Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

segunda-feira, 30 de junho de 2003

Adeus lírico

Conforme prometi, eis o poema de que falei. No fim de semana, por um motivo bastante plausível pensei sobre a morte e emprestei meu lirismo a ela através deste poema.

POESIA DA MORTE

Por que partes tão breve, vida leve?

Oh, vida inquieta
Por que foges assim tão desperta
Do peito de um poeta?

Custa ficar um pouco mais
Neste porto a que um dia chegaste
Tão meiga, e em meio a tanta paz?

Eu sei. Viste a grandeza do mar
E agora queres abandonar o cais.

Oh, vida inquieta,
Partes tão ansiosa!
Mas, como sempre descuidada,
Em teu jeito criança,
Sem juízo, estabanada,
Que deixas para trás
Nesse triste desenlace
Sua jóia mais valiosa
Seu brilhante mais vibrante:
Uma lágrima em minha face.

Ainda posso vê-la
Antes que vista se embace.

Pois vai, vida bela.
Segue teu vôo de flecha.
Obrigado pelo encanto, pela festa.
E perdoe-me por não dar meu adeus
De mão aberta.

Mas acredite, vida minha,
De mim já desconexa,
Mágoa não existe
Na palma desta mão que se fecha.

Kali.
Gostou, assine.


 

domingo, 29 de junho de 2003

Kali C. em cores e a promessa de um poema

Façam o favor de ver as fotos de Kali C.. (linda! - em dois momentos/cores: atual/loira e anterior/morena) no post de Quinta, 26. pois com elas meu blog ficou bem mais kálido e muito mais bonito!

Acontece que fiz um poema fantástico neste fim de semana. Achei-o tão belo e tão inspirado que ele vai ter estréia anunciada: terça -feira. É claro que essa beleza do poema é uma opinião pessoal, mas, com certeza é o melhor de mim. Eu meço a força de meus poemas pela sensação que provoca em mim mesmo, o que é dado pelas lágrimas que verto em cima deles quando os crio. Não pela quantidade das lágrimas, mas pela qualidade.

Se os ilustres visitantes deste singelo blog se sensibilizarem com o poema como eu me sensibilizei, lágrimas cairão sobre teclados que eu nunca teclei.

É isso.

Kali.
Gostou, assine.


 

sexta-feira, 27 de junho de 2003

Poema para os narcisistas de fim de semana

SAMBA DO NARCISO DOIDO

Cachorro insano!
Cão imundo!
Passou por mim
E nem me mordeu
Passou por mim
E não percebeu
O gato que passou
O gato que sou eu.

Kali.
Gostou, assine.


 

quinta-feira, 26 de junho de 2003

Não existe apenas um kali no mundo. Existe também "uma" Kali.

Tive uma grata satisfação, um raro prazer: ser visitado por Kali C.

Compositora, cantora,
Encantadora.

Um poema para ela.

PESSOA CÁLIDA

Eu não a conhecia...
Mas há quanto tempo eu deveria!
Me salva socorre aquela canção:

...Estou te conhecendo agora,
Mas eu já te conhecia...

Linda!
Como essa melodia.

Kali C., eu nunca havia te ouvido antes,
Mas eu acho que já te ouvia...

Era quando o silêncio em mim chegava
Quieto, calado, bem fantasiado
De uma cálida melodia.

Um som afastado,
Longíncuo, inusitado, em tom pálido
Que me fazia, igual criança
Com os olhos e ouvidos pedir:
"Pai, aproxima de mim esse cálice!"

Kali.
Gostou, assine.


 

Idiossincrasias

Hahaha. Estava olhando aqui a descrição que fiz do blog quando comecei a blogar:

"É melhor um post que não presta
do que uma peste que não posta."

Então, tá.
O post que não presta acaba de ser postado :Þ

Kali.
Gostou, assine.


 

quarta-feira, 25 de junho de 2003

Poema rosado

A SOMBRA DA FLOR

A rosa eu não via.
Apenas a sombra dela
Projetada na parede sob a laje fria
Uma sombra
Sem perfume
Sem luz
Sem cor
Sem nada
Mas que dizia de uma rosa
Que existia

Exceto a luz por ela não passava
No exato espaço da sombra
Na parede projetada

Eu queria ser como essa rosa, meu amor:
Que ao olhares para minha sombra
Não visses a sombra
Mas a luz que em mim ficou
Que te fizesse ver um ser que não te assombra
E não a sombra do que sou.

Kali.
Gostou, assine.


 

terça-feira, 24 de junho de 2003

Agradável surpresa

Acontece que ontem eu abro minha caixa postal e me deparo com uma surpresa muito agradável e muito cara pra mim. O e-mail trazia uma foto (essa aí abaixo) com uma mensagem onde a remetente dizia: "lembrei de você quando vi essa imagem". Dizia que era exatamente assim que me via: com um olhar no horizonte, meditando sobre a próxima poema que eu traria aqui para o blog para todo mundo ver. Legal demais isso, não? Claro que é. Eu fiquei comovido duplamente: pela atitude dessa pessoa maravilhosa, de quem eu só posso mesmo esperar coisas maravilhosas e por ela me ter em tão alta conta, por me colocar numa posição tão magestosa, num "lugar" tão alto e sublime. Ela me fez sentir-me grande e isso com certeza é uma das coisas mais valiosas que uma criatura humana pode receber de outra.

Lika, a você, que nem é blogueira, obrigado por todo o carinho que me dispensa. Sou realmente um felizardo em poder contar com seu afeto e sua amizade. Espero sempre ter condições de retribuir.

Como você já observou uma vez, LIKA é KALI de trás pra frente.

Vai ver você é minha imagem refletida no espelho e eu nem tô sabendo.

Um beijo enorme.

Kali.
Gostou, assine.


 

segunda-feira, 23 de junho de 2003

Sobre minha poesia

MINHA POESIA

Minha poesia é contraditória.
Se é pérola,
Não é tirada de ostra,
Mas da escória.

Minha poesia é também invertida.
Fala de coisas boas,
Mas arrancada das coisas ruins da vida.

Minha poesia é muito enganosa.
Feita de versos simples,
Mas é toda cheia de prosa.

Minha poesia também é dublê.
É de mim que ela fala,
Mas diz de você.

Simplizinha, mas metidinha minha poesia, não? :)

Kali.
Gostou, assine.


 

domingo, 22 de junho de 2003

Tempo bom, sujeito a chuvas torrenciais

Acontece que fiz um comentário dizendo que a vida nunca é previsível. Mas pensando melhor, saiu um poema.

TEU RISO PREVISÍVEL

A vida nunca é previsível.
A não ser nas coisas pequenas,
Mesquinhas,
Simplórias,
Inglórias.
Não nas coisas maiores,
Grandiosas,
Complexas,
Da História.

Por exemplo, teu riso ingênuo,
Indefectível,
Dedutível,
Descritível,
Disponível,
Definível,
Suscetível,
Visível,
Reconhecível,
Inteligível,
Tangível,
Traduzível,
Discernível,
Acontecível,
Sabível,
Presumível,

Torna essa minha vida cognoscível
Totalmente imprevisível.

Kali.
Gostou, assine.


 

sexta-feira, 20 de junho de 2003

Demais

Não é legal demais você encontrar um post assim?:

Tolices

Depois de muitas digressões, finalmente eu entendi.

Ele escolheu a ela por achar que ela é a garota certa, por causa das qualidades que viu nela, por vários motivos que até mesmo eu sei. Ele a escolheu, não foi aleatório, não "aconteceu", foi racional, pensado.

Como sei disso? Sei porque ontem Mi perguntou a ele quantos anos ele tinha. Ele hesitou (por ser 9 anos mais velho que ela) mas respondeu e completou: "Mas eu não estou preocupado com isso, estou preocupado em encontrar a pessoa certa". Claro, pois ele passou pelo trauma da separação dos pais aos nove anos, e agora está passando por isso de novo.

Se ele tivesse seguido o coração, as emoções, o espírito, não teria escolhido a ela, teria escolhido...a mim.

O pior é que essa é a segunda vez por que passo por isso. Da outra vez, meu colega de sala resolveu não me escolher por quê? Porque tínhamos religiões diferentes, porque ele era maranata e eu vivia de calças jeans, porque ele provavelmente não queria ter que apresentar aos pais uma garota que nem saia usava... lembra quando ele me perguntou se eu não usava saias?

Se ele tivesse seguido o coração, as emoções, teria ficado comigo. Por que esses caras fazem isso? Porque têm medo de errar, de cometer tolices, de se machucar? Porque não escolhem com o coração, porque não escolhem que mexe com suas vísceras, com quem faz o sangue deles pulsar? Por quê?

Será que algum dia eu vou ser escolhida por um cara só porque ele acha que eu sou a garota certa, deixando outra garota que realmente mexe seu coração por não considerá-la certa? Ou vou encontrar alguém que vai querer ficar comigo sem nem pensar se sou a pessoa certa ou não, apenas porque faço com que ele sinta o sangue correr nas veias?

...depois escrever um poema assim:

A PESSOA CERTA

Não precisava ser a pessoa certa
Bastava que o coração batesse forte
E o sangue corresse louco por todo o corpo.
Até que um dia a um ser se uniu
E se já não sabia o que dela seria
Sabia bem o que queria:
Não ser a pessoa certa por veias mortas
Mas a pessoa incerta por veias tortas.

...e a dona do blog, Priscila, publicá-lo com o título "Presente"?

Bom demais, não?

Kali.
Gostou, assine.


 

quarta-feira, 18 de junho de 2003

Morango do Nordeste

(obs: Post reeditado para melhor compreensão - e também por que a primeira versão não estava bem escrita :Þ Mas o sentido não foi em nada alterado)

Acontece que eu visitei a Funny e ela falava sobre a incoerência da letra da música Morango do Nordeste e pedia ajuda para esclarecer essa dúvida que lhe "tira o sono há anos". Acontece que eu gosto muito dessa música, considero-a uma das obras-primas do lirismo tupiniquim e não vejo dificuldades de entendê-la. Mas a maioria das pessoas não conseguem ver nela senão um nonsense, incompreensível mesmo. Nada disso. É de uma simplicidade e de uma meiguice impressionante. Vejamos a letra (a que não foi deturpada pelo Karametade)

Estava tão tristonho quando ela apareceu
teus olhos, que fascínio, logo estremeceu
Os meus amigos falam que eu sou demais
mas é somente ela que me satisfaz
É somente ela que me satisfaz
É somente ela que me satisfaz

Você só colheu o que você plantou
Por isso é que vos falam que eu sou um sonhador
Me diz o que ela significa pra mim
se ela é um morango aqui do nordeste
Tú sabes, não existe sou cabra da peste
apesar de colher as batatas da terra
com essa mulher eu vou até pra guerra

Ai, é amor
Ai ai ai é amor
é amor

Bem, o início é óbvio. Ela apareceu com seus olhos maravilhosos e tudo estremeceu. A também brega Princesa, de Amado Batista fala a mesma coisa: "Ao te ver pela primeira vez eu tremi todo". Isso é comum acontecer com quem se apaixona. Tremedeira. Simples assim.

Os meus amigos falam que eu sou demais. Como podem ver mais adiante, isso é uma observação dando conta de que - segundo os amigos do cantor - o nosso herói estaria pretendendo uma mulher que estaria muito além do que deveria ou poderia pretender. Mas, o que ele haveria de fazer se "é somente ela que o satisfaz?" É somente ela que o satisfaz e pronto!

Agora a parte mais lírica, bela e poética da letra. Como normalmente só se colhe o que se planta ("você só colheu o que você plantou"), falam para o amigo do cantor que ele - o cantor - é um sonhador ao achar que irá conquistar aquela mulher tão bela, pois ela estaria muito além de seus padrões e de suas possibilidades, ou seja, PARA AS PESSOAS ELE ESTARIA QUERENDO COLHER MORANGOS AO PLANTAR BATATAS. É o que o autor usa para comparação: um morango no nordeste ("me diz o que ela significa pra mim/ se ela é um morango aqui do Nordeste"). Como sabemos, morango é uma fruta de clima temperado, não tropical, muito menos do clima semi-árido do sertão. Isso não existe lá! E nosso cantor apaixonado sabe disso, pois é um cabra da peste, isto é, nasceu e viveu lá, PORÉM, mesmo sabendo, mesmo tendo só colhido batatas na vida, e não morangos ("apesar de colher as batatas da terra"), ele está DISPOSTO A CONQUISTÁ-LA: por aquela mulher ele iria até à guerra.

E qual a razão de toda essa disposição, dessa vontade, desse desejo?

Ai, é o amor
Ai ai ai é o amor
é o amor

Simples, não? Eu achei demais na letra dessa música a metáfora utilizando as batatas da terra para representar a simplicidade, o modo de vida e as raízes do cantor (batata é um tubérculo, raíz) contrapondo ao morango, uma fruta nobre, exótica, para representar o objeto de seu desejo, a garota dos olhos fascinantes, de beleza também exótica, vinda provavelmente de um região distante de onde ele mora, mais civilizada, menos rude. Achei maravilhosa a letra dessa música. Poucas são tão poéticas e sutis quanto ela.

Kali.
Gostou, assine.


 

Da sessão "Coisas Que Invento"

Num congresso havia uma mesinha com café para os participantes. Duas garrafas térmicas e um montinho branco. Nas etiquetas em frente, a identificação: café com açúcar, café sem açúcar, açúcar sem café.

Kali.
Gostou, assine.


 

terça-feira, 17 de junho de 2003

Já que tá virando moda...

Três coisas que me assustam:
- Arma apontada contra mim
- Um leão me atacando
- Alguma coisa puxando meu pé à noite

Três coisas que eu amo fazer:
- Jogar bola no sábado
- Jogar bola no domingo
- Jogar bola num outro dia da semana

Três coisas que eu odeio:
- Gente mesquinha
- Gente sonsa
- Gente mesquinha e sonsa ao mesmo tempo (aí eu vou à loucura!)

Três coisas que eu não entendo:
- Grego
- Gringo
- Grogue

Três coisas em cima da minha mesa:
- Minha mão
- O reflexo de um raio de luz vindo da janela
- The book. The book is onde? table.

Três coisas que eu estou fazendo agora:
- Respondendo a 1ª
- Respondendo a 2ª
- Respondendo a 3ª coisa
(E ao mesmo tempo cantando ♫♪pá, pá, pá, pá, pá, ♫♪papá... o tema do Esporte Espetacular, saca?... pá, ♫♪pá, pá, ♫♪pá, pá, papá, papapá... )

Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:
- Escrever um livro
- Soprar 100 velinhas depois de cantarem Parabéns Pra Você pra mim
- Viver

Três coisas que eu sei fazer:
- Passar som de LP para CD
- Consertar coisas
- Gols

Três maneiras de descrever minha personalidade:
- Calmo
- Esquecido
- A outra não me lembro...

Três coisas que eu não consigo fazer:
- Levitar
- Ler uma partitura
- Pilotar avião

Três bandas/cantores que eu acho que você deveria ouvir:
- Qualquer banda/cantor que cante A Whiter Shade Of Pale,
   mas de preferência Annie Lennox
- MPB4 (eu também gosto)
- Tim Maia

Três bandas/cantores que eu acho que você NUNCA deveria ouvir:
- Sandy & Junior
- O pai e o tio deles
- Qualquer banda/cantor Gospel (ninguém me tira da cabeça
  que Gospel é coisa do demônio)
  (Tem também um tal Robinson. O que é aquilo?)

Três coisas que eu digo freqüentemente:
- É brincadeira!
- Cê ta brincando!
- Maravilha!

Três das minhas comidas favoritas:
- Banana frita
- Churrasco
- Caranguejo
  (putz! peroá frito também tinha que entrar...)

Três coisas que eu gostaria de aprender:
- Flutuar
- Flash e Java Script
- Desenhar caricaturas

Três coisas que eu bebo regularmente:
- Água mineral
- Café com leite pela manhã
- Café sem leite à tarde
(E, à noite, leite sem café :9 )

Três programas de TV que eu assistia quando era pequeno:
- Tom e Jerry
- Fantástico
- Sessão da Tarde

Tirei da Nanda, que tirou daqui

Kali.
Gostou, assine.


 

domingo, 15 de junho de 2003

Sedosos e rebeldes

MINHAS MÃOS E TEUS CABELOS

- Lindos os teus cabelos!
  Felizes as mãos que o afagam!

- Não serão as tuas!
  Se houver fios em tua palma
  Não serão de meus cabelos
  Mas as linhas de destino de tua alma!

- Por que és tão hostil?
  Não preciso tocá-los para afagá-los,
  Nem me impedirás de ser gentil
  E a mão que consentires
  Não conseguirá ser tão sutil:
  É com os olhos que os acaricio.

- Assim poderá fazê-lo!

- Se não pudesse, não haveria o que olhar.
  É o que tens de belo: o cabelo.

Kali.
Gostou, assine.


 

quarta-feira, 11 de junho de 2003

Poema manuscrito

A MÃO E A CANETA

Vês em minha mão?
Uma caneta esperando em vão
O despertar da minha inspiração
Para roçar o papel em gozo estranho de tinta
No vai-e-vem das emoções minhas.

Vês em minha mão?
Uma caneta agora escrevendo,
Letras e palavras tecendo,
Na clareza da paixão,
No emaranhado da minha razão.

Vê em minha mão!
A caneta agitada, em convulsão,
Reproduzindo o risco cortante e ríspido
Do findar de uma ilusão.

Vê em minha mão!
Uma gota dos olhos caída
Dos olhos que a viram pegar uma caneta
Porque não pôde pegar na tua mão.

Acontece que eu fiz esse poema ontem e hoje levei para a sala. Só algumas pessoas gostaram.

As que o leram :)

Muito lindim, não?

Kali.
Gostou, assine.


 

terça-feira, 10 de junho de 2003

Vida colorida

Vocês já visitaram o blog Coloured Life, da Anielle? Eu tive esse prazer. Um colírio para os olhos. Posts encantadores. Os desenhos dela, divinos.

Kali.
Gostou, assine.


 

segunda-feira, 9 de junho de 2003

Poema filosófico :Þ

UMA GRETINHA

Maravilha este livro de Filosofia.
Sem ele eu jamais te compreenderia.
Sem ele jamais me entenderias.
Com ele calcei a porta da escada,
A porta em que teus dedos se prenderiam.
Com ele deixei entreaberta uma fresta,
A fresta por onde teus olhos em festa
Puderam ver a festa dos meus ollhos que riam,
Por onde pudeste ler em meu ser
O que estava no livro e não entenderias.

Maravilha este livro de Filosofia.
Deixou entreaberta uma fenda entre mim e você
E abriu pra mim uma outra fenda
Por onde eu entrei em teu ser.

Podem aplaudir, eu deixo :Þ

Kali.
Gostou, assine.


 

sexta-feira, 6 de junho de 2003

Chão estrelado

As minhas palavras "doces" e "fluidas" (quanta gentileza!)a que Ale se referiu nos cometários do post anterior são as que eu deixei em seu blog ao les esse seu post de ontem:

\o_ Ciao, São Paulo
*
*
_o/ Olá, Rio de Janeiro

Pensado por Alex at 9:15 AM

O que eu escrevi foi mais ou menos isso:

CHÃO ESTRELADO

Por onde tu andares,
Pingos estelares:
Nos lugares onde pisares.

Legal, não? Legal, mas bem menos do que ela merece. Alessandra faz minha poesia se aprimorar.

Kali.
Gostou, assine.


 

quinta-feira, 5 de junho de 2003

Elogio que vem, elogio que vai

Acontece que, ao me apresentar para uma liderança comunitária, meu chefe imediato disse que eu estava fazendo Direito e que eu seria "o único advogado a ir para o céu."

Legal receber um elogio assim, não? Mesmo sendo mentira. O céu não existe. Hihi

Acontece também que hoje eu fiz um poema para uma colega. Simplizim, mas bem ingraçadim.

POEMA PARA JULIANA

A casa onde ela mora
Não sei onde fica
Não sei se é branca, azul ou rosa.
Sobre onde mora Juliana Barbosa
Só posso dizer do bairro onde habita:
Goiabeiras dá cada goiaba bonita!

Kali.
Gostou, assine.


 

quarta-feira, 4 de junho de 2003

Luz

Eu gosto de frases bonitas. Quando eu mesmo as construo, gosto ainda mais.

Não existe sobre a face da terra nenhuma lágrima que resista a um belo dia de sol.

É isso.

Kali.
Gostou, assine.


 

terça-feira, 3 de junho de 2003

Conversando

Normalmente, quando entro no blog para postar já tenho algo na cabeça sobre o que vou escrever. Isso quando não trago já tudo pronto, o que é muito raro. Na maior parte das vezes, defino o post durante a própria edição. Vou e volto até achar que ficou bom. Agora, por exemplo, entrei sem ter nada na cabeça... e comecei a escrever isso que você está lendo. Às vezes, durante o dia, acontece de eu ter um assunto legal para falar, mas que acabo esquecendo.

Mas e agora, o que eu faço? Dou tchau e vou embora? Eu poderia escrever um poema, o que as pessoas gostam muito. Mas escrever poemas não é assim tão fácil, apesar de, depois de pronto, eu mesmo tachá-lo "simplizim". É realmente simplizim, mas só depois de pronto.

O que eu mais gosto de falar é sobre as coisas, sobre os fatos, sobre a vida. Não que eu me ache com autoridade para falar disso, mas gosto. É o tipo de coisa que me encanta. Falar sobre o lado humano da vida. É bem legal.

Outro dia pensei em fazer um poema que fosse o mais belo de todos. É claro que esse poema nunca vai existir. Mas ele poderia se insinuar como tal e, só por isso, já causaria uma sensação interessante nos leitores. Que tal? Vamos ver se sai algo parecido.

O MAIS BELO POEMA

Farei agora a poesia mais bela,
Cheia de cores, feito aquarela,
Não feita de pompas, porém singela,
Que fará da brisa a entrar pela janela
O sopro do ar que sai dos lábios dela.
Que fará da luz velada de uma veludosa vela
A luz brilhante do brilho dos olhos dela.
Que fará do meu corpo acordado em sentinela
O corpo sonhado dos sonhos dela.
Que fará do ar frio que me gela
O frescura calma do roçar da alma dela

Poesia, de todas, a mais bela.
E sua última rima virá do som de uma Cinderela
Um som claro, cristalino, a voz que sai de dentro dela.

Tudo bem. Não chegou nem perto, mas ficou bunitim, não?

Kali.
Gostou, assine.


 

segunda-feira, 2 de junho de 2003

Gracinhas kálidas

Acontece que eu fico dizendo gracinhas na sala de aula.

Professor de Direito Processual Civil: Você tem a forma e os efeitos de uma sentença. Vejamos os efeitos de uma sentença num processo de conhecimento. Pare melhor entendimento, vamos fazer uma analogia com uma jarra contendo água. A forma e o conteúdo são, respectivamente, a jarra e a água. O efeito da jarra é conter a água. Qual o efeito da água?
Kali: Efeito líquido e certo?

Professora de Direito Tributário: Quem instiui os tributos e demais deveres são os agentes políticos. Que tipo de agente político cria impostos?
Kali: Os impostores?

Essa foi fora da sala de aula:

O colega: Cara, eu fiz uma prova para o Instituto Rio Branco, mas o teste de língua estrangeira estava muito difícil! Imagina que o texto falava sobre a Amazônia. Rapaz, como é que eu vou traduzir "Iguarapé" para o inglês?!?!
Kali: Iguarafoot.

Essa já voltou a ser dentro:

Professora de Direito Civil: A mulher, por sua condição inferiorizada na sociedade, sofre muito mais os efeitos do controle social. Vejam aquele caso em que uma mulher foi surpreendida em adultério com o amigo do casal, pelo próprio marido, no mesmo hotel onde estavam hospoedados: ela caiu do 11º andar ao tentar se safar.
Kali: Professora, se fosse o contrário - a mulher ter surpreendido o marido - o efeito seria idêntico.
Professora: ?
Kali:Ela iria se jogar de lá de cima e cairia lá embaixo do mesmo jeito.

Professora de Direito Falimentar: Neste caso, foi requerida a falência da empresa Dupla Face Indústria de Uniformes LTDA.
Kali: Era previsível. Esse negócio de fabricar uniformes que podem ser usados dos dois lados não dá certo.

Muuuuiito engraçadim o kali, né?. Até dá vontade rir...

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali