Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ateu à toa atua

Divina dupla infernal

Primeiro vem Deus, erguendo templos,
Um após outro, em três tempos,
Piscou, fez um; cuspiu, fez dois.
No mundo, mais casas de Deus do que currais de bois.

O capeta vem depois, espalhando terror,
Espantando todos para os templos do Senhor.
Piscou, entrou um; cuspiu, outro que foi.
Trabalham em grupo essa dupla, essa dupla de dois.
Primeiro vem um, e o outro vem depois.

Kali.
Gostou, assine.


 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Te dedico.

Ali Via Carolina
Para Lívia Carolina,a Liuvinha.

Nunca te vi,
Mas sempre te li.
Todos mentem, mim too.

Vi, sim, uma vez,
Entrando na loja,
Você e a amiga.
Belas e magras
Que nem meninas do Camboja.
Parecia até que iriam comprar
Uns quatro litros de leite de soja.

Loja de roupa, nada de soja.
Coisas muito, muito mais gostosas.
Shortinho cavadinho cor de rosa.
Blusinha com decote, venenosa.

Para as beatas, coisas pecaminosas.
Claro que não, que na hora de pecar,
É a primeira coisa de que se despoja.

Nunca te vi.
Só uma vez, ali.
Mas sempre te li.
Todos mentem, mim too.

Uma vez li não,
Vasco campeão,
Que já sabia que sairia muito palavrão.
Porra, caralho para todo lado,
Um pouco mais para aqueles lados
Da mulambada do mengão.

Nunca te vi,
Só uma vez, de raspão.
Mas sempre te li,
Só uma vez que não.

Nunca te vi,
Um vez só, acompanhada,
Mas sempre te li
Acompanhada só de tua alma,
Que é com ela que tu escreves.
Na raiva ou na calma.
Com amor, do Vasco,
Do fla, com asco,
Mas não só da fútil bola
Que escreves como quem
Expressa tão bem
A dor ou o prazer que te assola.

Sempre te li,
Lendo sempre tua alma,
Mas sem nunca ter lido tua palma
Que pudesse dizer teu futuro
Que no teu presente pudesse ser a tua calma.

Nunca te vi,
Mas sempre te li,
Nunca sem ter visto tua alma ali,
Que é ela que aflora
Blog, Twitter, rede afora
Autêntica, genuína,
Seja pequena no colinho,
Seja gigante da Colina.

E sempre que te lia
Ali via Carolina.

Autêntica, original,
Sem cópia, sem cola,
Sem Ctr+ C, sem Ctrl + V.
Sem xerox, sem cola Pritt.

Nunca te vi,
Só uma vez,
Mas quando te li,
Sem Pritt, amei.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali