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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O ódio às imagens

imagem: Kali

Rapaz, toda minha vida fiquei encucado com esse negócio de determinadas religiões repudiarem a representação divina através de imagens. Eu não compreendia o fato de aceitarem uma representação abstrata, mental, de algo que não existe, mas ao mesmo tempo dedicarem um ódio fervoroso contra uma representação material, artística do sagrado, do santo, essas coisas. Iconoclastia é o nome disso, não é? doutrina que se opõe ao culto de ícones religiosos. "Que troço esquisito", pensava eu com meus profanos botões. "Que caralho é esse?". Por que eu posso representar Deus através de palavras, atos, pensamentos e não poderia fazer o mesmo através de uma representação física. Não batia.

Até que um dia...

Até que um dia, no mês passado, comprei o livro A Origem do Cristianismo, do renegado Karl Kautsky.

A resposta está lá, limpinha. É o seguinte: havia povos mais atrasados que outros no mundo antigo. Então, os que não tinham desenvolvimento cultural, artístico, não possuíam uma indústria e arte desenvolvidas, como os judeus, que era um povo nômade, de pastores, e que passaram a ter verdadeiro ódio dos povos que tinham a capacidade de materializar seus deuses em forma de escultura, pintura, artesanato etc. É daí que veio essa ignorância toda travestida de fé e sabedoria. Até favoreceu o monoteísmo. Vejam vocês mesmos um pequeno trecho do livro:

O progresso das nações desenvolvidas na indústria e na arte, substituindo o fetiche, a morada do espírito ou do Deus, pela "imagem" do Deus, não puderam realizar os israelitas devido ao atraso de sua indústria e de sua arte. Também a esse respeito sua evolução deteve-se no nível do modo de pensamento beduíno. Nunca lhes ocorreu representar seus próprios deuses por meio de imagens. As divindades com que se familiarizaram eram imagens de deuses de tribos estrangeiras, de inimigos, deuses importados ou imitados de modelos estranhos. Daí o ódio dos patriotas a estas imagens.

É isso.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
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