
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quarta-feira, 14 de abril de 2004

Dia do beijo

Acontece que ontem, dia 13 de abril, foi o Dia do Beijo (engraçado esses negócios) e eu nem sabia. Mas acontece também que já publiquei aqui o poema "A Lenda do Beijo", que explica porque os amantes se beijam de olhos fechados.

A LENDA DO BEIJO por kali

Dizia ele que os olhos dela
Lhe metiam medo.
Ela não sabia o porquê.
Então perguntou:
"Que medo é esse
Que sentes ao me ver?"

Ele então lhe respondeu:
"Não é tanto o medo do que eu vejo
Quanto o medo do que tu vês:
O medo de que os olhos teus
Vejam nos olhos meus
O medo de te perder."

Então ela os olhos fechou,
E ele os dele também cerrou,
E, num beijo cálido,
O medo se acabou.

E como por encanto,
Depois daquele dia
Em que a luz do medo se apagou,
Jamais um amante sobre a terra
Que amor em seu peito encerra
De olhos abertos beijou.

Sabe de uma coisa? Muito bunitim esse poema. Podem aplaudir, eu deixo :)

Kali.
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quinta-feira, 8 de abril de 2004

O terror ianque


www.robert-fisk.com/ iraqwarvictims_page16.htm

Pela primeira vez eu iria eliminar um post, o anterior, pois o achei muito ruim, e isso estava me incomodando bastante. Mas, como já havia dois comentários elogiando, de Donana e Nanda, (pessoas generosas, não? :), resolvi deixar. Mas, por favor, desconsiderem. Acho que foi o pior de mim. Segue abaixo algo que considero um pouco melhor e bem mais sério.

O que eu queria falar mesmo era de coisas bem mais importantes, como o massacre que os Estados Unidos continuam promovendo no Iraque/Afeganistão, agora reavivado em sua forma mais cruel e sanguinária. Nem se compara ao terrorismo rudimentar (nem por isso menos repugnante, claro) dos iraquianos. Pelo menos estes tem o argumento de estarem sendo invadidos e massacrados por uma poderosa força estrangeira. E para os americanos nenhuma desculpa, já que as alegadas "armas de destruição em massa" nunca existiram. Nem mesmo a do terrorismo, pois até hoje não se provou que um país específico ou um chefe de governo de um determinado país, até mesmo o próprio Sadam Hussein, fossem os responsáveis diretos pelos ataque de 11 de setembro.

As cenas de quatro americanos trucidados por jovens iraquianos da cidade de Fallujah realmente chocam. Porém, não vi ninguém reagir de forma indignada quando, no início da ocupação americana no Iraque, soldados americanos fuzilaram quinze civis que protestavam contra a falta de água e comida, naquela mesma cidade. É impressionante o poder da imprensa e da mídia. Atua com eficácia total sobre mentes e corações mundo afora, fazendo do invasor a vítima e, do verdadeiro terror, uma ação benéfica para a humanidade. São os bóris casóis da vida, cujo cinismo transforma o "terror de uma luta" em "luta contra o terror". Jornalistas são mestres da arte de manipular palavras e sentidos. Ontem foi o dia do jornalista. Não há muito o que comemorar. O cinismo da imprensa burguesa é tão repugnante quanto as imagens que ela transmite.

A destruição de casas, de mesquitas, de vidas e de esperanças por tanques e armas de última geração são retratadas como ações normais, necessárias e justificáveis. Porém, a reação heróica de um povo totalmente massacrado, expulso de suas próprias terras como o povo palestino, sem armas ou um exércio que permitisse uma reação à altura dos ataques, mas que tem apenas como opção de defesa transformar o próprio corpo numa granada, nos é repassado como a mais estúpida e odiosa atitude que um ser humano possa conceber.

O que ainda me dá esperança é que o povo americano ainda não entrou em cena. E quando isso acontecer, pessoas como George W. Bush, Donald Romsfield e Condollezza Rice, e, de quebra, Ariel Sharon, virarão pó. Pois eu acredito piamente que a maioria do povo americano é totalmente contra essa guerra vergonhosa que o governo Bush faz em seu nome. Não tenho dúvidas que um dia os americanos reconquistarão o respeito e admiração de que sempre desfrutaram dos povos do mundo inteiro.

A destruição dos museus de Bagdá quando da invasão americana e a incapacidade de a nação mais poderosa do mundo em impor uma ordem social e econômica num país depois de tê-lo invadido são bastante sintomáticos. Representam, ao meu ver, com uma clareza esplêndida, a impossibilidade de o capitalismo, em seu estágio atual, oferecer à humanidade um estado de ordem, de hamonia e de paz.

As obras dos museus de Bagdá destruídas pela simples presença da maior nação capitalista do planeta eram peças que representavam o berço da civilização humana.

Bastante sintomático pra meu gosto.

Kali.
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quarta-feira, 7 de abril de 2004

Frivolidades

"Adoro piercings. O problema são as pessoas que vêm penduradas neles." (kali)

Tudo bem, às vezes sou radical, reconheço.

Falando em exibicionismos e vaidades masculinas e femininas, principalmente, este site é bem legal, com muito humor (cartuns). Em francês.

Trocadilhos

Você nunca cedeu aos meus apelos.
Você nunca se deu aos meus pelos.

No fundo, no fundo, as duas frases acima dizem a mesma coisa. A segunda é mais direta, só isso.

Frivolidades. Eu sei. Frivolidades.

Kali.
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segunda-feira, 5 de abril de 2004

Odaríssima


O que eu posso pensar de uma pessoa que se refere assim a este singelo blog?

Tudo di* bom e mais um pouco, não?

Obrigado, querida.

Às vezes, a vida é cálida por si mesma, sem precisar de um olhar sob o qual ela assim se revele, não, Di*?
Claro que sim.

 

Afora essas coisas muito boas da vida, existem outras tão boas quanto. Tocar The Lady in Red ao violão, por exemplo. A melodia cá e a imaginação bem longe... bem distante... bem lá. Maior.

Que acaba em um dó.

Sustenido, claro.

Kali.
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sexta-feira, 2 de abril de 2004

Um pedido

O Bavardage é como o papa: morreu, mas não sabe. (Nanda)

Não a deixem pensar assim. Dêem um pulinho .

Se o Bavardage realmente morrer, ele vai perceber que estava vivo. Mas aí será tarde.

Kali.
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quinta-feira, 1 de abril de 2004

Post do post (post póstumo, posterior, mais ou menos assim rsrs ;)

Acontece que pensei em usar essa imagem aqui (já bem conhecida, acredito) para o poema do post anterior, (A Teia do Ateu):

Primeiramente, porque a ilustração representaria muito bem a idéia da sedução maliciosa e demoníca contida na palavra "teia" e, de quebra, faria uma referência direta ao sexo como pecado, em contraposição à devoção religiosa da figura femina do poema.

"Segundamente", porque eu faria um link à página onde meus queridos leitores poderiam não só ver outras belas e criativas imagens como essa aí como também os fariam ouvir uma versão em midi da música que eu mais gosto. Se quiserem conferir, o link está pronto, é só clicar.

Resolvi não colocar a figura porque ela talvez poderia induzir uma interpretação equivocada do poema, sei lá. É que tem mesmo gente que acha sexo sinônimo de pecado, de capeta, do diabo a quatro.

E se tem gente que pensa assim, o que você vai fazer?

Pecar, evidentemente hahaha.

Então preferi uma imagem mais leve, mais cândida, mais lânguida, mais sensual, mais sugestiva do direta, mais figurativa do que realista.

Encontrei essas e outras imagens interessantes digitando "lovers" no bloco de busca de imagens do google. Imagens interessantes para cacete (em muitos casos, literalmente).

Faça então o seguinte: abra o link da figura e leia o poema com a música ao fundo. Claro que a música é muito, muito mais bonita que o meu poema. Mas fica legal.

Valeu?

Se valeu, então pague rsrs.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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