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Blog by Dani
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segunda-feira, 30 de junho de 2003
Conforme prometi, eis o poema de que falei. No fim de semana, por um motivo bastante plausível pensei sobre a morte e emprestei meu lirismo a ela através deste poema.
Façam o favor de ver as fotos de Kali C.. (linda! - em dois momentos/cores: atual/loira e anterior/morena) no post de Quinta, 26. pois com elas meu blog ficou bem mais kálido e muito mais bonito!
Acontece que fiz um poema fantástico neste fim de semana. Achei-o tão belo e tão inspirado que ele vai ter estréia anunciada: terça -feira. É claro que essa beleza do poema é uma opinião pessoal, mas, com certeza é o melhor de mim. Eu meço a força de meus poemas pela sensação que provoca em mim mesmo, o que é dado pelas lágrimas que verto em cima deles quando os crio. Não pela quantidade das lágrimas, mas pela qualidade.
Se os ilustres visitantes deste singelo blog se sensibilizarem com o poema como eu me sensibilizei, lágrimas cairão sobre teclados que eu nunca teclei.
É isso.
sexta-feira, 27 de junho de 2003
SAMBA DO NARCISO DOIDO
Cachorro insano!
quinta-feira, 26 de junho de 2003
Tive uma grata satisfação, um raro prazer: ser visitado por Kali C.
Compositora, cantora,
Um poema para ela.
PESSOA CÁLIDA
Eu não a conhecia...
Kali C., eu nunca havia te ouvido antes,
Era quando o silêncio em mim chegava
Um som afastado,
Hahaha. Estava olhando aqui a descrição que fiz do blog quando comecei a blogar:
Então, tá.
quarta-feira, 25 de junho de 2003
A rosa eu não via.
Exceto a luz por ela não passava
Eu queria ser como essa rosa, meu amor:
terça-feira, 24 de junho de 2003
Acontece que ontem eu abro minha caixa postal e me deparo com uma surpresa muito agradável e muito cara pra mim. O e-mail trazia uma foto (essa aí abaixo) com uma mensagem onde a remetente dizia: "lembrei de você quando vi essa imagem". Dizia que era exatamente assim que me via: com um olhar no horizonte, meditando sobre a próxima poema que eu traria aqui para o blog para todo mundo ver. Legal demais isso, não? Claro que é. Eu fiquei comovido duplamente: pela atitude dessa pessoa maravilhosa, de quem eu só posso mesmo esperar coisas maravilhosas e por ela me ter em tão alta conta, por me colocar numa posição tão magestosa, num "lugar" tão alto e sublime. Ela me fez sentir-me grande e isso com certeza é uma das coisas mais valiosas que uma criatura humana pode receber de outra.
Lika, a você, que nem é blogueira, obrigado por todo o carinho que me dispensa. Sou realmente um felizardo em poder contar com seu afeto e sua amizade. Espero sempre ter condições de retribuir. Como você já observou uma vez, LIKA é KALI de trás pra frente. Vai ver você é minha imagem refletida no espelho e eu nem tô sabendo. Um beijo enorme.
segunda-feira, 23 de junho de 2003
Minha poesia é contraditória.
Minha poesia é também invertida.
Minha poesia é muito enganosa.
Minha poesia também é dublê.
Acontece que fiz um comentário dizendo que a vida nunca é previsível. Mas pensando melhor, saiu um poema.
A vida nunca é previsível.
Por exemplo, teu riso ingênuo,
Torna essa minha vida cognoscível
sexta-feira, 20 de junho de 2003
Não é legal demais você encontrar um post assim?:
Depois de muitas digressões, finalmente eu entendi.
Ele escolheu a ela por achar que ela é a garota certa, por causa das qualidades que viu nela, por vários motivos que até mesmo eu sei. Ele a escolheu, não foi aleatório, não "aconteceu", foi racional, pensado.
Como sei disso? Sei porque ontem Mi perguntou a ele quantos anos ele tinha. Ele hesitou (por ser 9 anos mais velho que ela) mas respondeu e completou: "Mas eu não estou preocupado com isso, estou preocupado em encontrar a pessoa certa". Claro, pois ele passou pelo trauma da separação dos pais aos nove anos, e agora está passando por isso de novo.
Se ele tivesse seguido o coração, as emoções, o espírito, não teria escolhido a ela, teria escolhido...a mim.
O pior é que essa é a segunda vez por que passo por isso. Da outra vez, meu colega de sala resolveu não me escolher por quê? Porque tínhamos religiões diferentes, porque ele era maranata e eu vivia de calças jeans, porque ele provavelmente não queria ter que apresentar aos pais uma garota que nem saia usava... lembra quando ele me perguntou se eu não usava saias?
Se ele tivesse seguido o coração, as emoções, teria ficado comigo. Por que esses caras fazem isso? Porque têm medo de errar, de cometer tolices, de se machucar? Porque não escolhem com o coração, porque não escolhem que mexe com suas vísceras, com quem faz o sangue deles pulsar? Por quê?
Será que algum dia eu vou ser escolhida por um cara só porque ele acha que eu sou a garota certa, deixando outra garota que realmente mexe seu coração por não considerá-la certa? Ou vou encontrar alguém que vai querer ficar comigo sem nem pensar se sou a pessoa certa ou não, apenas porque faço com que ele sinta o sangue correr nas veias?
Não precisava ser a pessoa certa
Bom demais, não?
quarta-feira, 18 de junho de 2003
(obs: Post reeditado para melhor compreensão - e também por que a primeira versão não estava bem escrita :Þ Mas o sentido não foi em nada alterado)
Acontece que eu visitei a Funny e ela falava sobre a incoerência da letra da música Morango do Nordeste e pedia ajuda para esclarecer essa dúvida que lhe "tira o sono há anos". Acontece que eu gosto muito dessa música, considero-a uma das obras-primas do lirismo tupiniquim e não vejo dificuldades de entendê-la. Mas a maioria das pessoas não conseguem ver nela senão um nonsense, incompreensível mesmo. Nada disso. É de uma simplicidade e de uma meiguice impressionante. Vejamos a letra (a que não foi deturpada pelo Karametade)
Você só colheu o que você plantou
Ai, é amor
Bem, o início é óbvio. Ela apareceu com seus olhos maravilhosos e tudo estremeceu. A também brega Princesa, de Amado Batista fala a mesma coisa: "Ao te ver pela primeira vez eu tremi todo". Isso é comum acontecer com quem se apaixona. Tremedeira. Simples assim.
Os meus amigos falam que eu sou demais. Como podem ver mais adiante, isso é uma observação dando conta de que - segundo os amigos do cantor - o nosso herói estaria pretendendo uma mulher que estaria muito além do que deveria ou poderia pretender. Mas, o que ele haveria de fazer se "é somente ela que o satisfaz?" É somente ela que o satisfaz e pronto!
Agora a parte mais lírica, bela e poética da letra. Como normalmente só se colhe o que se planta ("você só colheu o que você plantou"), falam para o amigo do cantor que ele - o cantor - é um sonhador ao achar que irá conquistar aquela mulher tão bela, pois ela estaria muito além de seus padrões e de suas possibilidades, ou seja, PARA AS PESSOAS ELE ESTARIA QUERENDO COLHER MORANGOS AO PLANTAR BATATAS. É o que o autor usa para comparação: um morango no nordeste ("me diz o que ela significa pra mim/ se ela é um morango aqui do Nordeste"). Como sabemos, morango é uma fruta de clima temperado, não tropical, muito menos do clima semi-árido do sertão. Isso não existe lá! E nosso cantor apaixonado sabe disso, pois é um cabra da peste, isto é, nasceu e viveu lá, PORÉM, mesmo sabendo, mesmo tendo só colhido batatas na vida, e não morangos ("apesar de colher as batatas da terra"), ele está DISPOSTO A CONQUISTÁ-LA: por aquela mulher ele iria até à guerra.
E qual a razão de toda essa disposição, dessa vontade, desse desejo?
Simples, não? Eu achei demais na letra dessa música a metáfora utilizando as batatas da terra para representar a simplicidade, o modo de vida e as raízes do cantor (batata é um tubérculo, raíz) contrapondo ao morango, uma fruta nobre, exótica, para representar o objeto de seu desejo, a garota dos olhos fascinantes, de beleza também exótica, vinda provavelmente de um região distante de onde ele mora, mais civilizada, menos rude. Achei maravilhosa a letra dessa música. Poucas são tão poéticas e sutis quanto ela.
Num congresso havia uma mesinha com café para os participantes. Duas garrafas térmicas e um montinho branco. Nas etiquetas em frente, a identificação: café com açúcar, café sem açúcar, açúcar sem café.
:Þ
terça-feira, 17 de junho de 2003
Três coisas que me assustam:
Três coisas que eu amo fazer:
Três coisas que eu odeio:
Três coisas que eu não entendo:
Três coisas em cima da minha mesa:
Três coisas que eu estou fazendo agora:
Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:
Três coisas que eu sei fazer:
Três maneiras de descrever minha personalidade:
Três coisas que eu não consigo fazer:
Três bandas/cantores que eu acho que você deveria ouvir:
Três bandas/cantores que eu acho que você NUNCA deveria ouvir:
Três coisas que eu digo freqüentemente:
Três das minhas comidas favoritas:
Três coisas que eu gostaria de aprender:
Três coisas que eu bebo regularmente:
Três programas de TV que eu assistia quando era pequeno:
Tirei da Nanda, que tirou daqui
MINHAS MÃOS E TEUS CABELOS
- Lindos os teus cabelos!
- Não serão as tuas!
- Por que és tão hostil?
- Assim poderá fazê-lo!
- Se não pudesse, não haveria o que olhar.
quarta-feira, 11 de junho de 2003
A MÃO E A CANETA
Vês em minha mão?
Vês em minha mão?
Vê em minha mão!
Vê em minha mão!
As que o leram :)
Muito lindim, não?
terça-feira, 10 de junho de 2003
Vocês já visitaram o blog Coloured Life, da Anielle? Eu tive esse prazer. Um colírio para os olhos. Posts encantadores. Os desenhos dela, divinos.
segunda-feira, 9 de junho de 2003
Maravilha este livro de Filosofia.
Maravilha este livro de Filosofia.
Podem aplaudir, eu deixo :Þ
sexta-feira, 6 de junho de 2003
As minhas palavras "doces" e "fluidas" (quanta gentileza!)a que Ale se referiu nos cometários do post anterior são as que eu deixei em seu blog ao les esse seu post de ontem:
Pensado por Alex at 9:15 AM
O que eu escrevi foi mais ou menos isso:
CHÃO ESTRELADO Legal, não? Legal, mas bem menos do que ela merece. Alessandra faz minha poesia se aprimorar.
quinta-feira, 5 de junho de 2003
Acontece que, ao me apresentar para uma liderança comunitária, meu chefe imediato disse que eu estava fazendo Direito e que eu seria "o único advogado a ir para o céu."
Legal receber um elogio assim, não? Mesmo sendo mentira. O céu não existe. Hihi
Acontece também que hoje eu fiz um poema para uma colega. Simplizim, mas bem ingraçadim.
POEMA PARA JULIANA
A casa onde ela mora
quarta-feira, 4 de junho de 2003
Eu gosto de frases bonitas. Quando eu mesmo as construo, gosto ainda mais.
Não existe sobre a face da terra nenhuma lágrima que resista a um belo dia de sol.
É isso.
terça-feira, 3 de junho de 2003
Normalmente, quando entro no blog para postar já tenho algo na cabeça sobre o que vou escrever. Isso quando não trago já tudo pronto, o que é muito raro. Na maior parte das vezes, defino o post durante a própria edição. Vou e volto até achar que ficou bom. Agora, por exemplo, entrei sem ter nada na cabeça... e comecei a escrever isso que você está lendo. Às vezes, durante o dia, acontece de eu ter um assunto legal para falar, mas que acabo esquecendo.
Mas e agora, o que eu faço? Dou tchau e vou embora? Eu poderia escrever um poema, o que as pessoas gostam muito. Mas escrever poemas não é assim tão fácil, apesar de, depois de pronto, eu mesmo tachá-lo "simplizim". É realmente simplizim, mas só depois de pronto.
O que eu mais gosto de falar é sobre as coisas, sobre os fatos, sobre a vida. Não que eu me ache com autoridade para falar disso, mas gosto. É o tipo de coisa que me encanta. Falar sobre o lado humano da vida. É bem legal.
Outro dia pensei em fazer um poema que fosse o mais belo de todos. É claro que esse poema nunca vai existir. Mas ele poderia se insinuar como tal e, só por isso, já causaria uma sensação interessante nos leitores. Que tal? Vamos ver se sai algo parecido.
O MAIS BELO POEMA
Farei agora a poesia mais bela,
Poesia, de todas, a mais bela.
segunda-feira, 2 de junho de 2003
Acontece que eu fico dizendo gracinhas na sala de aula.
Professora de Direito Tributário: Quem instiui os tributos e demais deveres são os agentes políticos. Que tipo de agente político cria impostos?
Essa foi fora da sala de aula:
Professora de Direito Falimentar: Neste caso, foi requerida a falência da empresa Dupla Face Indústria de Uniformes LTDA.
Muuuuiito engraçadim o kali, né?. Até dá vontade rir...
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Não falo de mim,
nos cartões abaixo para ver os diálogos. imagens: Kim Anderson textos: kali |