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segunda-feira, 30 de maio de 2005

Preto é amigo, vermelho é inimigo

O Cat enviou para a lista de e-mail que eu também participo, essa dica de jogo. Muuuuuito legal. Aí vão as intruções que ele mesmo traduziu e passou:

O quadrado preto é vc e é controlado pelo mouse.
quadrado vermelho é o seu inimigo. Se tocar num deles, você morre.
Tocando num quadrado preto, você ganha pontos extra. Mas isto acelera o jogo e aumenta o tamanho do seu quadrado.
A bola vermelha é um powerdown. Procure não tocar nelas.
A bola preta é um powerup, boa de tocar.

Quanto mais durar o jogo, mais pontos você obterá para cada quadrado tocado. Seu escore também irá aumentando sozinho, de início lentamente, mas mais rápido também com o andamento do jogo.

powerups:

  • +1000 points: adiciona 1000 pontos ao seu escore
  • invincibility: torna você invencível por 6 segundos
  • slow motion: o jogo fica lento durante 6 segundos
  • mini square: seu quadrado fica 40% menor

powerdowns:

  • -1000 points: subtrai 1000 pontos do seu escore
  • evil squares: durante 6 segundos todos os quadrados viram inimigos
  • speed: acelera o jogo durante 6 segundos
  • big square: aumenta seu quadrado em 40%

Pode jogar, eu deixo.

Kali.
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sexta-feira, 20 de maio de 2005

Aranhas, uma tirinha e um joguinho.

Só porque hoje é sexta.


Aranha x aranha. Essa aqui é de uma campanha contra a aids. Achei genial. O impacto da imagem casa perfeitamente com o risco, a gravidade e a seriedade da doença, e ainda serve muito bem para chamar a atenção sobre a necessidade de se prevenir. Show de pelos... digo, de bola.

 

Muito engraçadinha essa piada, não? E sequinha também.

 


Nesse joguinho você vai acertando as bolinhas
e fazendo pontos. Tem som. Jogue com moderação,
pois, se gostar, pode viciar.

Kali.
Gostou, assine.


 

terça-feira, 17 de maio de 2005

Religião, um poema e dois links

Falando em religião, uma vez eu fiz um poema tentando sintetizar a origem desse enigmático fenômeno humano. Claro que não consegui. Deus não me ajudou, obviamente. Mas acho que dei alguma pista, sei lá.

O poema eu batizei de Gênesis. Mas não fala da criação do mundo por Deus, mas da criação de Deus pelo homem. Vocês se lembram? Nem eu. Então vamos fazer o seguinte: vou postar tudo de novo, o post e o poema, publicados em 23 de agoto de 2002. Segura aí:

"Esse poema fiz há poucos dias. Gosto muito dele. Os da filosofia idealista vão protestar, já os do pensamento dialético vão dar hurras. Não importa. O importante é que todos gritem."


Posted by Hello

GÊNESIS por kali

Perdido em desesperança
Ainda em sua infância,
Pegou o homem de uma costela
Sobrada de uma matança
E desenhando sobre o chão o fim de sua solidão,
Criou a Deus o homem
À sua imagem e semelhança.

Agora, independente de quem criou quem, esta criação aqui é muito interessante e divertida. Você pode mudar os parâmetros (homem/mulher, gordo/magro, nervoso/calmo). Clique em "lines" para visualizar melhor. Muito engraçado. Com certeza foi um ser humano que criou esse negócio. É uma simulação do andar humano. Show de bola.

E para diversão, aqui tem uns gatinhos que caem do céu, coitados (com certeza não é Deus que os joga) e você tem que apará-los com um colchão, via mouse. Deixa com som que fica muito engraçado.

Kali.
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domingo, 15 de maio de 2005

Corrente Literária

Respondendo, graças Nanda. Obrigado, querida. Não sou um gentlemen, mas você, com certeza, é uma dama :). E escreve coisas incríveis.

1.Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Se eu entendi bem a pergunta, é para escolher um livro que eu gostaria de ver queimado, não é isso? Então, lá vai. Embora eu não seja de tocar fogo em livros, existem vários que eu não me importaria de ver arder nas chamas do inferno. Mas o livro Quem Roubou Meu Queijo? que a empresa deu para os funcionários lerem, seria um deles. E todos os livros de auto-ajuda, que são deprimentes, incluindo os de Paulo Coelho.

2. Já alguma vez ficaste apanhadinho por um personagem de ficção?
Pela Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo. E para torná-la mais real, eu transferi a personagem para uma coleguinha da sala. Bonita que só. Também moreninha, claro.

3. Qual foi o último livro que compraste?
Quando vi Contos Ingleses, coordenado por Rubem Braga e com apresentação de Vinícius de Moraes, pensei: Por que comprá-lo, por que não comprá-lo? Comprei-o-o. Pra falar a verdade, nem pestanejei em comprá-lo.

4. Que livros estás a ler? Textos filosóficos, Karl Marx. Porque gosto e para minha monografia.

5. Que cinco livros levarias para uma ilha deserta? A Comédia Humana, de Balzac (a obra toda, os 15 volumes); Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marques; Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes; O Capital, de Karl Marx e qualquer livro de Arnaldo Jabor pra fazer uma fogueira e me esquentar enquanto eu estiver lendo os outros quatro (e eu disse que não era de tocar fogo em livros, hein!).

6. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?
Vou passar para Lívia, para Priscila e para Carlinha, porque são pessoas cujos blogs gosto de ler e cujas respostas já me deixam curioso.

PS: Duas coisas em relação ao post anterior. Antes que falem que eu não assisti o filme tão bem assim, o título do filme é "Cruzada", no singular, e não "Cruzadas".

Além de acertar uma oração que estavam meio truncada, acrescentei uma frase num dos parágrafos, o que falava do humanismo de Ridley Scott e do protagonista do filme. Não precisa ir lá. Foi isso que acrescentei:

Quase no final, a cena em que Saladino coloca de pé uma cruz que estava jogada ao chão mostra, a meu ver, reverência ao catolicismo não por causa dos valores da religião em si, mas pelo valor humano do adversário que enfrentou. Show de bola.
Kali.
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quarta-feira, 11 de maio de 2005

Um protesto, um filme e as religiões.

"Sonho que se sonha só é sonho.
Sonho que se sonha junto é realidade."

Vou falar sobre um filme que assisti. Antes porém, um comentário que não pode deixar de ser feito. Eu já publiquei aqui um post a respeito de um ato contra a liberdade de expressão na minha empresa, onde o presidente proibiu um colega de usar por um mês o ICQ interno. Mostrei a carta aberta que enviei ao presidente protestando pela atitude (até hoje sem resposta).

Então. Não dá para ficar calado diante da condenação do jornalista Jorge Kajuru (independente das besteiras que ele fala), da decisão judicial que censurou e mandou recolher o livro de Fernando Morais e da cartilha do politicamente correto do governo Lula. Vejam aqui um texto sobre essas decisões absurdas e inaceitáveis. "Censura já morreu! Antes ela do que meu eu"! A maior parte da culpa por essa volta escandalosa da censura deve-se a Lula e ao PT, pelo espaço que estão abrindo no governo e no poder para a direita severina e pela maldita tentativa de edição da cartilha idiota. Vergonhoso. Dênia, obrigado pelo texto.

O filme:


Acontece que no domingo fui ver Cruzadas. Sinceramente, eu não esperava grandes coisas além dos efeitos especiais, vacinado que estava com Tróia e também do que li e ouvi a respeito de Alexandre e que fiz questão de não assistir. Dois filmes igualmente históricos, a exemplo de Cruzadas. Pensei que fosse ver mais uma propaganda da duvidosa supremacia dos valores ocidentais sobre os orientais.

Só que eu estava me esquecendo de um pequeno, mas decisivo detalhe: o diretor do filme era Ridley Scott. Realmente, você sempre deve esperar alguma coisa de boa de um cara que fez um filme como Blade Runner (a cena da morte do andróide no final desse filme é de um humanismo e de uma celebração à vida fora do comum. Impressionante e emocionante).

Resumindo. Não que eu tenha achado o filme a maravilha das maravilhas. Os efeitos especiais são bem feitos, tirando o excesso de flechas e o tamanho gigantesco do exército de Saladino (vai ver que era imenso mesmo e eu não tô sabendo; mas o som das flechas riscando o ar é muito legal). A propósito, a grande quantidade de flechas me fez lembrar um diálogo entre um general grego e outro persa (ou entre um general ateniense e outro espartano, sei lá; também não me lembro tanto assim, né?). Foi mais ou menos desse jeito:

O general persa para o general grego: - "Tenho tantos guerreiros que nossas flexas cobrirão os céus!".

A resposta do general grego: "Melhor! Lutaremos na sombra!"

Então. O que achei interessante no filme foi o que não apareceu muito, o que Ridley Scott não deixou transparecer, o que ele tratou de forma subliminar, mas com muita habilidade e competência. Ridley Scott foi fiel ao seu humanismo e bastante crítico em relação à religiões em geral, embora bem sutil e de ter tratado de forma bem respeitosa o islamismo, mais do que ao próprio cristianismo (mas isso não interessa, pois não foi esse o foco de suas lentes).

Eu penso o seguinte: não foi à toa que ele colocou um leproso como rei dos cristãos em Jerusalém. Ora, não é curioso que o líder de um povo que tem como guia espiritual um homem cuja divindade se revela principalmente na cura dos doentes, em especial a cura da lepra, seja... LEPROSO? Como é que um líder de um povo cristão poderia ser leproso? Entenderam a prozaica sutileza do cineasta?

Por outro lado, o mocinho do filme não tinha fé, nem o demonstrava, isso ficou bem claro. Porém, era de um humanismo à toda prova. Resistiu e lutou contra o exército muçulmano não pela crença numa religião ou em Jesus Cristo, mas para salvar as mulheres, crianças e todo seu povo, que fatalmente seria massacrado se não lutasse o bastante para obter um acordo com Saladino. Essa era sua religião. Quase no final, a cena em que Saladino coloca de pé uma cruz que estava jogada ao chão, mostra reverência ao catolicismo não por causa dos valores da religião em si, mas pelo valor humano do adversário que enfrentou. Show de bola.

Para Ridley Scott, o Reino dos Céus (o título original do filme é Kingdom of Heaven) está dentro do próprio homem, não fora dele. Se para a religião cristã Deus se fez homem, para Ridley Scott o homem pode se fazer divino. Essa é a lição do filme, na minha opinião.

Enquanto isso, Jerusalém, cidade sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos, segue sua história de sangue e de lágrimas.

Talvez se toda humanidade fosse atéia, Jerusalém apresentasse hoje uma face mais humana. Menos hipócrita seria, com certeza.

Imagino, como Ridley Scott e John Lennon, um mundo sem religiões.

Desejo que um dia você se junte a nós.

Quem sabe assim o mundo, um dia, não será como um só?

Kali.
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sexta-feira, 6 de maio de 2005

O post da Bia

Gratificante navegar pela Internet e se deparar com posts como esse, da Bia. Não é? Fala sério.

LIVRE
04 de maio de 2005

Eu achava que sendo loira eu seria popular.
Eu achava que se torrasse no sol ninguém resistiria a mim.
Eu achava que se tivesse uma bunda perfeita, todos iriam me amar.
Eu achava que fazer escova resolveria o problema.
Eu achava que se colocasse silicone nunca mais teria problemas amorosos.
Eu achava que se usasse maquiagem passaria a ser legal.
Eu achava que ter um namorado lindo faria todas me invejarem.
Eu achava que ter uma Louis Vuitton me transformaria numa pessoa completa.
Eu achava que se estivesse na moda então ninguém me difamaria.
Eu achava que comprar um carro fosse me inserir.

Eu achava que ostentar riqueza resolveria o problema. Eu achava que encher a cara resolveria o problema. Eu achava que seduzir eles todos resolveria o problema. Eu achava que ser bem falada resolveria o problema.

Ahhhhhhhhhhh. Nada como a maturidade pra nos livrar de valores que nos prendem.
Agora me sinto livre, como se, pela primeira vez em anos, eu pudesse respirar.

Por isso acho que tenho uma certa pena das garotas que vão de boné pra night, das garotas que vivem pra academia, das garotas que não tem perspectiva nenhuma. Eu vejo o meu reflexo nelas. O meu antigo, diga-se de passagem, reflexo.

CARALHO. E pensar que muitas delas viram peruas vazias que criam as filhas para serem iguaizinhas. Que tristeza. Isso é quase não viver. A vida tem tão mais a oferecer. A vida é tão linda aí fora.

Podem aplaudir, eu deixo.

Kali.
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terça-feira, 3 de maio de 2005

Ismália e Natália

Ontem, uma notícia triste, dentre tantas notícias tristes do dia-a-dia: uma menina de 17 anos se jogou do 11º andar do prédio onde morava, em Vitória, logo depois de chegar de uma festa, na noite de domingo. Natália, era seu nome. Natália da Costa Davel. O que se passava na cabeça dessa garota? Que valores era tinha como vitais? Ou seria apenas distúrbios psíquicos ou emocionais? Muito pouco para quem deu a vida por eles. Sempre que fico sabendo de uma notícia assim, não deixo de me lembrar de um poema. Talvez o mais belo já escrito. Eu já o publiquei aqui por duas vezes. Ismália, de Alphonsus de Guimaraens. Se você ainda não o leu, leia-o aqui. Se você já leu, leia-o de novo. Vale a pena ...e a emoção.

Natália rima com Ismália. Eu poderia fazer um poema para ela. Até cheguei mesmo a esboçar um ou outro verso, tendo como refência o poema de Guimaraens.

Falaria de de sua ânsia em subir ao céu, como Ismália.

Falaria de uma disputa ferrenha entre o céu e a Terra por Natália...

Falaria do peso insuportável que Natália carregava quando se lançou no espaço...

O que fez com que a Terra ganhasse a disputa...

Mas o poema não saiu. Morreu. Não alçou seu vôo.

Como Natália.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali