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quinta-feira, 31 de maio de 2007

Estou aqui

Por motivos diversos, não pude postar. Mas nada me impede de dar uma satisfação, antes que a Lika e a Cau me processem, ainda mais que hoje é quinta-feira (mas não vou jogar, Cau. Estou machucado). No mais, tudo bem. Mudei de emprego. Agora estou no TRT, como analista judiciário (no bom sentido, claro). Depois eu conto mais. Thank you.
Kali.
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segunda-feira, 14 de maio de 2007

Uma foto

Certas imagens são fortes e belas o bastante para falarem por si mesmas, sem precisar de descrição ou título. Essa aí de cima, por exemplo, que recebi de Carlos Alberto Teixeira. Mas não custa nada dar um nome a ela enquanto vou preparando um post, não é? Então :Þ

Tem esse negócio do Lula ficar encostando a mão no Papa, botar a mão nas costas dele...

Ninguém pode reclamar. Primeiro, todo mundo sabe que ele é casca grossa mesmo.

Segundo, quando passou a mão na bunda dos servidores públicos, dos aposentados e dos trabalhadores, ninguém falou nada...

Kali.
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segunda-feira, 7 de maio de 2007

O exército nas ruas

Pois é. Tem esse negócio agora de lançar o exército, as forças armadas nas ruas para combate à violência. Duas coisas.

1. Se o mais poderoso exército do planeta não consegue conter a violência nas ruas de Bagdá, o que levaria alguém a pensar que as Forças Armadas brasileiras conseguiriam pôr fim à violência urbana do país? Para começar, é bom saber que o tráfico ataca e se defende utilizando armas roubadas do próprio Exército, de uso exclusivo das forças armadas. A paz social não virá das metralhadoras, mas da oportunidade de trabalho, da dignidade humana e da igualdade. O problema da violência não está na carência de opressão, mas a opressão da carência.

2. A relutância do Governo Federal e do Estado Maior em efetivar a medida tem sua razão de ser. Não seria tanto o alegado despreparo das forças armadas em lidar com atividades desse tipo. A meu ver, a verdadeira razão se chama "luta de classes". O problema de se colocar o exército nas ruas estaria na "contaminação" política que os soldados soldados poderiam sofrer no contado com a população pobre (maioria do povo) devido a imediata identificação entre uns e outros. Vocês sabem muito bem que no Brasil e em qualquer lugar do mundo quem presta serviço militar é pobre (exceto para os postos de comandos). Então. Não custa nada um pobre pai ver seu filho e os filhos de seus amigos empunhando metralhadoras e exclamar: "Ei! Nós estamos armados!"

Uma vez eu estive numa manifestação de Sem-Teto na cidade. Eu ouvi o discurso de uma das mulheres líderes do movimento. Pobre, idosa, negra e lavadeira de microfone na mão. Suas palavras ecoam até hoje em minha mente:

"Vamos lutar, não vamos recuar! Se eles mandarem o exército, não teremos medo! São os nossos filhos que seguram aqueles fuzis!

Kali.
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sexta-feira, 4 de maio de 2007

Trocadilhos, cacófatos e duplos sentidos

Acontece que Danilo, amigo muito gente boa de grupo de e-mails, começou a querer me sacanear mandando a primeira frase do diálogo abaixo. Como não sou de levar desaforo, respondi à altura, ou seja, bem baixo haha... e o diálogo foi se desenvolvendo, como se pode ver, digo, ler.

Isso já faz tempo, mas devido à importância dessa confabulação eletrônica para a literatura nacional, resolvi dar uma dilapidada e registrar aqui. Espero que gostem, na falta de uma coisa melhor para postar rsrs.

Danilo:Puxa, a esposa do meu irmão precisa de uma carona...
É muito incômodo você levar a cunhada no centro?
Kali, uma dica: se precisar abastecer o carro nos
arredores do prédio em que você trabalha, recomendo
um amigo que tem posto aí atrás, tá certo?
Kali:Danilo, não dá pra levar cunhada nenhuma.
Eu iria de carona com Raí,
mas ele saiu antes, sem falar nada.
Mas não se preocupe, hoje ainda eu passo por Raí.
Danilo:Estamos no inverno não estamos?
No inverno, o sol fica fraco....
aliás, bem fraco o sol...
Tsc, o sol tá bunda, Kali...
Kali:Danilo, no inverno o rabo de todo bicho
fica pra baixo por causa do frio...
tsc, o rabo fica "down", Danilo...
Veja só: "down", o rabo, Danilo...

Danilo:

Kali, falando em frio, deu fome. Na próxima vez que
for fazer aqueles biscoitos caseiros, cuidado para
não se distrair e queimar a rosca de novo.
Mas, admitamos, seu cookie é bom...
Kali:Danilo, gosto de comer e cozinhar.
E se eu como, se eu cozinho, ninguém tem nada com isso.
Danilo:Kali, ouvi dizer que você é muito bom em cozinha,
especialmente em preparar vitaminas.
Bate uma com mamão pra mim!
Kali:O mamão acabou, Danilo.
Mas a gente pode fazer uma vaquinha para comprar mais.
Juntando 1 mil meu com 1 mil seu...
Danilo:Bom Kali, já que vc falou em business,
aquele negócio meu que você agitou acabou melando.
Você já tem uma posição para me dar?
Kali:Não, não tenho, Danilo.
Mas se vc quiser se desfazer do negócio,
pode pegar o bruto que depositei na sua poupança,
fazer um balanço e ficar com o líquido.
Danilo:Em matéria de líquidos outra boa sugestão de negócio
é banana caramelada. Fazemos assim: eu entro
com a banana e você com a caramelada, tá bom?.
Kali:Não desconversa, Danilo.
Te fiz uma proposta!
Se não houver acordo, o que vc tem a fazer
é pegar e dar entrada na Primeira Vara, urgente.
Danilo:Não estou desconversando. Nada é definitivo na vida.
Tudo tem pelo menos duas interpretações.
Por exemplo, eu gosto muito de peixe cru.
Agora, se eu cozinho eu também como.
Kali:Tudo bem vc gostar de peixe cru ou cozido.
Eu também como peixe cru. Se você pescar
um peixe e me servir sem fritar e uma outra pessoa
me servir outro assado, eu como o seu cruzinho,
pode ter certeza. Outra coisa: gosto de comida
acompanhada de suco. Só que não gosto de suco muito
ralo. Uma vez fiz pouca quantidade, mas tão grossa
que na hora de tomar - veja só: em vez de beber,
tive que "comer" o sucozinho. Pode um negócio desse?
Danilo:Poder, pode, mas eu, como você, tomaria cuidado...
como cozinho, sei o que tô falando... Agora, vem cá,
fui informado que você gosta de mexer com eletricidade,
ou seja, vc mexe com força. Então, me responda,
em sua casa tem tomada atrás do sofá?
Kali:Tá viajando, Danilo?
Tomada atrás do sofá é erro de projeto.
Uma pergunta pra vc que é um cara esperto:
Um estudante precisa só de 1 único ponto para passar
de ano e a questão da prova que ele responde vale exatamente 1 ponto. A questão tem quatro opções e
ele marca a letra "d". A pergunta é: ele irá passar
de ano? Vai, se a resposta certa for a "d".
Vai se for "d", Danilo.
Danilo:Que coincidencia!!
Koló, um amigo meu, desgostoso porque não acertou
as perguntas de uma prova dessas, se retirou para
uma ilha deserta. Ouvi dizer que ele ficou muito tempo
na ilha, alimentando-se só de caqui. O que aconteceu?
Koló acabou o caqui! Ficou em apuros, mas foi resgatado.
Kali:Danilo, esse negócio já está enchendo o saco...
Considero-me por vencido, pronto! Meus cumprimentos.
Pega na minha e balança.
Danilo:Ora, o que que é isso, brother?
Não estamos disputando nada.
Você sabe que cachorro que late em mar...
late em terra...e a gente segue na paz.
Kali:Lembrando que todo cachorro quando sai do mar
no seco entra. Sabe disso, né?
Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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