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segunda-feira, 31 de maio de 2004

Meninas de chapéu

Do que essas pilantrinhas estariam rindo?


imagem: www.kim-arts.com

Kali.
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quinta-feira, 27 de maio de 2004

Viagem

Oh! tristeza me desculpe, estou de malas prontas. Hoje a poesia veio ao meu encontro. Já raiou o dia, vamos viajar. Vamos indo de carona na garupa leve do vento macio que vem caminhando desde muito longe, lá do fim do mar.

Vocês não conhecem a música Viagem? Deveriam conhecer, se não.

Podem clicar na foto abaixo. Eu deixo.


www.kim-arts.com

All right?

Sempre adiante. Abraços e beijos cálidos.

Kali.
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segunda-feira, 24 de maio de 2004

Continuação

Nunca havia dado uma continuidade aos diálogos que lanço sobre as fotos da Kim Anderson. Mas como esta imagem calhou de ser uma cena parecida e contínua à do post anterior, fui no embalo.

Não liguem para a áurea de sensualidade que desta vez emprestei à imagem. Os garotos não têm nada a ver com isso. Serve, porém, para mostrar que a sensualidade pode ser ingênua. E se isso pode acontecer nos adultos, quem dirá com as crianças. Ou vocês duvidam que as crianças possuam libido que nelas pode vir a despertar? Não na dimensão que ocorre nos adultos, claro. Talvez mais institiva, penso eu.

Bem, como não sou psicólogo, nem pedófilo, mas já fui criança, fiquei à vontade em colocar esse diálogo aí. Espero que gostem.


imagem: kim-arts.com

Acertei meu ICQ, que há muito não dava as caras. Se porventura vc ver um Kali, de número 92545234 navegando distraído pelos mares da internet, há uma grande probabilidade de ser eu mesmo, se já não andam clonando também iCQ´S. Costumo içar as velas mais à noite e nos finais de semana. Mas não com muita freqüência, pois os estudos, os afazeres e o futebol não me permitem. De qualquer forma, será um prazer falar com vocês ao vivo, ainda que morto de cansaço :Þ

oquei???

oquei!!!

Kali.
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sexta-feira, 21 de maio de 2004

E mais outro

Como vocês gostam (pelo menos a maioria) aqui vai mais um diálogo sobre uma imagem. É só clicar.


imagem: kim-arts.com

Kali.
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quarta-feira, 19 de maio de 2004

Outro post-imagem-poesia

Não sou de publicar dois posts num mesmo dia. É que não resisti. Estava preparando este para amanhã, mas gostei muito e resolvi publicar logo. Tem um diálogo clássico, erudito, à Shakespeare. Acho que ficou legal. É só clicar para conferir. Se for o caso, podem aplaudir, eu deixo :)


imagem: kim-arts.com

Ps: Estava com um erro de português, mas já corrigi.

Kali.
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O menino poeta

Eu disse que voltei e não que "votei", como ficou escrito no post anterior. Foi a Priscila quem observou. Obrigado, querida. Vou deixar errado senão seu comentário pode ficar sem sentido. Beijo. Mas acho não voltei tanto assim, pois faz tempo que não posto. Não gosto disso. Quero dar mais atenção ao meu blog, juro. Eu gosto daqui. Falo coisas que me inibiriam falar ao vivo. Sou meio tímido. As pessoas acham que não, mas sou. Isso não importa. Não estou aqui para falar de mim, mas do mundo, muito mais interessante. Quem sabe, até mais bonito rs.

Aconteceu uma coisa legal hoje. Um colega de curso que conhece algumas de minhas poesias emprestou-me, sem que eu pedisse, um livro de Vinícius de Moraes. Aí, abriu o livro na página 36 e me pediu que eu lesse esse poema aí embaixo. Disse que é a minha cara. Eu moleque? :) Achei muito legal, isso sim. Ah, esse colega diz, exagerado, que os poemas de que mais gosta são os de Ferreira Gullar e os meus! Já pensou? Legal ouvir uma mentira agradável de vez em quando, não? E ele me falou também de um poema de Ferreira Gullar (eu já conhecia) dizendo que se parece muito com a forma como eu componho alguns de meus poemas. Rapaz! Pô, fiquei muito envaidecido, isso sim. Valeu, meu amigo. O poema é mais ou menos assim:

Sua voz quando ela canta
me lembra um pássaro
mas não um pássaro cantando
lembra um pássaro voando.

Show de bola, não? Bem que eu gostaria de compor um poema assim. Um poema que parecesse mais uma música. Mas não uma música cantando. Uma música zoando :)

Aqui, o poema de Vinícius:

O poeta aprendiz
(www.viniciusdemoraes.com.br)

Ele era um menino
Valente e caprino
Um pequeno infante
Sadio e grimpante.
Anos tinha dez
E asinhas nos pés
Com chumbo e bodoque
Era plic e ploc.
O olhar verde-gaio
Parecia um raio
Para tangerina
Pião ou menina.
Seu corpo moreno
Vivia correndo
Pulava no escuro
Não importa que muro
E caía exato
Como cai um gato.
No diabolô
Que bom jogador
Bilboquê então
Era plim e plão.
Saltava de anjo
Melhor que marmanjo
E dava o mergulho
Sem fazer barulho.
No fundo do mar
Sabia encontrar
Estrelas, ouriços
E até deixa-dissos.
Às vezes nadava
Um mundo de água
E não era menino
Por nada mofino
Sendo que uma vez
Embolou com três.
Sua coleção
De achados do chão
Abundava em conchas
Botões, coisas tronchas
Seixos, caramujos
Marulhantes, cujos
Colocava ao ouvido
Com ar entendido
Rolhas, espoletas
E malacachetas
Cacos coloridos
E bolas de vidro
E dez pelo menos
Camisas-de-vênus.
Em gude de bilha
Era maravilha
E em bola de meia
Jogando de meia-
Direita ou de ponta
Passava da conta
De tanto driblar.
Amava era amar.
Amava sua ama
Nos jogos de cama
Amava as criadas
Varrendo as escadas
Amava as gurias
Da rua, vadias
Amava suas primas
Levadas e opimas
Amava suas tias
De peles macias
Amava as artistas
Das cine-revistas
Amava a mulher
A mais não poder.
Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita.
Por isso sofria.
Da melancolia
De sonhar o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser.

Montevidéu, 02.11.1958

Kali.
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quinta-feira, 13 de maio de 2004

Voltando

Votei. Pode clicar, eu deixo.

Gostou?

Kali.
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quarta-feira, 5 de maio de 2004

Sobre o poema do post anterior

Acontece que o poema do post pretérito (imperfeito :) não pode sugerir uma “aplicação genérica e universal”, digamos assim. Explico: é que o tempo, ao contrário do que seria comum ocorrer, pode em muitos casos, ser benevolente com a mulher, emprestando a ela, com o seu passar, uma beleza sutil, cada vez maior. Uma beleza mais incorpórea, sublime, mesmo que sensível apenas aos olhos mais delicados, e que torna a mulher cada vez mais bonita com o tempo, por mais paradoxal que isso possa parecer.

É, digamos, um caso amoroso que algumas mulheres realmente têm com o tempo, e isso é totalmente verdadeiro.

Mesmo porque a beleza física representa apenas uma ínfima parte da beleza toda que uma mulher pode ter. Até daria para fazer outro poema sobre um tema assim, se o que eu disse não já fosse, em si, poesia, na minha modesta opinião.

Mas, quem sabe não me ajuda o engenho e a arte?...

A MULHER QUE NAMOROU O TEMPO por Kali

Em tempo de se formar,
Formou par com tempo
Que de amor a protegia
Como um macho a sua fêmea,
Como uma fêmea a sua cria.

E assim ele dela cuidou,
O tempo, parceiro que não a afligia.

Até que um dia findou-se o amor dos dois
Porque dela findaram-se os dias
Morreu já velhinha,
Quando buscava o fôlego e este não aparecia.

Quem apareceu foi o tempo
Em sua eterna constância
Para dela despedir-se num suave beijo de lembrança
Deixado sobre aqueles lábios de menina
Fechados num sorriso
Sobre uma face de criança.

Lindo, não? Eu achei. Me fez chorar. ´(

Kali.
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terça-feira, 4 de maio de 2004

Poetando

Quando faço um poema, gosto de surpreender o leitor. O impacto que o poema pode causar é o que mais me motiva a escrevê-lo. E me importa tanto o tipo da emoção, se de alegria, tristeza ou revolta, quanto a intensidade dela, que deve ser forte o suficiente para justificar sua composição. É isso. Bem, pelo menos eu tento, né? Então vamos ver.

O GARANHÃO por Kali

Em meio a tanto desdém,
A certeza de que era bela
E de que seu corpo era mesmo dela
Dela, e de mais ninguém.

E não dava mesmo trela.
Nem pra gordo, nem pra magrela,
Nem para dentuço, nem pra banguela,
E pra negro? Nem pra branquela!
E se o cara fosse alto? Que fosse um toco de vela!

E ia seguindo seu caminho a gazela.
Inexpugnável fortaleza, a donzela.
Impassível, em meio a tantas e másculas chorumelas.

Mas um dia caiu sua cidadela.

Meigo, faceiro, lânguido e ladino,
Suave, manhoso, sedutor e de mansinho,

O tempo veio
E fodeu com ela.

O problema é que eu posso estar causando má influência sobre as meninas que visitam meu blog e elas saírem por aí sei lá fazendo o quê.

Calma, girls rs. Para tudo há o tempo certo.

Inclusive o de gozar.

Mesmo porque há o de sofrer.

PS: Um site legal para quem é criança como eu, é aqui, onde você brinca com os próprios brinquedos que faz, de papel. É só imprimir, cortar, dobrar, colar e brincar. Divirta-se.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali