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sábado, 27 de junho de 2009

Se eu tivesse diploma de jornalista e Michael Jackson fosse meu amigo

Michael Jackson: The "last interview" - A "última entrevista" com Michael Jackson.

Hi, Mike! How doído you do?
Hei, Kali! Há quanto tempo não te vejo! Desde que veio ao mundo, boy! Realmente estou sentindo algumas dores, mas daqui a pouco my doctor chega. Você é que demorou para chegar! O que aconteceu?

Cara, quase não chego! Eu vinha por seu parque, a "Terra do Nunca". Fiquei quatorze anos lá até me dar conta e a volta. Ainda bem que o tempo não passou tanto assim. Vim para uma entrevista, pode ser?
Of course! stay à vontade, querido! Estou com muita saudade do Brazil. Hoje deve estar better do que quando estive lá, não? Havia um cara escroto, um tal de Sarney. Ainda bem que isso é passado.

Nem tanto, Mike. How do you se sentido às vésperas da nova turnê pelo world?
Puxa, Kali! Você não sabe a ansiedade! Não vejo a hora de tudo começar! Estou morto de vontade de reencontrar meus fãs. Mas preciso controlar essa ansiedade e descansar.

Isso mesmo! Descanse em paz e boa viagem para você. Agora me diga: todos sabem das músicas que você canta. Mas quais você ouve? Quais os grupos de sua preferência?
Oh, Kali! It's so hard falar sobre isso. Eu sempre gostei dos Menudos e do The New Kids on the Block. Na Música Popular Brasileira, eu gostava muito do grupo Dominó. Mas todos esses grupos cresceram, digo, terminaram. Uma pena.

E quanto a Lise Marie? Todos gostariam de saber porque você se separou dela.
Não gosto de tocar nisso, mas foi pelo mesmo motivo que me fez casar com ela: era muito criançona.

Elvis aprovaria esse casamento?
Se Elvis tivesse vivo, eu não me casaria com ela. Eu me casaria com ele hahaha. I love him!

Why você esconde seus filhos das pessoas?
Isso não é verdade. Nãos escondo meus filhos das pessoas. Escondo as pessoas do meus filhos. É diferente.

E quando você pendurou seu caçula na janela do Hotel. Você ficou crazy naquela hora, cara?
Estava só começando a ensinar o passo "moonwalk" para ele. Para fazer esse passo, tem que saber flutuar, tá ligado?

Legal. Eu vou ficando by here. Já está na hora de ir e seu médico está chegando. Obrigado por tudo.
Oh, tudo foi so great! Bye. I See you later!

Kali.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Se eu tivesse diploma de jornalista e Barack Obama fosse estadista

Entrevista kálida com Barack Obama
E aí, Barack? Tudo very well?
Hi, Kali! Tudo right! Como vai?

Não estou indo, Obama! Estou vindo! Difícil chegar aqui!
É mesmo uma shit! Todo americano gosta de pintar a casa de branco e confunde mesmo!

Estou falando da segurança.
Uai? digo, Why? Eu que sou preto cheguei, porque você não poderia chegar? É só ter pá e ciência. Por falar nisso, olha só a sujeira que vc deixou no salão oval! Mas don't worry que eu mando um funcionário branco tapar o buraco e limpar. Vamos lá! Que bons winds o trazem?

Gostaria de fazer uma entrevista com Vossa Excelência. É sóbrio esse negócio do Irã! Pode ser?
Manda aí, guy!

Como presidente dos Estados Unidos, o que tem a falar about o que está acontecendo lá?
Não vou me intrometer. Esse é um problem do people do Irã. São eles que devem escolher o presidente deles, mais ninguém. Para mim, não faz diferença quem seja eleito. Eu não participei das eleições de lá, então não posso falar nem reclamar. Mesmo porque eles também não votaram para presidente dos Estados Unidos para quererem uma opinião minha a respeito. Nesse sentido, eu falando sobre as eleições do Irã e uma cow cagando é a mesma coisa.

Você não acha que houve fraude?
Não, I don't. Lá aconteceu algo parecido com o que aconteceu aqui. O povo votou em massa justamente para evitar uma fraude. Lá, como aqui, também fizeram questão de ficar na fila para garantir um resultado limpo. A diferença é que aqui fizeram isso porque realmente houve fraude, na eleição de Bush.

Tell me, você preferiria conversar com Ahmadinejad ou com Mousavi?
Como I said to you, não faz diferença for me.

Ei, man! Tell me more, tell me more!
Tenho que respeitar a decisão do people iraniano, Kali. Se eles elegessem uma árvore, seria com ela que iria dialogar. E se os republicanos dissessem que eu estaria falando sozinho, eu responderia: "estou falando sozinho, mas à sombra!"

Caramba! Bonito isso, Mr. president! Gostei. E sobre Michael Jackson, tem algo a dizer?
Nada. Para mim, foi um negro que passou em branco.

Valeu, Obama. Dá um pulinho lá no Brazil, cara!
Vou pensar, Kali, mas tenho que resolver muitos problemas por aqui. O capitalismo tá desabando e tá very hard de administrar. Manda um abraço for Lula.

Se ele aparecer por lá, mando sim. It´s mais fácil você abraçá-lo pessoalmente quando ele pintar por aqui.
Haha. You are the cara!

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Kali.
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

As eleições do Irã e a classe média do Brasil

Não sabia que as iranianas eram tão bonitas! Alá é Pai! Ou seriam só as eleitoras de Mousavi? Claro que não. É porque a imprensa ocidental só mostra fotos de eleitoras de Mousavi. Não deixa de ser uma forma de sedução para uma causa política.

Mas minha opinião sobre as eleições do Irã é definida, e é a que segue.

O atual conflito representa uma disputa de poder entre as classes médias e as classes trabalhadoras do povo iraniano. A expressão política desse confronto encontra-se na dissidência entre os aiatolás Rafsanjani e Khamenei, politica e respectivamente representados por Mousavi e Ahmadinejad, ou ao contrário, aqueles representando estes, sei lá, pois líderes espirituais sempre estão à frente de algum interesse, de alguma ideologia. Deus sempre foi laranja do homem, pode ter certeza disso. Pobre da nação cujo senhor é Deus.

A imprensa brasileira e a classe média que representa estão francamente favorável ao oposicionista Mousavi, que levanta suspeita de fraude numa eleição em que o vencedor teve mais de 60% dos votos de um colégio eleitoral de 46,2 milhões de eleitores os quais participaram ativa e massivamente do pleito (tipo os americanos em relação à eleição de Obama). A imprensa brasileña que apóia Moussavi é a mesma que mostrou como golpista a esquerda mexicana que também reclamou de fraude nas últimas eleições, nas quais o candidato da Direita venceu com uma diferença de apenas 1% dos votos. Dois pesos e duas notícias.

Sinceramente, não acredito que houve fraude nas eleições. Não a ponto de alterar o resultado final. Ahmadinejad ganhou por uma diferença muito grande, por isso não dá para a oposição apontar o dedo sujo de tinta na cara dele. Ahmadinejah conta com o ódio de Israel e da classe média brasileira por dois motivos. Respectivamente: por que ele só se curva para Meca e porque se parece com Lula e com Chaves no quesito "você é da ralé".

O fato de muitas seções terem mais votantes do que eleitores cadastrados pode ser porque lá, ao contrário daqui, o eleitor pode votar em qualquer lugar. Então, da mesma forma, deve haver seções com menos votantes do que eleitores cadastrados, pela lógica.

E porque eu acho que o resultado expressou realmente a vontade da maioria do povo iraniano, penso também que Mousavi é o responsável pelo que está acontecendo, exatamente por ser irresponsável a ponto de incitar pessoas desarmadas a enfrentar um regime beligerante a troco de uma ilusão, de uma mentira. Um oportunista que coloca pessoas inocentes na linha de tiro apenas por que quer colocar um aiatolá no lugar de outro e um covarde - ele próprio - no lugar de quem, a meu ver, foi legitimamente eleito. Ou ele pensa que Ahmadinejad vai entregar o poder por causa de acusação de fraude, de manifestações de rua e de "revolução pela internet"?

Comovente esse apego, essa paixão, essa piedade, esse amor e essa solidariedade que a classe média brasileira tem pelo povo cubano, pelo povo venezuelano e, agora, pelo povo iraniano. Nossa! Daria até para me convencer, se eu não já soubesse o ódio que ela sente pelo povo brasileiro, expresso, por exemplo, na odiada, odiosa e previsível cantilena semanal de Diogo Mainardi da revista Veja. Argh!

A pobreza política e cultural da arruinada e endividada classe média brasileira é expressão direta de sua pobreza econômica. O pequeno-burguês admira o burguês porque quer um dia ser igual a ele e odeia o proletário por estar a cada dia mais parecido com este.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Petrobras e a nova imprensa

 

Aconteceu um fato deveras interessante e importante esta semana na mídia escrita, falada, lida e escutada. Em seu blog Fatos e Dados, a Petrobras publicou perguntas de jornalistas endereçadas à estatal, junto com as respostas, antes mesmo que os jornais o fizessem. Foi o maior olé que se viu desde que Pelé deu aquela volta em Mazurkievsky.

E o que isso significa?

Comecemos pelas questões mais importantes e por ela terminemos.

Primeiro.
Trata-se de uma forma inovadora e bastante eficaz de que se serviu uma instituição pública para se defender da imprensa malsã. Quem acredita que a mídia seja confiável, isenta, imparcial ou não tenha interesses políticos a defender, viu através dessa manobra que a quarta empresa mais respeitada do mundo não pensa dessa forma e ainda ofereceu um instrumento inédito e válido para se proteger do quarto poder. Agora ficou mais difícil a imprensa manipular os fatos e as fontes. Só está chiando porque realmente perdeu uma margem de manobra para fazer valer seus interesses e suas más intenções.

Esse recurso já está sendo usado. Vejam aqui no Luis Nassif On Line a forma brilhante, polida e educada com que o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, mandou a Veja e Diogo Mainardi tomarem no cu, utilizando o mesmo método.

Segundo.
A Petrobras nos apresenta a "meta-imprensa" - a "imprensa da imprensa". Prazer. E isso só foi possível graças à senhora INTERNET que permite a "para-imprensa", a "imprensa paralela" ou a "imprensa de cada um", a verdadeira liberdade de imprensa, expressa nos milhares de blogs, posts e paginas espalhadas pela rede mundial de computadores que permite a pessoas humildes e simples como eu ;) manifestar e publicar a própria opinião sobre tudo, sem serem jornalistas e sem precisar da tutela dos jornais, rádios e tvs que até então detinham o monopólio da informação porque detinham a exclusividade da publicação. Isso é muito valioso. É a democratização da comunicação. Que perdure para sempre, amém. Ferramentas como Blogger, Twitter, Orkut, Myspace, Flickr, Youtube etc. vieram para dar a cada um um pouco do poder que só a imprensa possuía. Agora, até a Petrobras é imprensa e tem seu próprio "jornal", o blog Fatos e Dados. E fez bom uso dele. O meu é o blog kálido, como podem ver :)

Terceiro.
Essa iniciativa permite ver as reais intenções de um veículo de comunicação na abordagem de um tema e na publicação de uma matéria, oculto pela edição antes da publicação. A Petrobras nos brindou com o "making of da imprensa".

Vamos praticar um pouco.

Há poucos dias, o jornal A Gazeta aqui de Vitória promoveu um fórum para ouvir a opinião dos leitores sobre o veto do governador Paulo Hartung à lei que proibia o fumo em ambientes públicos. Um leitor (sigilo da fonte :) escreveu dizendo que o governador agiu assim porque não conseguiu reunir condições morais e políticas para impedir a poluição tabagista do cidadão comum enquanto permitia que a Vale e a ArcelorMittal Tubarão jogassem toneladas de partículas sólidas sobre os lares e pulmões capixabas.

Então. Foi publicada. Só que os sacanas suprimiram as palavras "Vale" e "ArcelorMittal", poderosas empresas da mineração e siderurgia e clientes de publicidade do jornal.

Portanto, não fosse este exemplo de "meta-imprensa" e isso não se tornasse público como agora faço, talvez você não entenderia bem porque essas duas empresas poluem impunemente o meio ambiente capixaba há décadas e vão continuar fazendo isso décadas afora por mais que o governo do Estado e o jornal A Gazeta digam combater a poluição.

Se você pensa que um jornal não se vende, que só vende espaço no jornal, saiba que o jornal é o próprio espaço que ele vende. Capitou?

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Vôo aí e não volto mais.

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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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