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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

Um post que nem vale a pena

Saiu notícia de que Luma de Oliveira deverá protagonizar uma nova versão de A Dama do Lotação, baseado no texto de Nelson Rodrigues.

O filme será dirigido por Neville de Almeida, que também dirigiu o original, com Sônia Braga no papel principal. Na trama, uma mulher recém-casada, que não consegue ter satisfação com seu marido, passa a buscar homens em ônibus para ter relações sexuais. Ele disse que escolheu Luma porque ela é uma mulher que deixa os homens de quatro.

Nem precisava falar. Homem burro não FICA de quatro, está SEMPRE de quatro.

Por aí você vê que o filme vai ser uma merda. Depois dizem que implico com cinema nacional. O pouco que eu sei de Nelson Rodrigues me diz que ele se preocupava com o perfil psicológico de seus personagens, suas taras, seus desvios de comportamento e não com a aparência física.

Tudo bem que o cinema do neorealismo italiano lançava mão do artifício de utilizar atores amadores para fazer na tela a mesma coisa que faziam na vida real. Usavam, por exemplo, pescadores para fazer papel de pescadores, trabalhadores para atuar como trabalhadores.

É uma técnica louvável que, bem feita, leva muito realismo e dramaticidade ao cinema, que vive disso.

Mas por que é que pra fazer o papel de piranha tinham que chamar a Luma?

Mau gosto.

Kali.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Mais um poema

Bem pequeno (espero que apenas na forma, não no conteúdo).


imagem: www.jeannordquistdolls.com/eyes.htm

O BRILHO DOS TEUS OLHOS DE VIDRO por kali

Você veio tão eufórica
Impetuosa
Vibrante
Coisa linda, contagiante.

Até fiquei meio inibido.
Nem ficaria,
Se soubesse que todo seu êxtase
Cabia inteiro num só comprimido.

Kali.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Um poema

Como quem não tinha nada pra fazer, fiz esse poema aí. Como é mesmo aquela frase? "O ócio é a ante-sala do capeta", não é isso?

 

POEMA CABRO por kali

Fiz um pacto com o diabo.
No alto do Monte Nhoso,
Bem no meio da meia-noite,
De uma noite à meia-lua.

Joguei nas mãos do dema
A minha alma desprezada
Em troca de ter nas minhas
A alma que um dia foi tua.

Então, quando eu morrer será levada
minha alma condenada
Para as terras assombradas
Das noites infindas sem lua.

Mas no viver será lavada
Minha alma iluminada
Por cabelos em cascata
Jorrando em ondas calmas
Que vêm detrás das têmporas tuas

Não me condenes, minha amada,
Não me critiques, desalmada,
Por eu prender a tua alma
A um corpo que perdeu a sua.

Não me comovem as tuas lágrimas
Que te caem desencontradas
Mas nunca desamparadas
Por uma boca trêmula de falar com o dema
Mas que agora é tua, toda tua.

Não me comovem essas lágrimas
Que caem acalentadas
Sobre este peito que te ama
Pois sem meu pacto macabro
Cairíam desalentadas
Atrás de quem as rejeitara,
No leito de uma rua.

Não me condenes, minha amada
Pois se salvasse minha alma
E no Éden ela chegasse
Diria em tanta luz:
"De que adianta isso tudo aqui
Se o corpo em que eu vivi
Não viveu junto de ti?"

Entenda, pois, meu amor,
O pacto danado que fiz à meia-lua.
Se vagará perdida pelo Hades
Um alma que um dia foi minha
Mais perdida estaria no paraíso
Uma alma que nunca fosse tua.

Entenda, meu amor,
Esse pacto feito à meia-lua.
Sorria, não deves cobrir-te de nada,
Muito menos de lágrimas
Que nele foi escrito: virás nua, toda nua.

Kali.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Alexandre, o pequeno

Desculpem a ausência, mas blogueiro também tem direito a uma folga, já que não recebe décimo-terceiro, não?

Estava pensando em falar de um filme que nunca irei assistir, só pelo que ouvi dele. Tão bom quanto a gente se gabar de ter visto um filme legal é a gente se gabar de não ter caído na besteira de ver um filme como esse. Uma boa economia de tempo e dinheiro. Principalmente tempo, pois este vc nunca mais recupera. Negócio seguinte, dois pontos.

Pelo que me contaram, dá para concluir que o diretor preferiu realçar os aspectos individuais e íntimos do herói macedônico. A história e as conquistas, que eram o principal, acabaram ficaram como pano de fundo para a viadagem de Alexandre. Nada contra homossexualismo no cinema. Isso ajuda a conscientizar e a combater os preconceitos etc etc. Mas retratar o homossexualismo da Grécia antiga com os olhos de hoje, com direito a toda frescuragem, pera aí! Primeiro, que o homossexaulismo na antiquidade era encarado como demonstração de virilidade masculina e não de masculinidade feminina. Era mais uma relação de domínio e de poder que de amor. Segundo, que o romantismo, na forma de juras de amor, como aconteceu no filme (pelo que me disseram), só apareceu no mundo séculos e séculos depois de Alexandre, O Apaixonado. Ver o passado com os olhos do presente é natural na maioria das pessoas. Mas para um diretor de cinema, isso é imperdoável. Oliver Stone, o nome da besta.

Outra coisa idiota foi apresentar o objetivo da conquista macedônica como o de levar a civilização, cultura e o conhecimento para povos ignorantes. Pó pará! O objetivo era simplesmente subjugar, dominar, vencer. Qualquer semelhança com o discurso de Bush não é mera coincidência. Aliás, coincidência demais se falar tanto em Alexandre, O Grande, por esses tempos, não acham? O Ocidente levando a democracia ao Oriente. Conquista do Iraque, Afeganistão...

Tudo bem que a Grécia era culturalmente muito adiantada, mas quem disse que a Pérsia era atrasada? Simplesmente foi o berço da civilização humana. E se os bombardeios americanos não as destruíram, eles ainda têm as provas disso tudo lá, até hoje.

Esse filme é tão ruim que deve ganhar algum Oscar. Não assisti, nem pretendo. Mas se vc quiser ver, pode ir. Eu deixo :)

Ah, não estou sozinho nessa opinião. Olhem aqui e aqui, por exemplo.

Só uma coisa eu perdi por não ter visto esse filme. Um garoto falando a seguinte frase quando Alexandre e Eféstion trocavam juras e olhares de amor: "Pô! Saí de casa para vim ver esse monte de fruta!" hahahaha.

Melhor foi o comentário de uma leitora (Dayane Isidoro): "Alexandra deveria ser o nome do filme, ou melhor, O Casamento do Meu Melhor Amigo." rsrsrs.

Kali.
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

Os últimos

Pronto! Essas três foram as últimas. Agora todas estão recuperadas. É só clicar. Coisas banais, nada de importante. Meros devaneios tolos a me procurar. Mesmo assim, espero que agrade.

Kali.
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Mais três

Das imagens que sumiram da relação aí do lado direito ==>
recuperei outras três, que são essas aí embaixo. Só faltam outras três agora.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali