Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Mais uma imagenzinha clicável

Do livro-álbum "As Aventuras Cálidas de Kali Mininim".


www.kim-arts.com

:):):):):):):)

 

Kali.
Gostou, assine.


 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Som na caixa

Pode acontecer que alguém queira colocar som na cai... digo, no blog, e não saiba como fazer. Então aqui vai a dica, tirada do site da Bravenet.

Mas atençãoo: tem gente que não gosta de sites com som ao fundo - ou porque demora para carregar, ou porque simplesmente não gosta, ou porque está ouvindo seu próprio som - mas se você quiser colocar um no seu blog, saiba que não é difícil. Dá pra fazer tudo em HTML. E, em todo caso, você pode deixar ao visitante a opção de ligar ou não o som. De qualquer forma, a decisão é sua.

O problema todo são os tamanhos muito grande dos arquivos de música (exceção para o formato MIDI, onde geralmente uma música inteira cabe dentro de 30KB, mas é muito sem graça, não?). Os formatos MP3 e WAV, que têm qualidade, apresentam tamanho médio de 4 a 5MB, e você deve ter um lugar (servidor) para guardar o arquivo de som que vai oferecer aos seus ilustres visitantes.

Para um visitante ouvir um som enquanto descarrega a página descarrega, você deve usar a tag EMBED em sua página. A tag EMBED tem alguns atributos muito importantes:

  1. SRC - aciona o arquivo de som que você quer oferecer. "eguinha_pocoto.mid", por exemplo :Þ

  2. AUTOSTART - Determina se o som deve tocar automaticamente ou não (tem que entrar com os valores True ou False)

  3. LOOP - Diz se o som deve tocar indefinidamente (True) ou uma vez só (False).

  4. WIDTH - Define a largura do painel de controle do player (o mínimo recomendado é 145).

  5. HEIGHT - Define a altura do painel de controle (o m?nimo recomendado é 60).

    Exemplo:

<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="true" loop="true" width="145" height="60"></EMBED>

Copie e cole este código em sua página substituindo o nome do arquivo pelo que você está disponibilizando, com o endereço completo de onde ele se encontra.

Você também pode customizar o painel de controle. O problema é que os navegadores não mostram o mesmo painel. O Netscape mostra um painel pequeno de tamanho fixo, mas o Internet Explorer mostra-o do jeito que você configurar.

Para esconder o painel e o som tocar assim mesmo, basta adicionar o atributo hidden ou mudar o valor de width para 0, assim:

<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="false" loop="true" hidden width="0" height="0">

O tamanho padrão do painel do player é 145 pixels de largura por 60 de altura. No IE fica assim:

<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="false" loop="true" width="145" height="60">

Tudo o que você precisa fazer para mudar o visual de seu painel de controle do player é ajustar a largura (width) e a altura (height) da tag <EMBED>. Você vai ver mais controles aparecer, à medida em que você aumenta a largura. Alguns exemplos:

<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="false" loop="true" width="175" height="45">



<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="false" loop="true" width="175" height="25">

<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="false" loop="true" width="235" height="45">


<EMBED src="example.mid" autostart="false" loop="true" width="285" height="45">

Você também pode determinar que o painel ocupe um percentual do espaço da tela, assim, por exemplo:

<EMBED src="eguinha_pocoto.mid" autostart="false" loop="true" width="80%" height="45">

É isso.

Kali.
Gostou, assine.


 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

Chama extinta

Acabei de fazer esse poema ontem. Espero que gostem. Assim ele não se apaga :)


public.logicacmg.com/~photoclub/ & www.eldar.com/me/

FOGO MORTO

Agora já não dá, querida.
Sei, eu quis com você dançar ciranda,
Mas eu ainda era criança.
E quis, realmente, um beijo indecente,
Mas eu era só adolescente.

Mas agora já não dá, amiga.
Adultos somos,
Vultos do que não fomos.

A chama que em mim ardia
Apagou-se um dia
Em meio ao vento de uma ironia.
Da própria boca
Que a vida dessa chama dependia
Veio o fim do jogo desse fogo que fervia.

Em vez do hálito cálido e leve de um beijo,
Uma lufada rápida e gélida que o matou.
Lufada fria e débil que você soprou.

Sim, apagadim, mas bunitim, não?

Kali.
Gostou, assine.


 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Tilt e esses meus olhos.

Meu hd pifou ontem. Acho que Ele não quis. Tudo bem. Mas espero colocar aqui o mais rápido o conto que prometi. Por enquanto, um poema feito no exato momento que ela passa por mim :Þ


www.unit.bjork.com

QUANDO TE VEJO

Acho que percebes quando te vejo,
Pois quando te vejo
Parece que ficas mais afoita,
Como se recebesse um beijo.
Mas não sei se é assim mesmo esse teu jeito
Ou se são esses meus olhos
Que às vezes se fazem de boca.

Acho que percebes quando passas por mim
Pois quando passas por mim
Parece que te excitas toda.
Mas não sei se é mesmo assim,
Ou se são esses meus olhos
Que se vestem de paixão
E te tiram a roupa.

Até que ficou bunitim, não?
Kali.
Gostou, assine.


 

sábado, 17 de janeiro de 2004

Memories

Um recado: não existe nenhuma ordem de preferência ou cronológica nos banners que coloco aí ao lado, mas apenas uma certa preferência estética. Tanto é verdade, que de vez em quando altero as posições, por achar que uns ficam melhores ao lado de outros ou uma sequência fica melhor que outra. Idiossincrasias, nada mais.

A verdade é que tenho que acrescentar alguns que gosto e ainda não coloquei.

Ando saudosista, republicando poemas. Esse aí, por exemplo. Mais uma vez publicado, mas com alterações.

O Tempo não muda apenas as células do corpo. Vai mudando também nossa concepção estética.

POEMA DO AMOR PERDIDO por Kali

Quem eu quis
Não me kiss.
Amor extraviado, perdido.
E não é que minha lembrança
O encontrou ali no chão esquecido?

Mas por que o tomou pela mão,
Se foi por um adeus
Que ele havia se estendido?
Por que recolher o que já havia se recolhido?
Haha, lembrança ingênua!
Queria proteger da chuva
O pobre do meu amor perdido.

Memória tola!
Enganou-se no que viu.
Pensou que fosse da chuva
E não dos olhos,
O pingo que caiu.

Bem que uma chuva
Um dia em mim se fez cair.
Mas não que molhasse
As folhas secas de um amor que perdi,
Senão que secasse
As flores frescas do meu sorrir.

Simplizim mas bunitim, não?

Amanhã, se Deus quiser, tem um conto. Se ele não quiser, eu conto. Ou seja, vai ter do mesmo jeito :)

Kali.
Gostou, assine.


 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

Francis sacrificada

Esqueci agora o que me fez lembrar de um poema que escrevi uma vez para Juliana. O fato é que eu fiz e publiquei aqui. Juliana era uma garota que escrevia um blog. Esse blog foi desativado em 20/03/2003. Uma vez entrei lá e me deparei com ela em prantos por causa de uma coisa muito triste: por conta de uma doença, ela teve que sacrificar sua cadela Francis que não podia mais andar, e estava imersa numa culpa muito grande por causa disso.

Então eu fiz o poema abaixo, que ela gostou muito. A foto é da cadela Laika, o primeiro ser vivo da terra a ir para o espaço. Passagem só de ida. Não tinha como retornar. Morreu a bordo da nave Sputinik 2. Tem um belo filme que faz alusão à cachorra Laika: My life as a dog (Minha Vida de Cachorro), filme sueco dirigido por Lasse Hallstrom. A história é de um garoto, não da cachorra. Muito bonito.

POEMA PARA FRANCIS

Queria dar seu último salto,
Um salto para o mundo
Dos sonhos plácidos.
Ansiava à beira do abismo
Que a levaria ao fim de seu martírio,
Mas já não podia se lançar por si só
E só aceitaria ser ajudada
Se fosse arremessada
Por uma força grandona,
Pela mais grata persona.
E tanto ansiou
Que logrou o que esperava:
Lançou-se no espaço etéreo
Pelas mãos de sua dona.

Bonito, não?
Como o poema foi, na verdade, "Para Francis", resolvi então fazer um para ela também. Ficou assim:

POEMA PARA JULIANA

Tinha ela uma cadela.
Um dia, com seus olhos pidões,
A cachorra, num latido angustiante,
Pediu-lhe suplicante:
"Me leva, para que eu possa viver!"
"Claro, meu amor! te levarei agora
para a vida que queres ter."
E com doçura, enlaçou-a com a coleira
Levando-a para ela não mais sofrer.

Mas só a alma da moça foi com ela.
Seu corpo lacrimoso que ficou
Achou que tinha matado a cadela.

Ela gostou muito dos poemas e se sentiu bem melhor. Como eu dizia na ocasião: se poesia não servir para emocionar e aliviar as pessoas, vai servir para mais o quê?

Kali.
Gostou, assine.


 

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Voltando

Ilustres frequentadores do Blog Kálido,

Peço mais uma vez desculpas pelo relapso com que ultimamente venho mantendo o blog. Espero a partir de hoje colocar as coisas em ordem e voltar ao normal com os posts, para que vocês sempre encontrem alguma novidade quando entrarem aqui.

Mais do que isso, espero agradar. Que me ajudem o engenho e arte. De qualquer modo, prometo atualizar mais amiúde os posts, afinal, "é melhor um post que não presta do que uma peste que não posta", não é? Claro que é.

Então, para recomeçar, um poema novo, feito há pouco. Por favor, gostem :)

Antes, porém, meus sinceros agradecimentos pelos comentários e opiniões, especialmente sobre o último post, em relação aos filmes nacionais. E minha última palavra: não sou, em princípio, contra filmes nacionais. Sou contra filmes ruins, seja de que nacionalidade forem. É que, em geral, os filmes nacionais são muito pretensiosos. E a pretensão traz um problema: o que é pretensioso acaba parecendo bem pior do que o que normalmente seria, se fosse.

Abraços kálidos.

CONVITE

Estenda sobre a minha
A sua mão.
Estarei ao seu lado,
Talvez queira dançar.
Ou à sua frente,
Se pensa seguir.
Atrás de ti,
Se quiseres voltar.

Venha.
Estarei fora de mim,
Se quiser me adentrar.
Dentro de ti,
Se pretendes partir.

Estenda sobre a minha
A sua mão
Se acha pouco,
Estenda sua alma, então,
E deite sobre o meu
O seu corpo vão.

Venha,
Me dê sua mão.
Preciso dela para me guiar.

Onde podemos ir juntos,
Sós, meus pés não vão chegar.

Kali.
Gostou, assine.


 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Ladrões de emoções

Dos filmes que já assisti desde minha estréia neste mundo, nenhum me traz lembranças mais ternas e caras do que Ladrões de Bicicleta (Ladri di Biciclette, de Vittorio de Sica). Para quem ainda não viu, a história é simples: um operário desempregado consegue em emprego na prefeitura como colocador de cartazes. Acontece que na véspera de seu primeiro dia de trabalho ele é furtado de sua bicicleta, seu objeto de trabalho, e sai com seu filho à procura do ladrão. Sem êxito e desesperado pela indiferença e zombaria das pessoas, resolve então, ele mesmo, roubar uma bicicleta.

O filme toca pelas interpretações insuperáveis dos atores principais que encarnam os papéis do pai e do filho. Nem tente ver interpretação teatral na atuação desses dois. Não é representação, é real. A impressão que se tem é que o garoto esqueceu-se de que estava fazendo um filme. É patente a angústia que ele sofre por seu pai ter perdido a bicicleta e é visível sua ânsia de encontrá-la. Quanto ao pai, você chega a pensar que a primeira coisa que o ator vai fazer com o dinheiro que receber pelo trabalho será comprar uma bicicleta nova, tão convincente é sua atuação. Se você presenciasse essa história na realidade, talvez não a achasse tão crível e tão comovente. E eram atores amadores, pelo que sei.

Esse filme me emociona, mas não chego a ficar triste com ele.

 

 

 

 

 

Triste mesmo eu fico quando vejo esses filmes brasileiros infelizes custeados com dinheiro público. A bem da verdade, há muito tempo que me recuso a assistir filmes brasileiros. Não por serem brasileiros, claro, pois a arte e a estética não têm nacionalidade, mas por serem realmente deprimentes, ruins, lixo. Para mim, são verdadeiros crimes contra a Sétima Arte. Deve ser por isso que sempre quando assisto um, me vejo no cinema mais como testemunha do que como espectador.

 

Kali.
Gostou, assine.


 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2004

Here I am

Oi!

Desculpem minha folga. Mas voltei e estou bem, obrigado. Nem poderia ser diferente diante da demonstração de tanto carinho de todos, expresso nas mensagens impagáveis deixadas nos comentários. Agradeço do fundo do meu coração todo esse apreço e quero que este ano seja especial para todos nós.

E será.

Claro que será.

E quando falo em coisas especiais, não me refiro a coisas grandiosas, mas coisas simples porém cálidas, como...

 


www.yamaha-motor.co.jp/.../okapi/index.html

Como dobrar papel. Que tal começar o ano assim?

Olhem este site da Yamaha, onde você pega modelos de motos e animais em papel para construir. Que coisa mais interessante! Dica de Sérgio Maggi, do jornal O Globo. É só imprimir e seguir as instruções.

Estou repassando essa dica porque, quando eu era pequeno, era vidrado nessas coisas. Agora que cresci, nem se fala! :Þ

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali