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quinta-feira, 26 de abril de 2007

12 tiradas, digo, tirinhas do Laerte

Gosto muito do cartunista Laerte. Para mim, um gênio. Tanto gosto que estou postando uma dúzia de doze tirinhas tiradas por aí. Eu as enumerei caso você queira me dar o prazer de conhecer sua preferida. Quem sabe assim não recebo mais comentários neste meu bloguinho. Você encontra essas e outras tirinhas neste, neste e neste albuns do Laerte. Não é propaganda, mas se interessar, você enconcontra esses e outros trabalhos do Laerte aqui.

Se não te interessar, você pode "estar procurando" em qualquer outro lugar que não venda obras de cartunistas. Em sapatarias, por exemplo:Þ

AH! Se você quiser ampliar as tirinhas para ver melhor, é só clicar nelas.

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Kali.
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terça-feira, 24 de abril de 2007

Ecos dos tiros de Virginia Tech


imagem: Crossroads

Ao comentar o massacre na Universidade Virgínia Tech no artigo Insensatez (obrigado pelo link, Íris), publicado domingo, dia 22/04/2007, Luiz Fernando Veríssimo dá um tiro certeiro no voto contra o desarmamento, vitorioso no último plebiscito. Ele faz isso ao citar uma tese maluca contrária ao desarmamento, levantada agora nos Estados Unidos diante dos acontecimentos: a de que é errado proibir armas no campus, pois, se outros estudantes estivessem armados, matariam Cho Seung-Hui antes que ele matasse mais gente. Fala sério...

A tese expressa por si própria o absurdo da defesa da liberdade de posse de armas. É bom e esclarecedor ler gente esperta como Veríssimo.

Quando Marx disse que os meios de produção é que definem a forma de consciência humana, ele quis dizer mais ou menos o seguinte: que é o fabricante de armas que determina qual é a opinião que as pessoas devem ter a respeito do comércio e porte de armas.

Show de bala.

Kali.
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sábado, 21 de abril de 2007

Dou-lhe dois vídeos, dou-lhe duas músicas...dou-lhe três!

Não sou lá de postar vídeos. Mas, porém, contudo, todavia, como hoje é feriado e eu estava descendo uns arquivos da internet para o telemóvel, segue abaixo duas das músicas que mais gosto. Na minha opinião, elas estão entre as melhores já feitas pelo homem desde que ele começou a bater tambor. Marcaram um época bastante rica de sonhos e de poesia, os anos 60 e 70. Espero que seja do agrado.

Bem, já que postei dois vídeos, não custa nada colocar também esse cara aí embaixo, né? Gosto muito dessa música, e resolvi pôr o vídeo porque acho que você também vai gostar.

Então ficou assim a seqüência cancional: Procol Harum (A Whither Shade of Pale), Stevie Wonder (Yester me, Yester you, Yesterday) e Elvis Presley (You Don't Have to Say you Love me).

Até que para uma véspera de domingo tá um post legalzinho, não? Podem comentar, eu gosto.
Kali.
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quinta-feira, 19 de abril de 2007

A Poesia e a falta dela.

Um verdadeiro artista, esse Renato Teixeira. Esse dvd aí é impagável, mas o vendedor me cobrou R$ 31,90, o bobão :Þ Bastante poéticas as melodias e as letras do autor de Amora, Amizade Sincera, Cavalo Bravo, Recado, Sina de Violeiro, Romaria.... Show de bola, digo, de viola!

 

Tem esse negócio doido aí do coreano Cho Seung-hui, de 23 anos, que matou mais de trinta na universidade Virginia Tech. Como explicar isso? Penso que entram vários fatores, mas a maluquice por si só não explica. O que eu quero dizer é o seguinte: tem a loucura, mas por baixo da loucura ainda tem a índole da pessoa. É só cavar um pouco. Existem doidos que nunca quiseram o mal de ninguém, não existem? Então. Se o cara era doido, porque não saiu distribuindo dinheiro pela universidade, em vez de tiros? Há a família também. A deficiente formação do filho por causa da ausência dos pais - ou pelo menos da mãe - que não podem ficar em casa porque têm de trabalhar. A mulherada chama a isso de independência feminina. Sei não. E quando os pais podem ficar em casa, em cima do filho, acho que não dão boa educação para eles, não. Fazem tudo por eles. O avô relatou que os pais de Cho sentiam muito amor pelos dois filhos e por isso decidiram ir para os EUA por acreditarem que lá poderiam dar a eles uma educação melhor. E quanto mais debilóide é o guri, mais inteligente ele se torna perante os olhos dos pais. Na hora de dar um peteleco na orelha do moleque, dão um pirulito.

Tem também esse negócio capitalista de venda de arma para quem quiser. Com uma arma na mão, o cara consegue multiplicar quinhentas vezes o efeito de seu ódio. De acordo com a polícia, foi encontrada em sua mochila a nota fiscal de uma pistola Glock 9 milímetros adquirida em março último. Sem armas, se um cara leva um chifre, como parece que aconteceu com esse rapaz, o máximo que acontece é ele matar a namorada ou o rival na basse da porrada. Com armas, sai matando todo mundo que vê pela frente. Aí todo mundo fica chocado. Então vem um plebiscito para proibir a venda e todo mundo vota contra haha. Show de bola.

O ser humano é um bicho bastante esquisito. Todo dia sangra. Difícil saber se é mais cômico do que trágico ou se mais trágico do que cômico.

Tem ainda essas merdas de filme de Hollywood, de violência gratuita. Pelas fotos que Ho Chi Min, digo, Cho Seung-hui enviou para a BBC antes da matança, dá para ver nele uma certa pose de ator desses filmes de mata-mata. Acho que esse monte de lixo de Hollywood influencia sim, de alguma forma. Veja só John Travolta, que fez aquela merda daquele filme daquele Tarantino, (Pulp Fiction, não foi?). O cara tem boeing na garagem, vê se pode! Então não é uma referência para jovens sem futuro? Claro que é. Não é que o sujeito vai ficar maluco só porque vê filmes de Stallone, Bruce Willis, Chuck Norris, essas merdas. Não, não, não, não. Se o cara assiste, é porque já é. Mas que fica um pouco mais animado, fica, não?

Falando em lixo, como só tem filme ruim rodando por aí, não? Como conseguem fazer tantos filmes ruins assim, me diz? Assisti ao O Capeta, digo, O Diabo Veste Prada. Fala sério. Quanta perda de tempo, senhor dos céus! Fico imaginando o livro. De qualquer forma, dá um retrato da realidade atual: a glamurização da futilidade.

Seria bom se a lixaiada parasse por aí, ficasse só nas telas dos cinemas. Muito otimismo. Veja, por exemplo, a nova propaganda da cerveja Brahma. Abre parêntese. Ao contrário da unanimidade, sempre achei as propagandas de cerveja as coisas mais idiotas da face da terra, depois, lógico, dos gênios que as bolaram e dos otários que pagam por elas. Fecha.

Querem agora convencer a plebe cervejenta que a quarta-feira vai mudar de nome: vai se chamar "zeca-feira". Isso que é papo de bêbado, não é, não? fala sério! Depois dessa, o resto é pura filosofia! É muita cretinice para vender umas garrafas de cerveja a mais na semana.

A cada dia que passa o capitalismo fica mais ordinário, medíocre, pobre, decadente, estúpido. Pensava eu que já tinham chegado ao fundo do poço fazia tempo. Pelo jeito, tem ainda muito chão pra se cavar.

Kali.
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sábado, 14 de abril de 2007

Futebol de areia


Futebol, Periferia, São Paulo
Cidade Tiradentes, ZL, 2001, Ventania e banho de areia em campo de futebol causados pelo helicóptero em que se encontravam a prefeita Marta Suplicy e o prefeito de Buenos Aires, Aníbal Ibarra. Foto: Marcelo Min

Muito legal essa foto aí, não? Show de bola.

É meio-dia de sábado e voltei há pouco do futebol de areia na Praia da Costa. Daqui a pouco tem futebol de campo. Segunda-feira é a Festa da Penha nessa minha velha vila. Legal.

Estou gostando do navegador Opera, versão 9.2 .

Bom domingo.

Kali.
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quinta-feira, 12 de abril de 2007

Coisinhas

1. Preço in Justus

Andando por aí, vi essa desvalorização do livro de Roberto Justus. Acho que foi na Siciliano, sei lá. O preço pela metade, caindo pelas tabelas. Tá quase chegando no preço justus, digo, justo, que eu calculo mais ou menos em zero reais. Que alma tão bondosa compraria um livro desses? Sinceramente! Será que ninguém tem a mesma impressão que eu tenho do bonitão? Vejo nele uma figura prepotente, arrogante, narcisista, boba etc e tal. Tudo o que faz é vender a imagem daquele capitalista eficiente, perspicaz, empreendedor, bem-sucedido... enfim, a figura clássica do burguês que nem existe mais, pois os grandes empresários nem estão mais no comando das grandes corporações, entregues a técnicos assalariados especializados, muito mais produtivos e eficazes. Ele incorpora o espírito do empresário do século passado, bem passado. O "mandão", o "bam-bam-bam", o "dono do mundo", o "gostosão"... Sai fora, xará!

Nem vou perder tempo falando disso. Você está demitido do meu blog, Justus! Prezado leitor, prezada leitora, se você gosta, compre o livro. Embora ele me seja caro, está bem barato pra quem gosta.

 


2. Minha área de trabalho

Certa vez eu mostrei aqui a área de trabalho do meu computador. Como ela sempre muda, publico de novo. Não sei se isso interessa a alguém. Acho que não. Para mim é importante porque serve para encher lingüiça.

 

3. Filosofando

Nos dias que andei ausente, andei lendo. E dos livros que li, lili, digo, li livros de Filosofia. Gosto de Filosofia. E dos filósofos, os que mais gosto são os materialistas da Antiguidade, os pré-socráticos. Parmênides, Zenon, Heráclito, Demócrito... essa turma aí. Acho-o geniais, mais do que o próprio Sócrates. Qualquer dia, qualquer hora eu falo do pensamento desses caras aqui. Epicuro também foi um gênio. Então. Nesse meio acabei lendo O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, bestseller de aaaanos passados. Um livro para adolescentes que ensina filosofia. As lições, tudo bem. Mas a história, o enredo, dá raiva, tá! Passei raiva, muita raiva ao ler esse livro no quesito romance. Como é que uma pessoa que entende de Filosofia consegue escrever algo tão ruim? Fala sério. No momento leio História do Pensamento Ocidental, de Bertrand Russel. Bom, muito bom. Bertrand Russel é outra história.

 

Poema tristonho
Kali

Sou uma pessoa triste.
Mais triste do que a alegria mais fraca
do riso mais seco que vaga
na boca mais úmida largada
no meio de um maio agitado
pelos ventos mais fortes que o corte
da mais lancinante faca.

Como sou triste!
Por que a vida me deseja tal sorte?
Não vê que posso dela apartar-me
e lançar-me nos braços apáticos
da rival, a morte?

Kali.
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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Assuntando


imagem: wordpress.com

Como eu havia prometido e não estava cumprindo, aqui vão algumas considerações sobre alguns assuntos. Livre-pensar.

Tem esse negócio do Romário meter o milésimo gol. Abre parêntese. "Meter" gol é linguajar próprio de jogador de futebol. Talvez porque que realmente sejam metidos, talves porque a palavra os auxilia na pobreza de vocabulário ao traduzir de uma vez só vez as duas principais atividades a que se dedicam na vida. Fecha parêntese. Voltando ao assunto, a história tende a se repetir como farsa, ou tragédia, sei lá. Quanta diferença entre Pelé, no auge da carreira e da forma física, com 29 anos de idade fazendo seu milésimo gol, e agora Romário, se arrastando para fazer o mesmo, com o peso de 41 anos de gols e de folia nas costas.

Na verdade, vejo nesse fato algo mais do que uma simples tentativa de se atingir uma marca futebolística. Ressalvadas as proporções, a busca de Romário por seu milésimo gol reflete a mesma necessidade que tem hoje um trabalhador brasileiro, em idade de se aposentar, de continuar trabalhando para poder garantir seu padrão de vida e até mesmo a sobrevivência. O fato é que a maioria dos jogadores de futebol, em razão da origem social - e é exatamente o caso de Romário - mantém uma rede de sustentação familiar bem grande, que mesmo os enormes ganhos obtidos ao longo da carreira não permitem uma interrupção repentina.

Nesse caso, a busca do milésimo gol veio a calhar para o baixinho: lhe dá o leitmotiv para continuar em campo numa altura de sua vida em que o descanso lhe seria o mais indicado depois de tudo o que ele fez pelo futebol.

Sem a expectativa do milésimo gol, a presença de Romário em campo se traduziria numa cena melancólica e patética, representando com grande força dramática a condição do trabalhador brasileiro diante das incertezas da aposentadoria.

Mudando de assunto, mas ficando aqui mesmo no Brasil, ontem eu li um editorial do jornal A Gazeta, de Vitória e nem acreditei. Veja só:

Efeitos do julgamento

É preocupante a perspectiva de anulação de processos que tramitam nas varas federais especializadas em julgar delitos financeiros e de lavagem de dinheiro.

Ao julgar pedido de habeas corpus em favor de um acusado de lavagem de dinheiro no Ceará, a ministra-relatora Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, votou pela anulação do processo desde a sua origem. E determinou a remessa para a vara não-especializada onde teve início o inquérito.

Tal deliberação teria partido do entendimento de que as varas especializadas ferem a Constituição. Violaria o princípio do juiz natural (artigo 5º, incisos XXXVII e LIII da Carta Magna), que não permite alteração de foro, isto é, a criação de foros e juízos especiais, e cuja competência para julgar é definida antes da instauração do processo. Vale lembrar que as varas especializadas foram criadas pelo Conselho da Justiça Federal (CJF), em 2003.

A sociedade não é constituída de juristas. Para a esmagadora maioria da população está fora do alcance um eventual debate sobre temas próprios do elevado saber jurídico. No entanto, a opinião pública fica preocupada com a informação segundo a qual a anulação de um processo – conforme verificado em relação a um acusado de lavagem de dinheiro no Ceará – faz retroagir à data do crime o início do prazo para extinção de punibilidade. Dessa forma muitos dos delitos estariam prescritos. Mais de 30 mil ações tramitam nas 23 varas especializadas existentes no país.

Diante dessa possibilidade teme-se que possam ficar impunes, sem sequer ir a julgamento, protagonistas e demais envolvidos em falcatruas como o valerioduto, o mensalão, a máfia dos sanguessugas, o Esquema das Associações, que pagava aos mensalistas da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, etc. Enfim, são milhares de casos que afrontaram a opinião pública.
...

Se esse negócio for confirmado, a justiça brasileira chega ao fundo do poço. Mais baixo, impossível.


Modelos de blog Blogger

Morte de blogs

Uma coisa que me deixa bastante abatido é blog morto, abandonado. Me dá uma angústia visitar um blog que frequentava e ver que o dono ou a dona o largou para lá. Tem aquele negócio de você ser responsável pelo que cativa. Talvez a pessoa pense que aquilo só diz interesse a ela, ou mede o interesse das pessoas por seu blog através de sua própria opinião. Não é bem assim. Acho que blogs, como toda criação, e como os próprios filhos, não mais nos pertencem totalmente a partir do momento que você os expõe para o mundo. Eu mantenho meu blog desde 2002, e apesar de às vezes tê-lo deixado meio de lado, sempre fico imaginando a cara de muxoxo de uma pessoa que chega aqui esperando vê-lo atualizado e o encontra desatualizado. Pior ainda é se deparar com avisos tipo: "olha, cansei", "tudo tem seu ciclo", "carta de despedida", "este blog não existe mais"....

Se convidassem para o velório talvez ficasse menos triste.

Kali.
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quarta-feira, 4 de abril de 2007

Perguntas sobre mulheres. E respostas.



imagens: galahad.com.br

De vez em quando recebo por e-mail material malicioso contra essas doces criaturas chamadas mulheres. Tipo essas perguntas aí embaixo. Nesse caso, resolvi tomar as dores dessas belezuras que habitam nosso planeta e responder à altura, em defesa do belo sexo. Em algumas eu fraquejei, mas no geral foi de coração, com carinho. Enquanto isso, vou preparando coisas mais interessantes para postar rs...

Por que as mulheres se depilam com nossos aparelhos de barbear?

Vai ver que elas pensam que nossos aparelhos são melhores só porque são feitos para serem usados por caras de pau.

Por que as mulheres sempre pedem para a gente comprar Moddess para elas?

Vai ver que elas gostam de ficar Sempre Livre, só pode.

Por que as mulheres demoram tanto tempo no banheiro?

Não demoram. O tempo é que pára quando uma mulher se banha.

Por que as mulheres sempre mancham a roupa da gente com batom?

Não é isso. Desajeitados e descuidados, nós é que tiramos o batom dos seus lábios com a cueca.

Por que as mulheres detestam dar uma rapidinha?

Sei lá. É bão tom, digo, é tão bom.

Por que as mulheres sempre querem abraçar a gente depois da transa?

Pra gente não rapar fora, suponho.

Por que as mulheres acusam a gente de ter tesão pelas amigas delas?

Porque que elas sabem que as amigas delas são bem tesudas mesmo.

Por que as mulheres sempre deixam o assento da latrina abaixado?

Elas até se lembram que têm de levantar alguma coisa, mas acham que é a calcinha. Aí a levantam e vão embora.

Por que as mulheres deixam o ralo da pia cheio de cabelos?

Porque não adianta colocá-los de volta na cabeça, claro.

Por que as mulheres, mesmo detestando futebol, adoram as pernas do Ronaldinho?

Pelo mesmo motivo com que adoramos as pernas da Maria Sharapova, mesmo detestando tênis.

Por que as mulheres são apaixonadas pelos atores de novela?

Talvez porque os verdadeiros homens atrás deles ficam encobertos.

Por que as mulheres quando estão em rodinhas de amigas, ficam dando risadinhas irritantes?

Porque círculos não têm começo nem fim, são contínuos. Então as risadas não param nunca. Isso é muito irritante. Além disso, não dá para saber quem ri por último, o que irrita ainda mais.

Por que as mulheres têm T.P.M.?

Questão de igualdade de direitos com os homens: o de se irritar sem reais motivos.

Por que as mulheres reclamam quando algum amigo vem tomar cerveja na nossa casa?

Porque ele vai tomar a cerveja dela, não? Ou porque ela vira uma garçonete sem estar num bar?

Por que as mulheres quase arrancam o pau da gente quando vão tirar nossas cuecas na transa?

Acho que é o costume de tirar a roupa do varal haha.

Por que as mulheres não gostam de pau pequeno?

Isso é lenda. Elas preferem um pequeno brincalhão a um grande bobalhão.

Por que as mulheres não sabem o que falar quando a gente brocha?

Porque as coisas que ela programava falar previa alguma coisa dura em cena.

Por que as mulheres não gostam de engolir?

Instinto maternal.

Por que as mulheres implicam com as nossas revistas de mulher pelada?

Porque não vêm com homem pelado, desconfio.

Por que as mulheres têm desodorantes tão parecidos com cacetes?

Desejo inconsciente de pegar num que cheira bem.

Por que as mulheres virgens nunca acreditam quando a gente fala que vai botar só a cabecinha?

Porque elas sabem que aquele troço não tem ombros.

Por que as mulheres, às vezes, choram enquanto transam?

Isso depende do tamanho do pênis. É que alguns atingem as glândulas lacrimais. ["Credo, Kali!"] :Þ.

Por que as mulheres chupam o pau sem olhar para a gente?

Quando você chupa um picolé, fica olhando para a cara do sorveteiro?

Por que as mulheres estão sempre procurando um cara rico, bonito e inteligente?

Ora, porque não encontram. Quando encontram, não procuram mais, mané.

Por que as mulheres beliscam nossa bunda quando a gente olha para outra mulher na rua?

Para lembrar que a gente tá sonhando.

Por que as mulheres têm horror aos nossos amigos casados que têm amantes?

Pela mesma razão que nos faz termos inveja.

Por que as mulheres não gostam de filme de sacanagem?

Porque acham que aquilo é feito só de sacanagem.

Por que as mulheres não gostam que a gente fale sacanagem nos ouvidos delas?

Ver resposta acima. Se elas não gostam que entre sacanagem pelo olhos, por que haveriam de gostar que entrem pelos ouvidos?

Por que as mulheres estão sempre comparando a gente com os ex-namorados delas?

Porque não dá para comparar com os futuros, mané.

Por que as mulheres gastam fortunas em meias de seda que só duram uma noite?

Questão de economia. Se meias de seda durassem uma eternidade, não se gastariam fortunas.

Por que as mulheres ignoram o saco da gente na hora do boquete?

Pelo mesmo motivo com que você joga fora a sacolinha quando chupa um picolé.

Por que as mulheres têm tesão pelo Júlio Iglesias?

Porque elas nunca me viram cantar.

Por que as mulheres gostam de ouvir música romântica na hora da transa?

Para evitar que entre sacanagem no ouvido delas.

Por que as mulheres ficam putas se não as procuramos mais depois de uma transa?

Justamente por isso, por se sentirem como putas.

Por que as mulheres têm mais tesão quando estão menstruadas?

Por causa das TPMs (Tensão Pré-menstrual e Tensão Pós-Menstrual).

Por que as mulheres demoram tanto para gozar?

Quando transam, acontece o mesmo fenômeno que ocorre quando se banham. Ver terceira resposta.

Por que as mulheres se sentem rejeitadas quando a gente fala que a nossa fantasia é transar com duas mulheres?

Não se sentem totalmente rejeitadas, apenas reduzidas em 50%.

Por que as mulheres têm nojo de piscina de motel?

É. Só por que é nojento?

Por que as mulheres sofrem tanto para ficarem gostosas?

Porque se não se sentirem gostosas vão sofrer muito mais.

Por que as mulheres se sentem rejeitadas quando a gente não quer transar?

Porque a gente só vive falando em comer mulher.

Por que as mulheres espalham que a gente é brocha ou viado quando dá um pé na bunda delas?

É verdade. No caso, o certo seria chamar a gente de cavalo.

Por que as mulheres deixam a gente excitado e depois se fazem de difícil?

É falsa impressão de nossa parte. Não são elas que deixam. A gente é que fica mesmo.

Por que as mulheres acham que somos os únicos responsáveis pelos orgasmos delas?

Tem outros responsáveis?

Por que as mulheres têm vergonha de entrar numa sex shop?

Porque pensam que vamos ficar reparando! Reparando a ponto de até percebermos que elas ficam com vergonha de fazer isso. Ô mulherada desconfiada!

Por que as mulheres sempre reclamam do tamanho dos peitos?

Porque os homens sempre estão olhando, então acham que tem alguma coisa errada neles. Nos peitos, não nos homens.

Por que as mulheres morenas querem ser loiras e vice-versa?

Porque nós homens, quando estamos com uma morena, sempre ohamos para uma loira e vice-versa.

Por que as mulheres têm tesão por peito cabeludo?

É um arquétipo herdado. Na pré-história, quando as mulheres sentiam uma sensação gostosa sempre tinha um peito cabeludo em cima delas.

Por que as mulheres penduram as malditas calcinhas no chuveiro?

Porque no box não tem um maldito varal.

Por que as mulheres nunca sabem que roupa usar quando vão sair com a gente pela primeira vez?

Porque não sabem se estão saindo com um homem ou com um palhaço.
Kali.
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segunda-feira, 2 de abril de 2007

Mulheres à beira de um ataque de nervos

Eis-me de volta. E agora pra valer, querendo Deus e não atrapalhando o diabo. Acontece que andei meio atabalhoado e os posts não saíam. Peço sinceras desculpas à toda minha meia dúzia de leitores. Tenho que parar com essa coisa de não blogar! Não posso ficar sem escrever no meu bloguinho, de jeito nenhum. Gosto bastante. Afinal, eu mesmo quero saber o que tem para dizer "esse meu eu tão desconhecido". Esse negócio de "meu eu desconhecido" é verdade porque muitas coisas que escrevo acabam saindo totalmente do que a princípio imaginava. Interessante isso. De qualquer forma, imprevisível ou não, estou aqui.

Além disso, há tanta coisa para se falar, não? Sempre tem... teremtemtem...

"Kali, por que você não pára de falar besteira e começa a blogar?"

Tá bom, tá bom!

Posts atrás prometi continuar falando sobre os blogs de mulheres que vivem reclamando dos homens. Havia escolhido três, se lembram?: O Mulé Burra, O Mulé Tonta... digo, Homem é Tudo Palhaço e o Não Saia com Ele. A intenção é um fazer um discurso "metablog", isto é, tentar explicar o porquê dessa atitude, de procurar as verdadeiras razões que levam o mulherio a montar um site para ficar malhando os homens na internet. Não sei se vou conseguir, mas tentar não custa. Afinal, sou homem e mereço direito de resposta, não?

Bem, é lógico que a mulherada tem razão em grande parte do que suas lamúrias contam. O que tem de homem sem noção não é brincadeira! Fala sério. Envergonham não só o gênero, mas a própria raça humana, sem dúvida. Mas, porém, contudo, todavia, a questão não é essa. Mulheres com defeito também existem aos montes por aí e não é por isso que os homens devem generalizar e esculhambar todas essas doces, frescas e cremosas criaturas. Isso não se faz, Arnesto! O que me interessa é mostrar as contradições nessa atitude feminina em ficar o tempo todo esculhambando os homens blogs afora.

Penso eu que boa parte da irritação teria, em primeiro lugar, uma causa simplesmente mercadológica: baixa oferta de homens na praça, em relação às mulheres. Pendendo a balança da oferta e da procura a seu favor, os homens tornam-se excessivamente autoconfiantes, soberbos, insensíveis e isso irritaria profundamente as mulheres.

Nesse caso, a culpa seria do sistema. Mas as mulheres não deixariam de ter uma parte de culpa no cartório. Explico. Da população de homens disponíveis, as meninas desses blogs, geralmente de classe média, excluem a metade por causa do nível social. Isso mesmo. Metade dos rapazes brasileiros são pobretões, ponto. Outra parcela de culpa recai sobre os próprios homens: da parte que sobra, a metade já está comprometida com seu piteuzinho. Do que sobrou, a metade é biba. Meu Deus, como tem bicha no mundo, não? Nenhum preconceito, mas a viadagem já preencheu todas as cotas. Minha filha! Parece que dão em árvore!

Se bobear, dão mesmo...

E do que mais reclama a mulherada? Principalmente da falta de compromisso de quem se diz homem. No caso do Mulé Burra, a cobrança é um pouco mais tênue, até espirituosa, afinal, as meninas escrevem muito bem, obrigado. Mas nem por isso deixam de ser incoerentes em suas ladainhas. São dois os tipos de incoerência. Primeiro, ao reclamarem que os rapazes apenas se servem sexualmente delas, colocando-as, por exemplo, na mera e bucólica condição de "lanche da madrugada". Pera aí, lindinhas. Vocês não acham que esse discurso está um pouco bolorento, não? Que história é essa de "ele se aproveitou de mim, mamãe!". De uma relação sexual só um se aproveita? A outra parte não se delicia, não? Onde vai parar aquele fogo, aquela ânsia, aquela falta de fôlego, aquele frêmito, aquela lascívia, aquela disritmia, aquele gozo e aquela languidez feminina? Em pleno século XXI, não dá mais para fazer a cobrança do "comeu, tem que casar!" ou mesmo do "tem que apresentar para a família". Isso não te pertence mais, querida, infelizmente! Tudo era fruto de uma condição social feminina que não existe mais, transformada pelo avanço da ciência e da medicina. Antes, a mulher poderia exigir de quem a seduziu um compromisso por ter sido seduzida. Hoje não há mais necessidade disso, pois já existe o controle sobre a gravidez e paternidade que antes não existia. Além do mais, nos dias de hoje, uma mulher "comida" não é mais mal vista como antigamente. Pelo contrário. Talvez uma mulher virgem seja mais estigmatizada que uma mulher que foi amada, ou mesmo simplesmente "traçada", como queiram. Pois se não der, sempre haverá uma que dará. Deu para entender ou entendeu sem ter precisado dar? Aqui, mais uma vez a lei da oferta e da procura tende para o lado masculino. E as meninas começam a dar cada vez mais cedo na vida pelas circunstâncias da vida moderna, entre outros fatores, o de que os pais têm que sair para trabalhar e não podem acompanhar o crescimento dos filhos.

A segunda incoerência vem da exigência de um amor "incondicional", como elas dizem. Fala sério. Um amor "incondicional" pode ser tudo, menos exigível. Amor incondicional, até onde entendo, trata-se de um amor espontâneo, natural, verdadeiro. Ou seja, é auto-executável, digamos. Jamais poderá ser cobrado. Nenhum homem ou mulher poderá exigir um amor cuja principal característica é não ter exigências. É igual mula-sem-cabeça: não existe no mundo real. Além do mais, as mulheres não deveriam nem pensar em colocar isso na mesa de negociações. Não são elas as que mais cobram depois do casamento ou da relação solidificada: os horários, as reuniões com os amigos, as amizades... Que incondicionalidade é essa?

Com as meninas que usam o Não Saia com Ele para denunciar os canalhas, a coisa é bem mais direta. Baixo nível mesmo. Quando você vê as denúncias escritas por meninas que não conseguem redigir um linha num português digno, e na forma extremamente vulgar com que são feitas, você é obrigado a pensar assim do cara: "bem feito! Quem mandou comer isso?!".

As meninas do Homem é Tudo Palhaço têm uma veia mais cômica, digamos. Embora mulher não seja tudo palhaço, algumas têm certa tendência haha. Elas preferem ridicularizar os homens e suas cretinices. Realmente, material não falta, temos que concordar. Mas quem diz que acha todos os homens palhaços, está é de olho no dono do circo. A diferença entre a estupidez e a espiritualidade de um homem está muitas vezes em sua conta bancária.

Penso que, no fundo, tanto homens quanto mulheres são figuras frágeis num mundo cada vez mais inóspito, desumano e inseguro. Tanto o homem quanto a mulher precisam de uma companhia, pela própria natureza da sociedade e pela própria natureza humana. E a independência feminina, que a meu ver subsiste sob a fachada desses blogs, não passa de uma lenda que a ideologia dominante contou para que as mulheres a cantarolassem mais felizes a caminho do trabalho e da exploração diária. Ou escrevessem blogs sob esse espírito.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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